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O eterno líder do Engenheiros do Hawaii está com novo trabalho solo. Foto: Glaucio Ayala |
O single, gravado no Estúdio Soma (POA/RS) e produzido por Gessinger, alia o rock pelo qual ficou conhecido a uma sonoridade mais pop. Ambas as músicas são de autoria de Gessinger, sendo “Pra Ficar Legal” em parceria com Paulo Galvão. Há mais de 30 anos na estrada, ele conta: “Estas duas canções dão o tom exato do momento que vivo. Na estrada, acompanhado por uma galera bacana. Com muitos quilômetros rodados e a nítida impressão de que o melhor ainda está por vir”.
Humberto é responsável pelo baixo, teclados, harmônica, guitarra e voz, acompanhado por Rafael Bisogno na bateria e Nando Peters na guitarra.
Ouça “Pra Ficar Legal”:
Ouça “Faz Parte, acesse:
- 16:00
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Versalle abriu portas para bandas de rock de Porto Velho através de um som sincero e visceral. Foto: divulgação |
Texto: Ingrid Natalie (twitter: @ingridnatalie)
No Brasil, quando pensamos em rock independente logo vêm na cabeça o eixo São Paulo/Rio de Janeiro. Porém, essa tendência já está caindo por água abaixo. As regiões norte e nordeste têm se mostrado um grande celeiro de excelentes bandas. Versalle é um exemplo claro disso. O grupo iniciou atividades em 2009 na cidade de Porto Velho (RO) quando os integrantes originais resolveram quebrar barreiras e fazer um som alternativo. A formação atual conta com os músicos Criston Lucas (vocal/guitarra), Rômulo Pacífico (guitarra), Miguel Pacheco (contrabaixo) e Igor Jordir (bateria). Eles definitivamente cumprem essa proposta com louvor. O quarteto já participou por três vezes do Festival Casarão, o maior evento de rock do estado de Rondônia, e gravaram dois EPs "Versalle" (2010) e "Avante" (2015).
O grande acontecimento deu-se em 2015 quando a banda foi convidada a participar do Superstar, reality show de bandas na Rede Globo, onde terminou em 3º lugar. Desde então o quarteto vêm ganhando mais conquistas. Além disso, em dezembro do mesmo ano eles lançaram o álbum "Distante Em Algum Lugar" pelo selo SLAP da Som Livre. Mais recentemente, Versalle se apresentou no festival Lollapalooza Brasil 2016.
Conversamos com o guitarrista Rômulo Pacífico que gentilmente atendeu a nossa equipe e nos contou mais sobre esse momento espetacular da banda. Leia:
FRS: Como o público de Porto Velho acolheu o trabalho da banda no início?
Rômulo: O cenário de rock em Porto Velho (RO), assim como em outras regiões menos populosas do Brasil, é bem limitado. Tem poucas casas que abrem espaço para as bandas se apresentarem. O público é bem reduzido. Mas, apesar de ser uma cena pequena, a galera é bem engajada. Quem gosta veste a camisa. É muito comum os fãs se confundirem com os produtores do evento. Mesmo com pouco espaço as pessoas se reúnem, realizam festivais. Esse quadro faz com que todas as bandas sejam amadoras no começo. É inviável tirar sustento da carreira de uma banda autoral estando em Porto Velho. A gente sempre levou o trabalho mais como um hobby. Não sendo displicente. Sempre tivemos cuidado em gravar e ter material novo para continuar tocando. Nós conseguimos nos profissionalizar de verdade quando tivemos a exposição no programa. Como reflexo do que aconteceu conosco, as outras bandas se animaram Isso nos deixa muito felizes. Sempre terão pessoas apaixonadas por músicas e dispostas a fazer um trabalho.
FRS: Miguel Pacheco foi o último membro a ingressar na banda. Como ocorreu a entrada nele e como ele contribuiu para o som atual de vocês?
