Uma nova perspectiva para o rock’n'roll…

08:30

Por: Ingrid Natalie


Apenas 18 anos e já um empreendedor de mão cheia. Conversamos com Eduardo Galdin o idealizador do Phoenix Live Project 2010, um projeto que dará uma chance a bandas novas e realmente comprometidas com rock mostrarem seu trabalho. Assim com a Fênix resgatar a verdadeira identidade do rock.  Vamos conhecer um pouco mais dessa nova idéia e do seu maior engajador.


FRS: Como nasceu o projeto Phoenix 2010?


Edu: Começou com uma questão que eu tinha na cabeça, de como iria promover bem o trabalho da minha banda. Eu vi que se eu fosse pelo mesmo caminho que muitas bandas estão indo, eu só ia mais uma vez encher os donos das casas de dinheiro, e não ia surtir nada para minha banda. Iríamos tocar e tocar, até desistir. Então comecei a pensar em uma forma de como eu iria por um caminho diferente. E que caminho seria esse. Então veio a idéia:


"Se não tem oportunidade, criarei a oportunidade"


Criei um projeto que vai promover eventos diferentes de todos os outros. Um projeto único. Se não dá para progredir com a cena atual, terei que mudar a cena. É difícil, mas depois de dois anos trabalhando com música, decidi fazer isso.


FRS: E qual a base principal do projeto? De qual forma ele será realizado?


Edu: Ainda haverá algumas mudanças, ainda tem algumas decisões a serem tomadas. Mas a base é colocar bandas que se encaram como uma empresa, bandas que vão fazer de tudo para conquistar mais público, e que vão ajudar o projeto a fluir, não adianta para eu colocar bandas que acham que é só chegar, tocar, e não tem que divulgar nada. Então, estou definindo uma quantidade de público que a banda tem que levar. Não quero nada do dinheiro dos ingressos. Isso é para a banda. Só quero pessoas no projeto.


Já teve pessoas com quem conversei, que falaram quem não conseguiriam levar nem 20 pessoas, mesmo o evento sendo só em outubro. Isso é realmente de alguém que não trabalha com música. E não leva sua banda como empresa. Se você tem uma empresa, você trabalha bastante nela, perde horas do dia. Se você tem uma empresa, você vai investir em propaganda, tem muitas bandas que não pensam nisso.


Algo importante para se citar do projeto, é que ele vai contar com bandas profissionais, que entendam realmente a música como profissão, não uns garotos que se animaram com um projeto que pagará bem, mas acham que só tem que tocar, não fazer nada para trazer e manter seu público. E também, outra coisa importante, é que não vamos obrigar ninguém a tocar cover de nada. A intenção é mostrar para a galera que existem bandas novas.


FRS: Falando em ídolos, quais são suas influências musicais?


Edu: André Matos, ex-Angra, ex-Shaman, e agora na carreira solo. Michael Kiske, ex- Helloween, agora no Unisonic. Michael Sweet do Stryper. Axl Rose, não pela técnica, mas pela atitude contagiante e estilo. Bruce Dickinson também como frontman é um ídolo meu.


FRS: Quem mais está envolvido no projeto?


Edu: Fernando Laruccia (Web Designer), Bruno Rosas (baixista da banda Street Of Sin), entra como apoiador do projeto e também tem o João Marcos, que é um guitarrista com o Rock na veia, que quando ficou sabendo deste projeto, se esforçou ao máximo para divulgá-lo.


FRS: O projeto vai dar seu ponte pé inicial com o festival no Café Aurora em São Paulo?


Edu: É, Vai virar algo concreto. Já deu um ponta pé inicial, sendo ligeiramente aprovado pelo pessoal do rock na net, e ganhando muitos membros nas duas primeiras semanas. Mas no Café Aurora ele vai ter realmente sua inauguração.


FRS: Como está sendo feita a seleção das bandas pro evento dia 17/10?


Edu: Então, estou conversando com muitas bandas, para achar bandas no perfil que conversamos mais acima. Estou procurando bandas que levem público. E também, vou estabelecer do segundo evento, para frente, um padrão de qualidade do projeto. Só bandas com condições de explodir. Uma dica importante para o pessoal: Quero abrir oportunidades para músicos profissionais. Mas se o músico não souber ser profissional, esquece...


