As pessoas estão carecas de saber (se não sabe, saberá agora ho ho ho) que o blog está no ar a partir de quando as cinco meninas juntaram-se num falecido fórum (um de muitos) sobre a banda da Califa. Houve um projeto de blog coletivo, mas as conversas de cotidiano deixaram as meninas meio tediadas e cada uma foi cuidar da vidinha pra lá e deixamos o projeto de lado. Não seria novidade alguma dedicar uma exclusividade a nossa banda do coração num ano que exatamente parece ser “deles”.

Desde semana passada, os fofos e inatingíveis Red Hot Chili Peppers, os tão aclamados Chili Peppers de todas as gerações, estão se destacando na grande mídia novamente com dois lançamentos: Clipe da música "The Adventures of Rain Dance Maggie" e com o suposto vazamento do CD "I'm With You", o trabalho em estúdio que sucedeu o "Stadium Arcadium" (2006).

Camaradagens à parte, foram anos de paixões, decepções amorosas (o que gera pequenas picuinhas saudáveis), saída do John, entrada do Josh, entra e saí de J's e o Anthony Kiedis inventando mais um style rocker para dividir opiniões "calm like a bomb" x apaixonadas. E Maggie chegou semana passada alimentando a esfomeada vontade de curtir um novo trabalho dos caras, já que um funk a La Blood Sugar Sex Magic e, querendo ser mais exata, um funk de garagem tipo Freaky Style dificilmente será audível. A surpresa boa do bolo é a entrada do então “tímido” e desconhecido Josh Klinghoffer na guitarra.

As primeiras impressões do clipe, digo particular, foram colocadas no meu blog secundário 23gotas, mas tentou resumir o que andei tagarelando por lá:

“...Com a mais simples e detalhada descrição, a gravação aconteceu no dia 30 de julho, aproximadamente às 18h30 e a primeira cena que se vê é a banda no alto de algum prédio. É a célebre metáfora das bandas que já passaram poucas e boas, mas a indústria fonográfica sofreu um "boom" com a sua aparição. Como se fosse uma resposta quase divina se apresentar sob seus fãs, inatingíveis de críticas, catástrofes, sofrimento: a vida já está bem para nós, obrigados”.

Majestosa apresentação sob os telhados no pôr do sol maravilhoso na Venice Beach, cenário referencialmente musicalizado em algumas canções dele, realmente muito lindo, perfeito, tdb, pqp. Eis o ponto principal que quero destacar: Frusciante está para Klinghoffer assim como Klinghoffer está para Frusciante, basicamente.

“Todos os dois tem o reconhecimento musical suficiente para ser respeitados, mas fiquei intrigada com a posição que a banda quis retratar a "primeira" aparição videográfica do seu novo guitarrista. Quem não conhece o trabalho de Klinghoffer, favor anexar também ao trabalho de John Frusciante e outras parcerias que o novo green man fez com grandes bandas e artistas como Gnarls Barckley, P.j. Harvey. Warpaint, Ataxia, Vincent Gallo e outros”.

Josh Klinghoffer em meio a apresentação tímida dele, com todo seu bom mocismo. Josh Klinghoffer: guardem esse nome na historia do RHCP

Todo lançamento de álbum traz uma manada de fãs interessados primeiro na sonoridade bacana para se ter no “IPod” (na minha época era disckman, só pra não dizer que eu sou da época do walkman) e espero, do fundo do coração, que reconheçam a virtuosidade do Mr. Klinghoffer e não apenas como substituto do John, ou melhor, desvencilham a imagem do guitarrista que toca na penumbra dos caras que deram certo. Levantada minha bandeira “Team Klinghoffer”, seu lindo.

Além do mais, espero ouvir o CD assim que consquista-lo em minhas mãos pelo simples fato de ter um bloqueio de não conseguir baixar o álbum dos caras que fizeram meu caráter. Não digo com um fanatismo cego, mas realmente quem me conhece sabe muito bem do que eu estou falando.

Sim, eu aceito ficar com eles!