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Daniel Johns está de volta! O músico australiano de 35 anos lançou um novo single esta quinta-feira, 29/01, oito anos após o hiatus indeterminado do Silverchair, banda da qual fez ele ganhar vários fãs. A música chama-se "Aerial Love" e transita em estilos bem diferentes do que ele costumava fazer com a sua banda em meados dos anos 90. Se você aprecia soul music e elementos eletrônicos, certamente irá gostar desse novo trabalho de Johns.
A produção desse single ficou encargo de Joel Little, que também trabalhou com Lorde na composição do mega-hit "Royals". Ouça e conte-nos sua opinião!
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Dave Grohl e Nate Mendel durante apresentação em São Paulo, 23/01/2015 |
Foo Fighters encanta público paulista com show de duração de 3 horas ininterruptas
Por: Ingrid Natalie (twitter: @ingridnatalie)
Dave Grohl poderia ter desistido da música após o fim do Nirvana. Porém, sua dedicação e amor pela profissão fizeram ele se reerguer e montar uma das bandas mais importantes na atualidade, Foo Fighters. A banda, com 20 anos de carreira e 8 discos de estúdio, desembarcou na sexta-feira, 23/01/2015 para apresentação no estádio do Morumbi em São Paulo com a turnê do novo álbum "Sonic Highways". Aproximadamente 75 mil pessoas conferiram um show histórico, que vai ficar na mente de todos, inclusive do líder do sexteto americano.
O show começou, pontualmente, as 21:15 ao som de "Something From Nothing" e com direito a uma leve escorregada de Dave em razão do palco molhado da chuva que caiu momentos antes do grupo entrar. O líder do Foo Fighters não perdeu a compostura e continuou tocando com precisão os pesados riffs dessa maravilhosa faixa que fez o público gritar a plenos pulmões o trecho que diz "Fuck it all, I came from nothing". Depois desse início arrasador, "The Pretender" do sexto disco de carreira "Echoes, Silence, Patience" (2007) e a clássica "Learn To Fly" foram as seguintes do reportório.
"The Pretender" deu a chance do primeiro flashmob da noite. Papel vermelho picado voaram durante o trecho "Who are you?". Dave ficou claramente surpreso com a ideia. |
Dave fez várias intervenções com o público. Em uma delas ele perguntou "quem está assistindo a um show do Foo Fighters pela primeira vez?", ele percebeu um fã em particular e disse "espero não te decepcionar". Isso sem contar os sorrisos e as diversas caretas engraçadíssimas que só ele sabe fazer. Em um outro momento, após uma fã entregar uma bandeira do Brasil, Dave diz carinhosamente, "vocês têm três coisas que eu acho muito bonitas: bandeira, energia e claro as mulheres".
Difícil citar apenas um momento clímax. Houveram vários! Durante a execução de "My Hero" e "Monkey Wrench" o grupo fez uma jam com ar rock psicodélico, tanto que o estádio inteiro, literalmente, acenderam as luzes dos celulares formando um céu repleto de estrelas. Tamanha beleza foi reconhecida por Grohl que falou, "isso é realmente muito lindo". Na música "Congregation" o público pode conhecer um pouco do maravilhoso documentário que mostra a gravação de cada uma das faixas do álbum "Sonic Highways". O vocalista relembra que essa música foi gravada em Nashville e afirmou também que é uma das cidades americanas prediletas dele. Não poderia faltar "Walk" uma das prediletas do álbum "Wasting Light" (2012).
Em "A Cold Day In The Sun" o líder do Foo Fighters tomou a oportunidade de apresentar todos da banda na seguinte ordem, Chris Shiflett (guitarra), Pat Smear (guitarra), Nate Mendel (baixo) e Taylor Hawkins (bateria) completamente ovacionado pela plateia. Cada um teve a chance de se introduzir ao público com um solo para mostrar a destreza em seus respectivos instrumentos, isso com trechos de "Tom Sawyer" do Rush e "War Pigs" do Black Sabbath.
O inovador surgiu com a versão acústica de "Wheels" que fez lágrimas caírem de muitos que presenciaram Dave Grohl convidar o casal Vinícius e Mônica que ficaram noivos com a benção do rock'n'roll. "Se você quer pedir a sua namorada em casamento, é só trazê-la em um show do Foo Fighters (risos)", comenta o vocalista provocando gargalhadas no público.
