Simon Mitchell do Young Guns diz que está animado para tocar no Brasil
15:53"Brasil, é definitivamente o país que estamos mais animados em tocar". Foto: Facebook Oficial |
Texto: Ingrid Natalie (@ingridnatalie)
Bastou o single "Bones" do Young Guns chegar ás rádios brasileiras para que banda se tornasse um sucesso instantâneo por aqui. O número de fãs brasileiros cresceu e tanto que isso fez a banda agendar uma data no festival Next Generation Fest 3, organizado pela produtora Web Rockers nos dias 27 e 28 de julho no Espaço das Américas em São Paulo.
Assim como tudo na vida, nada veio fácil pra eles e o grupo precisou batalhar bastante para alcançar a posição em que está hoje. Young Guns surgiu na cidade Buckinghamshire na Inglaterra em 2003 e conta na sua formação atual Gustav Wood (vocal), Fraser Taylor (guitarra), John Taylor (guitarra), Simon Mitchell (baixo) e Ben Jolliffe (bateria). O quinteto tem um EP intitulado "Mirrors" (2009) e dois álbuns de estúdio, o "All Our Kings Are Dead" (2010), feito na própria gravadora a Live Forever, e "Bones" (2012). Aliás, uma das curiosidades da gravação deste segundo álbum é que a banda viajou até a Tailândia pro estúdio Karma Sound.
Outro marco importante para a banda inglesa foi dividir o palco com nomes importantes como All Time Low e incluir no currículo participações no Download e Reading Festival, os dois festivais de rock mais aclamados no Reino Unido. Sobre os shows nos grandes festivais o baixista Simon Mitchell revela, "Quando fizemos o primeiro show em uma pequena tenda no Download, em 2008, nós literalmente sentimos que tínhamos conseguido! Eu só me lembro de ser muito divertido". Ele também contou mais detalhes sobre a expectativa que a banda está sentindo em desembarcar em solo brasileiro pela primeira vez.
FRS - Conte-nos um pouco sobre o começo do Young Guns. Como vocês se conheceram e montaram a banda?
SM: Todos na banda, exceto o Gus, cresceram na mesma área. Nós todos estávamos em várias bandas diferentes, mas que tocavam na mesma região, então foi assim que todos nós conhecemos. John conheceu Gus através de um amigo em comum e, em seguida, estudaram juntos na Universidade e apresentou Gus ao nosso grupo de amigos. Na época, estávamos todos um bocado entediado das bandas que estávamos participando então decidimos nos reunir e formar uma nova banda, que se tornaria o Young Guns. Depois de várias mudanças de formação e estilo nós estabelecemos este line-up quando eu entrei no início de 2008.
FRS - Como é que o nome de "Young Guns" surgiu?
SM: O nome surgiu a partir de uma noite de bebedeira de um amigo nosso e ex-guitarrista da banda. Na época, nós estávamos em um estilo totalmente diferente, musicalmente e o nome parecia se encaixar perfeitamente. Nenhum de nós é fã do nome agora, mas parecia ter ficado e é apenas um nome no final das contas!
FRS - Vocês gravaram o primeiro álbum, "All Our Kings Are Dead" em sua própria gravadora. Por que vocês tomaram essa decisão?
SM: Parecia a coisa certa a fazer no momento, foi certamente a melhor das poucas opções que tivemos naquela época. Naquela altura, nós tínhamos lançado apenas um EP que nós mesmos também lançamos. Tivemos algumas ofertas iniciais, quando o álbum foi feito, mas nós decidimos que o lançamento seria através da nossa própria gravadora, mas a distribuição seria por uma empresa britânica chamada PIAS. Foi de longe a melhor opção, e funcionou muito bem para nós.
FRS - O processo de gravação de "Bones" começou no estúdio Karma Sound, na Tailândia, a banda foi de alguma forma influenciada pela cultura asiática?
SM: Oh, com certeza. Nós não tínhamos nenhuma expectativa real fora a animação de ir para a Tailândia pela primeira vez com a prioridade de gravar lá. Nós tínhamos a maior parte do álbum escrita, mas deixamos algumas músicas abertas à experimentação, enquanto estávamos no estúdio. Também estávamos abertos a experimentar novos sons e idéias e colocá-las em prática, enquanto tocávamos as músicas no estúdio. Eu acho que este é o momento onde o ambiente teve maior interferência.