Rômulo: Desde 2009 sempre estivemos juntos como banda. Porém, houve alguns momentos nos quais a banda deu uma parada. No começo de 2014 o vocalista foi passar uma temporada em Santa Catarina. Nós demos uma pausa de 3 meses no trabalho da banda. Quando ele retornou, nós voltamos a ensaiar. Contudo, aconteceram algumas divergências musicais com o antigo baixista, que continua sendo um grande amigo nosso. Nós continuamos compondo com ele. Só que devido a essas diferenças de ideias ele acabou se afastando da banda. O Miguel já era baixista de uma banda que estava despontando no cenário e nós já tínhamos reparado que ele era o destaque da banda. Por um amigo em comum descobrimos que ele era fã da Versalle e quando o convidamos ele até ficou emocionado e quis entrar logo de cara. e aí deu um gás novo para a gente. Nós brincamos que ele é o pé quente da banda. Depois que ele entrou que as coisas começaram a virar.
FRS: Como funciona processo de composição para a Versalle?
Rômulo: A letra e a base harmônica geralmente partem de uma pessoa. Quem tem composto grande parte do nosso material hoje em dia é o Criston Lucas (vocalista). Mas, no novo álbum "Distante Em Algum Lugar" possui três músicas que eu compus. Na verdade, apesar de partir mais de mim e do Lucas, o Miguel está começando a compôr. Acho que no segundo disco vão entrar músicas dele. No geral é bem colaborativo o processo todo. Cada integrante compõem a linha do seu instrumento. Nós chegamos com uma ideia de música, mas o Igor faz uma batera que tem mais o jeito do que ele ouviu, o baixo a mesma coisa...enfim...costumamos falar que todos compõem juntos.
FRS: Qual faixa do álbum mais representa a sonoridade da Versalle?
Rômulo: É difícil escolher uma faixa só porque todas as músicas nós curtimos bastante. Não sei se seria certo dizer, mas acho o disco meio "progressivo" porque ele tem momentos. No decorrer das 12 músicas mais pulsantes e outras com uma pegada mais pop. Na segunda metade disco vão entrando músicas mais lentas, com uma temática mais pesada, com um instrumental mais rebuscado. Mas, se fosse falar de uma faixa para descrever a vibe do disco eu diria a primeira, que se chama "Marte". Começo da letra dela é o título do álbum. Escutando "Marte" dá para ter uma ideia geral de como é som. Mas, nós pensamos no disco como uma obra unificada. Você deve escutar as 12 músicas para ter uma noção total do que é o som da banda. Nós estamos bastante satisfeitos com o resultado de todas elas.
FRS: Como o Superstar auxiliou no amadurecimento da banda?
Rômulo: O programa nos possibilitou de sair da condição de uma banda local, totalmente independente, para uma banda que projeta o cenário nacional, ou seja, em uma possibilidade que a gente nunca pensou que aconteceria. Nós ficamos muito surpresos com a nossa participação no desenrolar do programa. A gente queria mostrar uma música só. Isso já seria um grande passo para nós. A forma como as coisas foram se desenrolando, foi até uma surpresa para nós. O programa foi muito importante no amadurecimento da banda. Além de ter aberto os nossos olhos para outros tipos de postura que uma banda deve tomar para conseguir se profissionalizar, ajudou a gente a formar uma base de público, proporcionou o contrato com a SLAP. Apesar da evolução das mídias digitais, a figura da gravadora continua sendo importante, no Brasil pelo menos. Todos tem acesso ao disco físico. Nós conseguimos fazer todo dever de casa até o momento. Fizemos um disco bacana, tem um clipe recentemente lançado. O clipe foi feito em parceria com o pessoal da Granada Filmes, que já trabalhou com bandas como Far From Alaska. Esse ano nós vamos investir na divulgação de turnê do disco.
FRS: Qual foi a reação de vocês ao serem convidados para o Lollapalooza Brasil 2016 e como o público paulista recebeu a apresentação?
Rômulo: Só pelo fato de termos sido convidados para participar do Lollapalooza foi um motivo de uma alegria gigantesca. É um dos maiores festivais que acontece no país. É um festival internacional e se resulta em uma vitrine muito boa. Lollapalooza tem uma importância porque viemos assistir algumas edições anteriores. O convite nos fez perceber que estamos no caminho certo. Nossa apresentação foi bacana. Teve uma estrutura excelente. Todos os horários bem pontuais. Nós fomos lá e mandamos nosso recado. A gente ficou bastante feliz com os feedbacks recebidos. Agora nós estamos morando em São Paulo e temos show dia 08/04 em Campinas.
