Boulevard des Lumière

08:57

Por: Laura (@Yoko_FRS)

Boa tarde 38 leitores esperamos que sejam mais e sim roubei da Nanda! Se vocês ainda não estão dormindo depois do almoço e querem se distrair, aqui temos mais uma entrevista pra vocês! Conheçam mais uma banda juizdeforana com muito potencial pra animar sua tarde!!!


A banda Lumière está desde 2009 na luta, em seu repertório já passaram covers de Gram, Libertines, Mutantes, Chuck Berry, Cachorro Grande, mas a banda mostrou seu grande talento com suas canções próprias e conquistou ainda mais público! Acompanham nossa entrevista com o grupo:



FRS - Vocês começaram como banda que tocava apenas covers. Quando vocês começaram a pensar em músicas próprias?


“No início da banda, queríamos primeiro ter um número bom de covers para poder fazer um show completo, não pensávamos em próprias e queríamos ter um estilo firmado. Com o passar do tempo, dos ensaios e dos shows, aos poucos ensaiávamos uma própria ou outra. Quando a coisa começou ficar mais séria e todos estavam animados é que as primeiras próprias saíram, até gravamos algumas de forma caseira, mais foi no inicio de 2010 que decidimos investir em próprias e gravar algo com uma boa qualidade.”


FRS - Como foi a recepção do público a essas músicas próprias?


“Foi excelente. Na verdade, a resposta às músicas próprias foi até melhor do que às covers. As pessoas chegavam a cantar os refrões antes mesmo de gravarmos. Isso demonstrou para nós que estávamos no caminho certo.”


FRS - E como vocês chegaram a esse nome “Lumière”?


“Depois de uma semana discutindo nome, o Gustavo (guitarrista) lançou a idéia "Lumière" em menção aos Irmãos Lumière.”



FRS - Como foi/é o processo de composição das músicas?


“O Gustavo (guitarrista) é quem escreve a letra e já vem com uma noção básica da melodia e grava uma base em voz e violão. A partir disso, todos têm a responsabilidade de criar os arranjos em cima dessa base. Ensaiamos algumas vezes só com as guitarras e baixo, outras vezes com todos os integrantes e a música está pronta.”


FRS - Quais são as principais influências de vocês?


“A base da banda são músicas animadas, procuramos isso no rock n’ roll dos anos 50, complementando com alguns indie rock. Essa mistura dá um excelente resultado nos shows, a galera curte da primeira a última musica, e isso de certa forma deu uma identidade para a banda.”



FRS – A banda participou do festival “Bandas Novas” e ficaram em segundo lugar. Contem pra gente como foi essa participação e quais as mudanças pra banda após esse resultado tão bom.


“Toda banda tem uma fase que é mais difícil, e essa foi uma fase difícil para nós. Nós não tínhamos mais shows marcados, e precisávamos fazer shows. Ainda por cima, perdemos um vocalista durante a competição e o baixista tinha anunciado que iria sair. Nos inscrevemos no Festival como uma oportunidade de aparecer. Tinha várias bandas de metal, daquele tipo que fica fazendo milhões de solos de guitarra. O público, praticamente headbangers e hardrockers – nada a ver com a gente. Então, foi uma barra, mas que uniu a gente. Saímos com a idéia de ter, em 2010, um ano melhor do que 2009 – e graças ao nosso esforço, conseguimos.”


FRS – O grupo pensa em mudar de cidade pela carreira musical?


“Sim, mas é um plano de longo prazo. Durante a divulgação do material, percebemos muita receptividade à nossa música pelo pessoal do sul do Brasil. Por outro lado, São Paulo também parece ser um ótimo lugar. Mas só mudaremos quando tivermos condições para tal.”


FRS – O que acham da situação da música atualmente?


“Horrível. Nunca o som foi tão vazio, o que é triste. Muitas bandas, e não há nenhuma proposta diferente. Na música, você tem que envolver as pessoas, e sinceramente vemos poucas bandas boas. Tem o Canastra, o Móveis, o Rock Rocket, Vivendo do Ócio entre outras.....As poucas bandas boas que surgem desaparecem - Mas a maioria toca Foo Fighters perfeitamente, mas não tem nada pra dizer.”



FRS – Como foi o processo de gravação do EP “A Mulher do Capitão”?


“Nós gravamos com o Rodrigo Itaboray, no Studio Metropolis. Foi uma gravação por canais. O processo de gravação foi bem rápido, porque a gente teve uma ótima pré-produção. A pós-produção foi um pouco mais demorada, porque fomos bastante exigentes quanto a timbres. Nós não aceitamos nada menos do que o perfeito. E é com isso que queremos (e chegamos) ao público.”


FRS - Vocês têm previsão de um CD?


“O CD está em pré-produção. Temos cerca de 40 músicas e estamos peneirando, para fechar um repertório de 10 ou 11 faixas. A partir daí, vamos buscar recursos para financiar o CD. Se não conseguirmos os recursos, devemos priorizar os singles.”


FRS - Quais são os próximos compromissos da banda?



“Nós vamos fazer as fotos oficiais e recebemos um convite para a produção de um videoclipe, de uma música que ainda não foi lançada, chamada “Branquinha”, que pode ser que vire single. Quanto a shows, recebemos vários convites de produtores daqui e de outras cidades para depois do carnaval, mas ainda estamos organizando a nossa agenda e estudando as possibilidades.”


Grupo:


Gustavo Araújo - guitarra e vocal


Henrique Rodrigues - guitarra


Gustavo Gomes - baixo


René Eberle - bateria


Para conhecer mais:


www.twitter.com/bandalumiere
www.myspace.com/lumierebr
www.youtube.com/lumiererock
www.fotolog.com/lumierebr

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