 


FRS: Você é guitarrista e professor de canto, a música sempre foi parte de você?


Edu: Comecei a trabalhar depois da perda da minha mãe. Foi do nada, mas ao invés de usar isso como desculpa para o fracasso, eu decidi que alcançaria meus sonhos, para honrar o que ela foi pra mim! Ai me matei de estudar por um tempo, para alcançar um nível mais alto do que eu estava, e fui procurar emprego em escolas de música. Obtive um sim logo na primeira e segunda tentativa, o que foi muito gratificante, e definiu as duas escolas que dou aula até hoje.


 ara ficar mais por cima sobre o Phoenix Live Project participe da comunidade no Orkut:


http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=103916459


Para contatos no MSN: edu_galdin@hotmail.com


Blog:  http://www.edugaldinofficial.blogspot.com/


Twitter:  http://twitter.com/edugaldin

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7 comentários

  1. otima entrevista!!!!!! Realmente estou torcendo pra esse projeto dar certo!!!! GO PHOENIX!!!!!!!!!!!!

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  2. Um projeto sensacional que nós temos MUITO orgulho em apoiar!
    =)

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  3. Não vender ingressos e estipular uma quantidade mínima de pessoas que cada banda tem que levar da na mesma, o lucro da casa acaba e de quem organiza acaba sendo maior, e se por acaso uma banda levar 10 pessoas a menos??....Ela vai ter que pagar por esses “espaços” vagos??.....Ou vai ser reduzido o tempo de palco??
    A melhor forma de tocar em algum lugar é correr atrás, ir às casas e conversar com o organizador, negociar, muitas casas aceitam a proposta de a banda tocar com o acordo de a banda fazer a divulgação do local, ninguém sai perdendo. Receber para tocar é questão de tempo e força de vontade.
    Esses caras que estão destruindo o cenário da musica hoje, qualquer banda que levar a família pra assistir um showzinho medíocre vai poder tocar e conseqüentemente tirando a possibilidade de uma nova banda boa aparecer.

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  4. Amigo, o dinheiro dos ingressos, é da banda, não tem que dar nada para a casa, isso já é uma diferença.
    Apenas falo do público, porque realmente, a banda tem que divulgar seu trabalho, e criar seu público, como qualquer projeto no começo, não temos fluxo de caixa o bastante para pagar bem uma banda que não leva uma pessoa, e não nos da nenhum retorno, eu por exemplo, em apresentações minhas cobro um valor, mas dou o retorno para a casa, em divulgação, levo público para a casa. Estou cuidando para que não seja apenas bom para a casa, mas seja bom para a banda.
    Porém também não pode ser apenas bom para a banda, que não tem o cuidado de divulgar que vai fazer um show, enquanto a casa e o projeto só vão ter gastos sem nenhum retorno, quero deixar igual pra todos, não inverter as posições, bandas e casa tem que lucrar honestamente, aconselho você a prestar mais atenção na proposta.
    E só para deixar claro, sou eu que organizo, só vou lucrar com o show da minha banda, assim como todos os integrantes de bandas que vão participar...
    Fiz esse projeto para abrir caminho para a minha e outras bandas terem mais espaço, então, também te aconselho a não falar o que não sabe, ou me explique como acha que eu vou lucrar mais fazendo isso...
    Bem, está explicado, se quiser conversar mais a respeito me add no orkut.
    Obrigado pela opinião.
    Abraços galera.

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  5. Transformar as bandas em empresa é bizaro,tem que chega
    e derruba esses monopolizadores capitalistas,tipo no futuro fazer acordo de lucro ipocrita com essa gentalha,discordo;
    tem mesmo que tira dinheiro da bunda desses
    sangue-sugas dos artistas (risos).

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  6. [...] E se você ainda não leu a entrevista com o Eduardo Galdin sobre o Phoenix Live Project confira aqui. [...]

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  7. [...] entrevista mais lida foi: “Uma nova perspectiva para o rock’n’roll”…com Edu [...]

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