- 19:40
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Por: Ingrid Natalie (@ingridnatalie)
Quando se fala em surf music provavelmente os primeiros artistas que surgem na mente são Sublime e Jack Johnson, mas em torno de seis anos um músico havaiano vêm se tornando um verdadeiro fenômeno do estilo. Estamos falando do sucesso de Sasha Makia Spiller-Reiff mais conhecido Sashamon que dominou as rádios do Hawaii e agora invade os Estados Unidos com suas músicas.
Sasha lançou em 2011 o seu primeiro álbum intitulado "One Day Maybe". O talentoso músico gravou todos os instrumentos no primeiro trabalho, incluindo cavaquinho, guitarra, baixo, teclado e bateria. Se você aprecia um som suave, daqueles que ao fechar os olhos você já se imagina na praia, recomendamos que ouça as canções "Japanese Squeeze", a romântica "Necta (Butterfly)" e a reflexiva "Peaceful Vibration"
O multi instrumentista havaiano retorna ao Brasil para uma série de shows. Dentre algumas das cidades escolhidas para turnê estão Maresias, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo. Ele irá unir forças com o guitarrista norte-americano Isaac Kamaile Jr e os brasileiros Mauricio Nassar (baixo) e Marcelo Nassar (bateria).
Durante turnê dele no Brasil, Sasha conversou conosco. Veja a entrevista abaixo:
Sashamon durante show no dia 16/01 em Florianópolis. Foto: Rodrigo Melleiro |
Sashamon: Honrado. Imagino que esses são dois tipos diferentes de artista. Tenho certeza de que compartilhamos visões e sonhos semelhantes.
FRS: A maneira de ouvir música mudou ao longo dos anos. Mas e sobre o processo de composição? Você acha que isso também mudou?
Pessoas diferentes escrevem maneiras diferentes. Para mim, ter a capacidade de gravar em casa ajudou a minha composição, porque eu podia ouvir minhas idéias e aperfeiçoar / refazer. Eu também poderia ter mais tempo para escrever o que eu ouvia na minha cabeça. Agora, muitas canções são feitas por um produtor e um cantor. Ou a banda e cantor. Cantores / compositores são mais raros.
FRS: Que tipo de compositor é você? Quando você tem uma ideia para uma música, você acorda no meio da noite para terminar a canção?
Eu acho que é bom para se concentrar no foco da música se isso faz algum sentido? Como escrever a partir do título da canção. Espero escrever mais. Eu tendem a ser muito mais crítico. Tipo eu tenho um refrão que eu sonhei. Acordo e começo a tentar descobrir isso. Espero terminá-lo em breve.
FRS: Você poderia nos dizer quando você começou a surfar e como o esporte tem influenciado a sua música e personalidade?
Comecei bodyboard aos dez anos de idade. Surfar em torno dos 12. Não sei como estar no oceano influenciou minha música. Mas pegar ondas me faz feliz. A música é de ondas sonoras. Talvez a vida seja como andar numa onda e assim é a música. Melhores ondas são mais divertidas.
FRS: Como você descreveria a atmosfera criada por suas músicas?
Meu CD caseiro é meloso e instigante, pensei em provocar com algumas melodias simples e groove. O nosso som ao vivo tem maior energia. Estou esperando para capturar o som em estúdio em breve.
Assista o clipe da música Japanese Squeeze:
FRS: O que você está planejando para sua turnê brasileira neste momento?
A banda está soando phat. Tem um guitarrista incrível que eu trouxe de Molokai. Vamos entregar o nosso melhor. Tivemos algumas boas pistas de dança nesta turnê e esperando para maior e melhor em um futuro próximo.
As próximas apresentações serão:
30/01 – Teatro Odisséia – Rio de Janeiro/RJ
31/01 – TBA
01/02 – Via Marquês – São Paulo/SP
05/02 – Ambiental Bar – Curitiba/PR
06/02 – John Bull – Florianópolis/SC
07/02 - Pico da Tribo – Praia do Rosa/SC
08/02 – TBA – Londrina/PR
Site oficial: http://www.sashamon.com
As próximas apresentações serão:
30/01 – Teatro Odisséia – Rio de Janeiro/RJ
31/01 – TBA
01/02 – Via Marquês – São Paulo/SP
05/02 – Ambiental Bar – Curitiba/PR
06/02 – John Bull – Florianópolis/SC
07/02 - Pico da Tribo – Praia do Rosa/SC
08/02 – TBA – Londrina/PR
Site oficial: http://www.sashamon.com
- 14:39
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Boa noite a todos os mocinhos e mocinhas do roque que estão esperando alguma coisa de um sábado a noite! Seus problemas acabaram! Eis aqui o clipe escolhido da semana que vocês tanto esperaram, que éééééééééééééé...
- 17:07
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Por: Karen Batista
É uma tendência do ser humano fazer comparações – é parte do nosso processo cognitivo buscar referências no conhecido para entender o desconhecido. E embora talvez facilite apresentar o trabalho dos alemães do Maerzfeld ao público brasileiro comparando-os ao Rammstein – seus compatriotas mais aclamados aqui em nosso país e que são homenageados pelos próprios integrantes do Maerzfeld em sua banda tributo Stahlzeit – não seria justo com o sexteto bávaro que pode ter até menor expressão mas não menor genialidade.