FRS: O disco de estreia foi lançado recentemente, mas vocês já tem planos para um segundo registro de estúdio?
Rômulo: Nós já estamos mirando no segundo disco. Nós temos mais de 20 músicas prontas para a partir do segundo semestre a gente começar a parte de pré-produção. Se Deus quiser já vai sair um novo material no primeiro semestre de 2017.
FRS: Para finalizar, o que a Versalle significa para você?
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Versalle arrepiando na apresentação no Lollapalooza Brasil 2016 - Foto: divulgação |
FRS: Como o público de Porto Velho acolheu o trabalho da banda no início?
Rômulo: O cenário de rock em Porto Velho (RO), assim como em outras regiões menos populosas do Brasil, é bem limitado. Tem poucas casas que abrem espaço para as bandas se apresentarem. O público é bem reduzido. Mas, apesar de ser uma cena pequena, a galera é bem engajada. Quem gosta veste a camisa. É muito comum os fãs se confundirem com os produtores do evento. Mesmo com pouco espaço as pessoas se reúnem, realizam festivais. Esse quadro faz com que todas as bandas sejam amadoras no começo. É inviável tirar sustento da carreira de uma banda autoral estando em Porto Velho. A gente sempre levou o trabalho mais como um hobby. Não sendo displicente. Sempre tivemos cuidado em gravar e ter material novo para continuar tocando. Nós conseguimos nos profissionalizar de verdade quando tivemos a exposição no programa. Como reflexo do que aconteceu conosco, as outras bandas se animaram Isso nos deixa muito felizes. Sempre terão pessoas apaixonadas por músicas e dispostas a fazer um trabalho.
FRS: Miguel Pacheco foi o último membro a ingressar na banda. Como ocorreu a entrada nele e como ele contribuiu para o som atual de vocês?
Rômulo: Desde 2009 sempre estivemos juntos como banda. Porém, houve alguns momentos nos quais a banda deu uma parada. No começo de 2014 o vocalista foi passar uma temporada em Santa Catarina. Nós demos uma pausa de 3 meses no trabalho da banda. Quando ele retornou, nós voltamos a ensaiar. Contudo, aconteceram algumas divergências musicais com o antigo baixista, que continua sendo um grande amigo nosso. Nós continuamos compondo com ele. Só que devido a essas diferenças de ideias ele acabou se afastando da banda. O Miguel já era baixista de uma banda que estava despontando no cenário e nós já tínhamos reparado que ele era o destaque da banda. Por um amigo em comum descobrimos que ele era fã da Versalle e quando o convidamos ele até ficou emocionado e quis entrar logo de cara. e aí deu um gás novo para a gente. Nós brincamos que ele é o pé quente da banda. Depois que ele entrou que as coisas começaram a virar.
FRS: Como funciona processo de composição para a Versalle?
Rômulo: A letra e a base harmônica geralmente partem de uma pessoa. Quem tem composto grande parte do nosso material hoje em dia é o Criston Lucas (vocalista). Mas, no novo álbum "Distante Em Algum Lugar" possui três músicas que eu compus. Na verdade, apesar de partir mais de mim e do Lucas, o Miguel está começando a compôr. Acho que no segundo disco vão entrar músicas dele. No geral é bem colaborativo o processo todo. Cada integrante compõem a linha do seu instrumento. Nós chegamos com uma ideia de música, mas o Igor faz uma batera que tem mais o jeito do que ele ouviu, o baixo a mesma coisa...enfim...costumamos falar que todos compõem juntos.
FRS: Qual faixa do álbum mais representa a sonoridade da Versalle?