Nós, muitas vezes pegávamos uma ou duas garrafas do rum local e que iria nos abastecer para a maior parte do processo de gravação. A atmosfera do estúdio estava realmente animada e relaxada e nos permitiu a não nos distrair com as pressões que frequentemente aparecem com a gravação de um álbum.
Nós, muitas vezes pegávamos uma ou duas garrafas do rum local e que iria nos abastecer para a maior parte do processo de gravação. A atmosfera do estúdio estava realmente animada e relaxada e nos permitiu a não nos distrair com as pressões que frequentemente aparecem com a gravação de um álbum.
Pra começar como nós vivemos no complexo onde o estúdio foi construído, nós não precisamos viajar, de modo que tirou o estresse de viagem que tivemos no álbum anterior, que foi gravado no leste de Londres. Embora não fomos influenciados diretamente pela cultura "asiática", nós certamente fomos influenciados por nosso meio ambiente descontraído em que estávamos, longe de casa.
FRS - Download e Reading foram alguns dos festivais nos quais vocês tocaram. O que vocês pensaram quando você perceberam que tocaram nos maiores festivais do Reino Unido?
SM: Antes de nossa primeira aparição no Reading Festival, em 2010, já tínhamos tocado no Download algumas vezes. Quando fizemos o primeiro show em uma pequena tenda no Download, em 2008, nós literalmente sentimos que tínhamos conseguido! Foi a nossa primeira experiência em tocar em um prestigiado e conhecido festival de rock - um que sempre quisemos tocar quando estávamos crescendo. Eu só me lembro de ser muito divertido, e pela primeira vez ter um motivo para estar no festival além de ver outras bandas e se embebedar - o que, é claro que ainda estamos totalmente envolvidos.
Reading Festival, em 2010, foi muito divertido. Nos convidaram para abrir o palco principal, e além da pura emoção e alegria que não somente tivemos a oportunidade de finamente tocar no Reading (um festival que religiosamente íamos todos os anos desde que éramos crianças), fomos convidados para abrir o palco principal! Insano. Eu acho que por estar acostumado a tocar em muitos shows, o aspecto de nervosismo rapidamente desaparece e é substituído por pura excitação, no entanto isso não se aplica a esta ocasião de sorte. Momentos antes de irmos a nossa primeira experiência determinante na carreira, eu vomitei, o que não nunca aconteceu antes, mas uma vez que subimos ao palco foi a melhor coisa que já fizemos.
Reading Festival, em 2010, foi muito divertido. Nos convidaram para abrir o palco principal, e além da pura emoção e alegria que não somente tivemos a oportunidade de finamente tocar no Reading (um festival que religiosamente íamos todos os anos desde que éramos crianças), fomos convidados para abrir o palco principal! Insano. Eu acho que por estar acostumado a tocar em muitos shows, o aspecto de nervosismo rapidamente desaparece e é substituído por pura excitação, no entanto isso não se aplica a esta ocasião de sorte. Momentos antes de irmos a nossa primeira experiência determinante na carreira, eu vomitei, o que não nunca aconteceu antes, mas uma vez que subimos ao palco foi a melhor coisa que já fizemos.
SM: Até mesmo ser considerado para tocar no festival é uma honra em si, e muito menos todas as bandas que nós vamos dividir o palco. Será nossa primeira experiência do Brasil, e só isso é algo que estamos mega animados. Fomos lentamente deixando nossa marca na América do Norte, embora seja seguro dizer que ainda é o começo em nossa carreira americana, mas desde que nós estivemos em turnê temos recebido um monte de mensagens positivas das pessoas do Brasil, todos ansiosos para a nossa vinda ao seu país, que é algo que nunca tivemos antes. O apoio das emissoras de rádio brasileiras, sem dúvida, ajudou a levantar a consciência da nossa banda - então por isso nós somos extremamente gratos!
FRS - Young Guns já tocou com All Time Low. Vocês estão preparando algo especial para o Next Generation Fest?