Além do palco e da passarela, onde normalmente apenas Grohl passa, foi montado um palco giratório aonde a banda inteira subiu e cantaram várias músicas alternando os lados para que todos da plateia pudessem ver. Esse cenário mega especial compreendeu ao momento "sonho rock'n'roll" da banda, como eles próprios definiram. Vários covers foram inclusos no repertório. O primeiro deles foi "Detroit Rock City" do KISS, "Stay With Me" do Face e duas da lendária banda Queen, "Tie Your Mother Down" com direito a Dave na bateria e extraordinária "Under Pressure" (diga-se de passagem com um dos melhores riffs de guitarra e baixo do mundo).
Após as homenagens, o setlist voltou com músicas do Foo Fighters. Uma das mais pesadas "All My Life" recarregou as energias seguindo com "These Days" e "Outside". O show terminou da forma mais épica possível. Primeiramente com "Best Of You" com mais uma vez o estádio sendo iluminado por luzes de celulares e um coro do "oooohhhhhh oooohhhhhhh" ecoado muito alto e uma declaração de Dave, "fazemos muitos shows dos quais não consigo me lembrar, mas desse certamente vou me lembrar. As luzes, a energia de vocês, o pedido de casamento, isso não há igual". Ás 0:05, debaixo de chuva, a aguardadíssima "Everlong" fechou a segunda passagem paulista do Foo Fighters, sem bis, apenas a vitalidade de poder tocar 3 horas sem parar. Lembram daquele fã que Dave afirmou que não o decepcionaria? Pois é! Ele cumpriu com a promessa!
Confira setlist completo:
- Something From Nothing
- The Pretender
- Learn to Fly
- Breakout
- Arlandria
- My Hero
- Congregation
- Walk
- Cold Day in the Sun
- I'll Stick Around
- Monkey Wrench
- Wheels
- Skin and Bones
- Times Like These
- Detroit Rock City
- Stay With Me
- Tie Your Mother Down
- Under Pressure
- All My Life
- These Days
- Outside
- Best of You
- Everlong
Difícil citar apenas um momento clímax. Houveram vários! Durante a execução de "My Hero" e "Monkey Wrench" o grupo fez uma jam com ar rock psicodélico, tanto que o estádio inteiro, literalmente, acenderam as luzes dos celulares formando um céu repleto de estrelas. Tamanha beleza foi reconhecida por Grohl que falou, "isso é realmente muito lindo". Na música "Congregation" o público pode conhecer um pouco do maravilhoso documentário que mostra a gravação de cada uma das faixas do álbum "Sonic Highways". O vocalista relembra que essa música foi gravada em Nashville e afirmou também que é uma das cidades americanas prediletas dele. Não poderia faltar "Walk" uma das prediletas do álbum "Wasting Light" (2012).
Em "A Cold Day In The Sun" o líder do Foo Fighters tomou a oportunidade de apresentar todos da banda na seguinte ordem, Chris Shiflett (guitarra), Pat Smear (guitarra), Nate Mendel (baixo) e Taylor Hawkins (bateria) completamente ovacionado pela plateia. Cada um teve a chance de se introduzir ao público com um solo para mostrar a destreza em seus respectivos instrumentos, isso com trechos de "Tom Sawyer" do Rush e "War Pigs" do Black Sabbath.
Carisma, vitalidade e qualidade, marca registrada de Dave Grohl e sua trupe. |
Além do palco e da passarela, onde normalmente apenas Grohl passa, foi montado um palco giratório aonde a banda inteira subiu e cantaram várias músicas alternando os lados para que todos da plateia pudessem ver. Esse cenário mega especial compreendeu ao momento "sonho rock'n'roll" da banda, como eles próprios definiram. Vários covers foram inclusos no repertório. O primeiro deles foi "Detroit Rock City" do KISS, "Stay With Me" do Face e duas da lendária banda Queen, "Tie Your Mother Down" com direito a Dave na bateria e extraordinária "Under Pressure" (diga-se de passagem com um dos melhores riffs de guitarra e baixo do mundo).
Após as homenagens, o setlist voltou com músicas do Foo Fighters. Uma das mais pesadas "All My Life" recarregou as energias seguindo com "These Days" e "Outside". O show terminou da forma mais épica possível. Primeiramente com "Best Of You" com mais uma vez o estádio sendo iluminado por luzes de celulares e um coro do "oooohhhhhh oooohhhhhhh" ecoado muito alto e uma declaração de Dave, "fazemos muitos shows dos quais não consigo me lembrar, mas desse certamente vou me lembrar. As luzes, a energia de vocês, o pedido de casamento, isso não há igual". Ás 0:05, debaixo de chuva, a aguardadíssima "Everlong" fechou a segunda passagem paulista do Foo Fighters, sem bis, apenas a vitalidade de poder tocar 3 horas sem parar. Lembram daquele fã que Dave afirmou que não o decepcionaria? Pois é! Ele cumpriu com a promessa!