Rômulo: É difícil escolher uma faixa só porque todas as músicas nós curtimos bastante. Não sei se seria certo dizer, mas acho o disco meio "progressivo" porque ele tem momentos. No decorrer das 12 músicas mais pulsantes e outras com uma pegada mais pop. Na segunda metade disco vão entrando músicas mais lentas, com uma temática mais pesada, com um instrumental mais rebuscado. Mas, se fosse falar de uma faixa para descrever a vibe do disco eu diria a primeira, que se chama "Marte". Começo da letra dela é o título do álbum. Escutando "Marte" dá para ter uma ideia geral de como é som. Mas, nós pensamos no disco como uma obra unificada. Você deve escutar as 12 músicas para ter uma noção total do que é o som da banda. Nós estamos bastante satisfeitos com o resultado de todas elas.
FRS: Como o Superstar auxiliou no amadurecimento da banda?
Rômulo: O programa nos possibilitou de sair da condição de uma banda local, totalmente independente, para uma banda que projeta o cenário nacional, ou seja, em uma possibilidade que a gente nunca pensou que aconteceria. Nós ficamos muito surpresos com a nossa participação no desenrolar do programa. A gente queria mostrar uma música só. Isso já seria um grande passo para nós. A forma como as coisas foram se desenrolando, foi até uma surpresa para nós. O programa foi muito importante no amadurecimento da banda. Além de ter aberto os nossos olhos para outros tipos de postura que uma banda deve tomar para conseguir se profissionalizar, ajudou a gente a formar uma base de público, proporcionou o contrato com a SLAP. Apesar da evolução das mídias digitais, a figura da gravadora continua sendo importante, no Brasil pelo menos. Todos tem acesso ao disco físico. Nós conseguimos fazer todo dever de casa até o momento. Fizemos um disco bacana, tem um clipe recentemente lançado. O clipe foi feito em parceria com o pessoal da Granada Filmes, que já trabalhou com bandas como Far From Alaska. Esse ano nós vamos investir na divulgação de turnê do disco.
Assista ao clipe da música "Mente Cheia":
FRS: Qual foi a reação de vocês ao serem convidados para o Lollapalooza Brasil 2016 e como o público paulista recebeu a apresentação?
Rômulo: Só pelo fato de termos sido convidados para participar do Lollapalooza foi um motivo de uma alegria gigantesca. É um dos maiores festivais que acontece no país. É um festival internacional e se resulta em uma vitrine muito boa. Lollapalooza tem uma importância porque viemos assistir algumas edições anteriores. O convite nos fez perceber que estamos no caminho certo. Nossa apresentação foi bacana. Teve uma estrutura excelente. Todos os horários bem pontuais. Nós fomos lá e mandamos nosso recado. A gente ficou bastante feliz com os feedbacks recebidos. Agora nós estamos morando em São Paulo e temos show dia 08/04 em Campinas.
FRS: O disco de estreia foi lançado recentemente, mas vocês já tem planos para um segundo registro de estúdio?
Rômulo: Nós já estamos mirando no segundo disco. Nós temos mais de 20 músicas prontas para a partir do segundo semestre a gente começar a parte de pré-produção. Se Deus quiser já vai sair um novo material no primeiro semestre de 2017.
FRS: Para finalizar, o que a Versalle significa para você?
Rômulo: Versalle é o nosso projeto de vida, o nosso legado. A gente leva com bastante seriedade não apenas a carreira da banda, mas também com o que produzimos. Queremos poder olhar pra trás daqui a 20 anos e sentir orgulho do que fizemos.
Ouça o álbum na íntegra:
Mais informações:
O show em Campinas (8/4) terá Meet And Greet para os 50 primeiros fãs que comprarem os ingressos. Além disso, os 10 primeiros serão presenteados com CDs autografados.