Formada em 2011, a banda lançou há poucos dias seu segundo álbum, “Fremdkörper”, e tem recebido elogios da imprensa musical especializada alemã. Não é para menos. A banda oferece o melhor do metal industrial, com os vocais sombrios de Heli Reissenweber, as guitarras pesadas e cortantes de Mike e Matthias Sitzmann, os arranjos ao mesmo tempo peculiares e sofisticados de teclado (ou mesmo piano e acordeon) de Thilo Weber, e o peso e ritmo mesmerizantes do baixo de Bora Öksüz e da bateria de Michael Frischbier (na formação atual; anteriormente a banda contava com o guitarrista Roland Hagen, o baixista Samir Elflein e o baterista Thomas Buchberger) em canções com letras baseadas em experiências reais dos integrantes ou em histórias não menos reais de sofrimento mas sem fazer da apelação para um circo de bizarrices, letras de sentido obscuro, efeitos pirotécnicos ou trejeitos obscenos seu diferencial – e aqui mesmo que as comparações com o Rammstein tornam-se injustas.
A arte do Maerzfeld coloca-se a serviço da empatia, e não do mero espetáculo, ainda que possa criar alguma controvérsia – por exemplo, a faixa que dá título ao álbum e que embala o primeiro videoclipe do atual trabalho, “Fremdkörper” (em português, “corpo estranho”) aborda o tema da transexualidade; embora em nossa sociedade este ainda seja um tema tabu, a poesia do frontman Heli Reissenweber – que também é o autor de todas as letras da banda – o faz de forma tão sensível e direta que é praticamente impossível não compreender o drama de quem sente-se aprisionado em um corpo que não representa sua natureza; e o videoclipe dirigido por Johannes Schiffelholz reflete a mesma sensibilidade e franqueza na abordagem do assunto.
É difícil apontar “destaques” dentre as faixas – todas são marcantes à sua maneira, desde a crua “Maerzfeld”, passando pela a sensual e sombria “La Petite Mort”; a dançante “Tanz für mich”, um flerte com uma sonoridade mais pop que completamente contrasta com a tristeza e a solidão do Eu Lírico; “Kopfschuss” e “Fleisch Im Fleisch” que relembram bastante a sonoridade do Rammstein; e finalizando com a melancolia e o pesar de “Der Letzte Sommer”, para apontar apenas algumas.
O álbum “Fremdkörper” assim como o antecessor “Tief” (de 2012) não são distribuídos no Brasil mas podem ser adquiridos no iTunes, assim como uma amostra de todas as músicas pode ser conferida no Soundcloud da gravadora.
ENGLISH VERSION
We human beings tend to make comparisons as part of our cognitive process – we search references in the known to understand the unknown. And while perhaps it's easier to introduce the work of the German band Maerzfeld to the Brazilian audiences comparing them to Rammstein – their most acclaimed compatriots here in our country and that to whom the Maerzfeld members themselves pay homage with their tribute band Stahlzeit – it wouldn't be fair with the Bavarian sextet that might be less famous but not less brilliant.
The band was formed in 2011 and released a few days ago its 2nd album “Fremdkörper” and has received praise from the specialized music press in Germany. And it's understandable. The band offers the best of the industrial metal sound, with the dark vocals of Heli Reissenweber, the heavy and sharp guitars of Matthias and Mike Sitzmann, the peculiar yet sophisticated keyboards (or even piano and accordion) of Thilo Weber, the mesmerizing weight and rythym of Bora Öksüz's bass and Michael Frischbier's drums (in the present line-up; in previous incarnations, the band counted with the guitarist Roland Hagen, the bassist Samir Elflein and the drummer Thomas Buchberger) in songs with lyrics based in the members' real experiences or in not less real stories of suffering. Yet this is done without resorting to a freakshow-like spectacle, obscure lyrics with cryptic meaning, pyrotechnic effects or obscene antics as their gimmick – and it's precisely here where the comparisons between Maerzfeld and Rammstein become remarkably unfair.
Maerzfeld's art is poignantly empathic, even though it still bears potential for controversy – for instance, the track that names the album and that was made into the first video of the current work, “Fremdkörper”, approaches the theme of transexuality; even though it's still a taboo theme in our society, the poetry of frontman Heli Reissenweber – who is the author of all the Maerzfeld's lyrics – do this in a way which is so sensitive and straightforward that it's impossible to not understand the drama of the ones who feel imprisoned into a body that doesn't represent their true nature; and the video directed by Johannes Schiffelholz reflects the same sensitivity and frankness in approaching the subject.
It's hard to point out “highlights” in this album as all the tracks are remarkable in their own way, from the crude “Maerzfeld”, passing by the sultry and shady “La Petite Mort”, the dancing “Tanz für Mich”, a flirt with a surprisingly pop beat which greatly contrasts with the sadness and loneliness of the Lyric I; “Kopfschuss” and “Fleisch Im Fleisch”, which are quite reminiscent of Rammstein's sound; and ending with the melancholy and grief of “Der Letzte Sommer”, just to mention a few.
The “Fremdkörper” album, as well as its predecessor “Tief” (of 2012) aren't distributed in Brazil but can be acquired at the iTunes store as a sample of all the tracks can be listened to at the recording company's Soundcloud profile.
- 07:43
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Boa 'quase-meia-noite' a todos os mocinhos e mocinhas do roque que sentiram a minha falta nesta eternidade toda que eu fiquei fora...Sério, preciso que alguém me belisque, porque até agora não tô acreditando que tô conseguindo escrever aqui!
Espero que os senhores tenham sobrevivido á todas as infâmias de fim-de-ano, principalmente do 'pavê-pacumê' que seu tio provavelmente soltou na hora da ceia das festas!
E o clipe escolhido da semana para comemorar o meu retorno éééééééééééé...
Espero que os senhores tenham sobrevivido á todas as infâmias de fim-de-ano, principalmente do 'pavê-pacumê' que seu tio provavelmente soltou na hora da ceia das festas!
E o clipe escolhido da semana para comemorar o meu retorno éééééééééééé...
- 17:50
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