Muito obrigada pelo excelente show, Foo Fighters! |
- Something From Nothing
- The Pretender
- Learn to Fly
- Breakout
- Arlandria
- My Hero
- Congregation
- Walk
- Cold Day in the Sun
- I'll Stick Around
- Monkey Wrench
- Wheels
- Skin and Bones
- Times Like These
- Detroit Rock City
- Stay With Me
- Tie Your Mother Down
- Under Pressure
- All My Life
- These Days
- Outside
- Best of You
- Everlong
- 15:59
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Scalene durante apresentação no festival Porão do Rock em 2014. Foto por Raphael Rangel |
Quatro amigos de infância que decidem formar uma banda de rock. Tá, muito provavelmente você deve ter ouvido esse enredo tão comum e é familiar com o fato que são poucos que conseguem realmente encarar o projeto com seriedade. Aí que o final da história muda para o quarteto brasiliense, Scalene. A veracidade e paixão com as quais Gustavo Bertoni (vocal e guitarra), Philipe Conde (vocal e bateria), Tomás Bertoni (guitarra) e Lucas Furtado (contrabaixo) mostraram desde o início, em 2009, fizeram a banda ganhar milhares de seguidores nas redes sociais e fãs presentes nos shows.
Tomás Bertoni conta que sentia, tinha uma intuição, que a banda vingaria no meio musical devido ao bom entrosamento dos membros. Com dois meses de bandas eles já estavam fazendo boas gravações, o potencial era evidente. "A gente viu que realmente iria dar certo foi no show de lançamento do nosso primeiro EP. No show compareceram 600 ou 700 pessoas e foi um show muito massa, foi aí que começamos a aprender a fazer um show legal e isso foi em 2010 que eu realmente eu vi que haveria pessoas que consumiriam a nossa música e virariam fãs da banda", explica o guitarrista.
Até o momento a Scalene traz dois álbuns de estúdio, "Cromático" (2012) e "Real/Surreal" (2013). O último trabalho de estúdio apresenta uma sonoridade mais elaborada e desafia o ouvinte a caminhar entre o verdadeiro e o imaginário. O excelente álbum conceitual cativou os fãs e crítica.
Até o momento a Scalene traz dois álbuns de estúdio, "Cromático" (2012) e "Real/Surreal" (2013). O último trabalho de estúdio apresenta uma sonoridade mais elaborada e desafia o ouvinte a caminhar entre o verdadeiro e o imaginário. O excelente álbum conceitual cativou os fãs e crítica.
Tomás revelou ao FRS que o processo de composição de "Real/Surreal" foi bem natural. O guitarrista juntamente com o irmão, Gustavo, sempre estiveram compondo. Porém, quando realmente se prepararam para compor de forma mais efetiva o novo trabalho eles perceberam que as músicas estavam variando muito de estilo. Elas transitavam entre punk, hardcore e stoner rock. Os músicos chegaram a conclusão que não daria para ao invés de fazer um disco de 10 ou 12 músicas tão esquizofrênico assim. E daí surgiu a ideia de fazer os extremos de uma dicotomia, como por exemplo luz e sombra, dia e noite. Finalmente eles chegaram na ideia Real / Surreal. Tomás completa a explicação, "depois de termos várias músicas a gente começou a compor já pensando nesse conceito, tanto no instrumental como nas letras. Isso foi legal porque não nos limitamos. Foi um processo de aprendizagem e uma liberdade muito legal que graças a Deus funcionou".
O talento da Scalene levou a banda a receber um convite de uma gravadora, no entanto a proposta feita foi declinada. Segundo o guitarrista ter contrato com gravadora quer dizer absolutamente algo secundário e dependendo do caso pode ser tornar algo ruim, "no geral as gravadoras que surgiram nos anos 80 possuem uma forma de trabalho bastante antiquada, elas já tinham contrato com bandas que já eram ultrapassados, contrato de 5 ou 6 anos com uma forma de trabalho maluca para os dias de hoje. Além disso, várias gravadoras não possuem grana, como antigamente, para poder investir. então nos recusamos não apenas pela liberdade artística, mas porque quando fomos contactados o CD já estava praticamente pronto e teríamos que abrir mão de tudo que tínhamos feito e nos submetermos a um contrato ultrapassado. Seria parar de trilhar um caminho que estava sendo trilhado e começar outro totalmente novo que não nos deu segurança de que daria certo. Essa liberdade não é apenas na parte de composição e musical, mas também de como nos apresentamos pro público, escolher singles, ou seja, passa por tudo que envolve a banda".