Adquira a entrada através do link: http://www.multiingressos.com.br/detalhes-evento.php?evento=17
Adquira a entrada através do link: http://www.multiingressos.com.br/detalhes-evento.php?evento=17
Site oficial: http://www.bandaversalle.com
Facebook: https://www.facebook.com/Bandaversalle/
- 13:46
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(Porque estamos no ritmo do retorno da 'banda mais perigosa do mundo')
- 19:33
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Mr. Geek tocando os melhores temas de animes durante o Anime Friends 2014. Foto: Débora Brizzi |
O sexteto paulistano leva o amor do público por séries e animes em forma de música
Texto: Ingrid Natalie (twitter: @ingridnatalie)
Música está diretamente ligada a uma memória afetiva. Quem nunca decorou o tema de abertura ou fechamento de alguma série, desenho ou anime? Pensando nessa paixão e saudosismo um grupo de amigos, amante das culturas japonesa e geek, decidiram propagar as canções que marcaram época através de um projeto musical chamado Mr. Geek. A banda paulistana é formada por Ric Sans (vocal), Anderson Duschek (guitarra e vocal), William Asato (guitarra), Fábio Brisa (teclado), Herlan Vieira (baixo) e Geovani Rodrigues (bateria). Eles iniciaram atividades em 2013 na edição de 10 anos do Anime Friends, um dos mais importantes eventos de cultura pop da América Latina. Conversamos com Ric Sans que nos contou mais sobre o começo de carreira e a importância da cultura geek nos dias atuais. Leia:
FRS: Mr. Geek iniciou as atividades em 2013. Como vocês se conheceram e decidiram formar a banda?
Ric Sans: A Mr. Geek surgiu da vontade de tocar os sons de coisas que nos acompanham desde nossa infância, ou seja, temas de cartoons, seriados, temas de games e animesong. Eu reuni a galera que gerou a primeira formação da banda, todos amigos de longa data (e grandes músicos, diga-se de passagem rsss).
FRS: Vi que a estreia de vocês aconteceu no Anime Friends na edição de 10 anos. Qual foi a reação do grupo ao logo de cara serem convidados para esse evento de grande porte?
Ric Sans: Foi uma surpresa enorme, o convite veio através do ex-baixista da banda Wasabi (o Leandro fiscal) que na época trabalhava na Yamato, a Wasabi ensaiava no meu antigo estúdio e sou amigo de todos até hoje.
FRS: Em julho de 2016 será a quarta vez consecutiva do Mr. Geek tocando no Anime Friends. Qual música é a mais requisitada pelo público durante os shows?
Ric Sans: Temos o prazer de tocar no Anime Friends, mesmo por que um dia já fomos espectadores de shows no evento, e a música mais requisitada até hoje, sem sombras de dúvida, é Pegasus Fantasy do anime Saint Seiya (Os cavaleiros do zodíaco).
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Mr Geek durante show no Anime Friends 2014. Foto: Débora Brizzi |
FRS: O que a banda mais aprecia na cultura geek?
Ric Sans: Todos da banda somos nerd/otaku, gostamos de games, desenhos, action figures, rpg e todos os brinquedos de adultos, as vezes sinto que somos meio que os caras do The Big Bang Theory (risos).
FRS: Para vocês, a cultura geek está em alta agora (principalmente devido aos filmes) ou sempre foi uma tendência?
Ric Sans: Acredito que sempre foi uma tendência, os nerds sempre existiram e sempre curtiram as coisas divertidas que remetiam suas infâncias, e isso é algo que acaba influenciando as gerações seguintes, ao com toda certeza está em alta devido a muitos remakes, tanto de cartoons como de filmes.
FRS: Mr. Geek possui bastante influência de heavy metal. Como vocês enxergam a presença de rock atualmente?
Ric Sans: Desde a primeira formação até a atual, a Mr. Geek sempre teve membros que vieram da escola do rock e isso acaba refletindo em nosso som. O cenário do rock já foi muito melhor, mas o rock ainda não morreu na minha opinião. Ainda temos as grandes bandas na ativa como Rolling Stones, Queen, Metallica, Megadeth, Iron Maiden e por aí vai, ou seja, nossos heróis continuam vivos \m/
FRS: Quais são os planos para o segundo semestre de 2016?
Ric Sans: Este ano a Geek tirou um pouco o pé do acelerador, estamos fechando eventos que realmente achamos que valem a pena, do contrário do ano passado, onde fizemos praticamente um show por mês. Então estamos buscando coisas mais solidas e que respeite a figura do música de fato.
Veja a performance da banda tocando "Haruka Kanata" tema do anime Naruto:
Mais informações sobre a banda Mr. Geek pelo link: https://www.facebook.com/mrgeekband
Aproximadamente 120 mil fãs de quadrinhos, cinema, séries, mangás, música, anime e jogos de videogame irão preencher o Campo de Marte, na capital paulista, a partir de 08 de julho. Eles participarão do Anime Friends 2016, maior festival de cultura pop da América Latina, que completa 13 anos, e será realizado em dois fins de semana, nos dias 08, 09, 10, 15, 16 e 17 de julho.