SM: Nós conhecemos os caras do ATL muito bem, obviamente a partir turnê conjunta no Reino Unido, Europa e Austrália e em alguns festivais onde tocamos juntos. Eles são ótimos caras, e nós tivemos alguns momentos incríveis juntos na estrada. Até a hora do Next Generation Fest chegar, podemos estar tocando uma nova música ou duas, dependendo de quão preparados estivermos, mas isso é certamente o objetivo! Fora isso, vamos tocar o mais pesado que já tocamos para nosso primeiro público brasileiro!
FRS - Como esta é a sua primeira vez no Brasil, todo mundo quer saber. O que vocês esperam do público brasileiro?
SM: Muita gente bonita, toda bronzeada e saudável no meio da multidão e provavelmente rindo de cinco pastosos caras ingleses brancos completamente queimados de sol tocando na frente deles!
Todo mundo que fica mandando mensagens pra nós no Facebook e Twitter parecem muito empolgados pela nossa vinda. Fora as mensagens legais que estamos recebendo, estamos indo sem expectativas, apenas muitas surpresas agradáveis, felizmente.
A galera que está falando com a gente parece realmente grata por bandas internacionais virem e tudo o que ouvimos são ótimas coisas de amigos ou até mesmo bandas que estiveram lá no passado, por isso não poderíamos estar mais animados. Brasil, é definitivamente o país que estamos mais animados em tocar, e finalmente estamos conseguindo.
Todo mundo que fica mandando mensagens pra nós no Facebook e Twitter parecem muito empolgados pela nossa vinda. Fora as mensagens legais que estamos recebendo, estamos indo sem expectativas, apenas muitas surpresas agradáveis, felizmente.
A galera que está falando com a gente parece realmente grata por bandas internacionais virem e tudo o que ouvimos são ótimas coisas de amigos ou até mesmo bandas que estiveram lá no passado, por isso não poderíamos estar mais animados. Brasil, é definitivamente o país que estamos mais animados em tocar, e finalmente estamos conseguindo.
Assista ao vídeo do single "Bones":
Aonde encontrar a banda:
Facebook: http://www.facebook.com/younggunsuk
Twitter: https://twitter.com/YoungGunsUK
Informações completas sobre os dois dias do Next Generation Fest 3 em São Paulo:
Data: 27/julho/2013 (sábado)
Bandas: ALL TIME LOW - 3OH!3 - YOUNG GUNS - THERE FOR TOMORROW.
Local: Espaço das Américas – Rua Tagipuru, 795, Barra Funda – São Paulo – SP.
Horários: Abertura da casa 14hrs – shows de 17hrs às 23hrs.
Ingressos: a partir de R$ 90,00 (válido para 1 dia * meia-entrada) e a partir de R$ 160,00 (válido para os 2 dias * meia-entrada).
Pontos de Venda de Ingressos em SP: Flame Store – Av. São João, 439 – Galeria do Rock – 2º Andar – São Paulo | Sick ‘n’ Silly - Alameda Jaú, 1529 – Jardins – São Paulo | Chilli Beans - Rua Carlos Weber, 654 – Vila Leopoldina – São Paulo.
Venda de Ingressos online: https://ticketbrasil.com.br/festival/ngf3
Informações: http://www.webrockers.com.br/ngf3
Classificação: 12 anos.
Data: 28/julho/2013 (domingo)
Bandas: 3OH!3 - ALL TIME LOW - BREATHE CAROLINA - ROCKY LOVES EMILY.
Local: Espaço das Américas – Rua Tagipuru, 795, Barra Funda – São Paulo – SP.
Horários: Abertura da casa 14hrs – shows de 16h30 às 22h30.
Ingressos: a partir de R$ 90,00 (válido para 1 dia * meia-entrada) e a partir de R$ 160,00 (válido para os 2 dias * meia-entrada).
Pontos de Venda de Ingressos em SP: Flame Store – Av. São João, 439 – Galeria do Rock – 2º Andar – São Paulo | Sick ‘n’ Silly - Alameda Jaú, 1529 – Jardins – São Paulo | Chilli Beans - Rua Carlos Weber, 654 – Vila Leopoldina – São Paulo.
Venda de Ingressos online: https://ticketbrasil.com.br/festival/ngf3
Informações: http://www.webrockers.com.br/ngf3
Classificação: 12 anos.
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