Capa do disco "Real/Surreal" |
O reconhecimento não pára por aí. Scalene é um dos representantes brasileiros no festival Lollapalooza Brasil 2015 que acontece nos dias 28 e 29 de Março no Autódromo de Interlagos em São Paulo. O quarteto toca no mesmo dia de Smashing Pumpkins, Foster The People e Pharrel Williams. Essa acontecimento se concretiza como a realização de um sonho da banda. "Recebemos o convite oficial no final de setembro e não podíamos contar pra ninguém. Foi feito um contato no início do ano com os responsáveis do festival para apresentar a banda e meses depois eles nos retornaram. Foi realmente o Lollapalooza se interessando pela banda e querendo que a gente tocasse no festival", comenta Tomás.
A música "Danse Macabre" é o primeiro single do disco "Real / Surreal" e o vídeo clipe exibe com clareza o conceito através do uso de máscaras. O momento em que eles estão com as máscaras se configura no imaginário e sem as máscaras no verdadeiro. Quando questionado se a banda pretende levar essa ideia para o show no Lollapalooza Tomás afirma,"nunca usamos as máscaras nos shows ou algo do tipo. Também estamos planejando um trabalho novo em 2015. No Lollapalooza vamos começar a fazer essa transição. Então é bem provável que não façamos nada relacionado a cenário ou figurino".
Agradecemos a Scalene e ao guitarrista Tomás Bertoni que atendeu nossa equipe muito gentilmente.
Quer conhecer mais sobre a banda? Confira os links abaixo:
Site Oficial - http://www.bandascalene.com.br/
Facebook - https://www.facebook.com/bandascalene
Mais informações sobre o Lollapalooza Brasil 2015:
http://www.lollapaloozabr.com/
- 10:14
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Saudações roqueiras a todos os nossos queridos 49 leitores que ainda nos acompanham depois da piada-de-ano-novo-ruim que eu fiz na semana passada! Já que "tamos de bem" outra vez, aí vai nosso clipe escolhido da semana que éééééééééééééé...
**PS: E comunico-lhes que na semana que vem e na próxima não haverá "Clipe da semana", pois como eu também sou filha de Deus e uma pobre mortal, também mereço umas férias (a menos que alguém poste no meu lugar, aí vocês ignorem o que eu escrevi)!**
- 17:11
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The Strypes representa um sopro de ar fresco para o rock'n'roll. Foto: Facebook |
Até o momento eles possuem um álbum de estúdio intitulado "Snapshot" (2013). O som deles é absolutamente cativante. Pensem numa mistura do blues dos anos 50/60, mas com a velocidade do punk rock, com distorções pesadas. Uma salada mista das boas! Confiram a versão deles para a música "You can't judge a book by the cover" originalmente gravada por Bo Diddley:
Essa releitura do The Strypes fez com que eles estourassem nas rádios irlandeses e mais importante: um contrato com a Mercury Records. Vale ressaltar também que quando o grupo gravou essa faixa eles estavam no colegial, todos com 16 anos de idade. Meninos prodígios, não são? Não por acaso eles abriram para o Artic Monkeys durante a turnê de 2013.
The Strypes em 2011. Fonte: Facebook |
Outra música bastante interessante chama-se "Blue Collar Jane" exibindo toda a influencia dos anos 60, dá pra sentir fortemente a inspiração em Beatles. Este single, em particular, foi a primeira composição própria da banda, e causou um impacto tão positivo ao ser lançado atingiu a posição #11 no iTunes Alternative Charts. Ouça e nos diga sua opinião:
Gostaram do The Strypes? Para conhecer mais a banda é só acessar os links abaixo.
Site oficial: http://thestrypes.com/
Facebook: https://www.facebook.com/TheStrypes
- 10:32
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Boa noite a vocês queridos mocinhos e mocinhas do roque que nos acompanham! Olha, a saudade é tanta que eu nem vou fazer aquela piadinha do "parece que faz um ano que não nos vemos"... Mas agora já foi! RÁÁÁÁ!
E antes que fechem esta janela por causa dessa piada ruim de doer, fiquem com nosso primeiro clipe escolhido do ano, que éééééééééééééééé...
E antes que fechem esta janela por causa dessa piada ruim de doer, fiquem com nosso primeiro clipe escolhido do ano, que éééééééééééééééé...
- 17:27
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