O megafestival para toda família terá centenas de atrações nacionais e internacionais, que abrangem grandes shows musicais com bandas japonesas renomadas, concursos mundiais de cosplay, feira de colecionáveis e de quadrinhos, exposição e campeonatos de videogames, encontro com youtubers, comidas típicas, palestras e autógrafos com convidados nacionais e internacionais.
Mais informações: www.animefriends.com.br
- 06:15
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O quarteto tem mais de 35 shows agendados no EUA. Foto: Beatriz Perini |
2015 foi um ano ótimo para o Boogarins, com o lançamento de seu segundo álbum, “Manual” (Stereomono/Skol Music), elogios da crítica nacional e internacional, prêmios e muitos shows no Brasil e no exterior. Seguindo com a divulgação do disco, a banda começa agora uma nova turnê, desta vez em solo norte-americano.
O Boogarins tem 35 datas confirmadas, dividindo o palco com artistas como Dungen e Andrew Bird. Além do novo álbum, o quarteto lançou recentemente um mini documentário do seu show no Mirante 9 de Julho, em São Paulo, e o clipe de “6000 Dias”
- 16:36
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O Iron Maiden concluiu, no último sábado (26/03), a longa turnê pela América Latina para promover o novo álbum “Book of Souls”, com irretocável performance, SOLD OUT, no Allianz Parque, em São Paulo.
Tendo conhecimento de que o icônico baixista Steve Harris é fã de futebol, da seleção brasileira e da Sociedade Esportiva Palmeiras, o time tirou proveito da passagem do músico pela terra da garoa e a apresentação em seu próprio estádio para presenteá-lo com uma camisa especialmente personalizada.
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Steve Harris ficou extremamente feliz com o presente – crédito: Costábile Salzano Jr/THE ULTIMATE MUSIC – PR |
“Que camisa bonita! Muito obrigado pela lembrança! Vou guardar com muito carinho!”, declarou o artista detentor de clássicos como “The Number of the Beast”, “Fear of the Dark”, “Hallowed be thy Name”, “The Trooper”, “Run to the Hills”, “Wasted Yers”, “2 Minutes to Midnight”, “The Evil that Men do”, entre outros.
Quem também ficou agradecido pelo presente foi o sempre descontraído baterista Nicko McBrain. “Que surpresa legal, ainda mais com o meu ano de nascimento. Vocês mandaram muito bem!”. O guitarrista Janick Gers também sentiu-se lisonjeado pela homenagem. Mesmo prestes a entrar em cena, fez questão em receber e posar para uma foto com o mando do alviverde.
O vocalista Bruce Dickinson e os outros guitarristas Adrian Smith e Dave Murray receberam reservadamente as camisas, cada um em seu devido camarim.
Esta foi a terceira vez que o Iron Maiden "jogou" na casa do Verdão. O grupo já havia tocado anteriormente em 1992 e 2008. Nesta nova passagem, eles se apresentaram para 41 mil pessoas.
A Sociedade Esportiva Palmeiras também aproveitou a oportunidade para homenagear a banda Anthrax, special guest da Donzela de Ferro, durante esta excursão. No entanto, com eles, a estratégia foi diferente.
Como o grupo é norte-americano, eles são mais chegados em outro esporte, o futebol americano, é claro! Portanto, o vocalista Joey Belladona ganhou uma camisa com o número 666 do Palmeiras Locomotives, deixando a justa homenagem mais com a cara do grupo.
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“Muito obrigado pela camisa! Adorei a ideia, o número, a personalização. É a nossa cara!”, declarou o lendário frontman. Foto: Costábile Salzano Jr |
Esta não é a primeira vez que o Palmeiras homenageia grandes nomes do rock internacional. Após festejar 101 anos de muitas glórias ao som do AC/DC, o clube também presenteou os músicos do Faith No More e o lendário At The Gates.
Fonte: The Ultimate Music
- 15:31
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