- 17:50
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Por: Ingrid Natalie (@ingridnatalie)
Pois bem, como eu prometi no post anterior vou contar um pouco do que aconteceu no domingo cheio de adrenalina e heavy metal do Rock In Rio.
Eu cheguei um pouco atrasada, mas consegui ver o show do Glória, estreante no festival, que mandou muito bem na minha opinião! Em seguida veio a apresentação de uma banda desconhecida pra mim, Coheed and Cambria, mas que me surpreendeu numa maneira bem positiva, principalmente quando fizeram o cover da música "The Trooper" da lenda do heavy metal Iron Maiden. Um detalhe que me chamou atenção é do vocalista Claudio Sanchez, cabelo afro, grande e uma voz meio Anderson Silva, mas que agitou bastante o público!
Com a receita clássica do heavy metal o Motorhead trouxe mais energia pro pessoal que estava esperando ansiosamente o Metallica. Lemmy Kilmister trajando o seu famoso chapéu cowboy, parecia estar numa outra dimensão levando o público ao delírio. O que eu, particularmente, mais gosto nele é a voz rouca que dá a impressão do vocal meio "rock vomitado" (nem sei se poderia usar esse termo, mas é no bom sentido). Quem mais se comunicava com os fãs era o guitarrista Phil Campbell que não poupou solos magistrais. Mikkey Dee deu uma aula de bateria, bem aquele ditado "quem sabe faz ao vivo". No setlist tiveram as músicas: “Iron fist”, “Stay clean”, “Back in line”, “Metropolis”, “Know how to die” , “Chase is better”, “In the name of tragedy”, “Ace of spades” (clássica) e “Overkill”.
Um dos shows que eu mais esperava pra assistir no dia do metal era do Slipknot. Essa foi a segunda passagem da banda do Brasil e com certeza uma das mais marcantes. Que show foi aquele!? Agitação do começo ao fim! Corey Taylor (#8), que já havia se apresentado com o Stone Sour no dia anterior, estava com energia redobrada e interagia com o público a todo momento. Quando ele mandou todo mundo se abaixar e depois pular junto foi inexplicável! Imaginem 100 mil em um só movimento! Fora o #6 que se jogou no meio do pessoal. O setlist só paulada: "Sic", "Eyeless" , "Wait and bleed", "The blister exists", "Liberate", "Before I forget", "Pulse of the maggots", "Left behind", "Disasterpiece", "Psychosocial", "The heretic anthem", "Duality", "Only one" "Spit it out", "People = shit" e "Surfacing", a banda era só agradecimentos ao fãs.
Ao mesmo tempo que estava extremamente empolgada pro Metallica (uma das minhas bandas de cabeceira, eu estava com uma dor no coração), pois sabia que ia precisar sair na metade do show para pegar o meu voo de volta a minha terrinha. Sempre fico impressionada ao ver Lars e Kirk impecáveis em seus instrumentos, Robert daquele jeito gorilão de apresentar encanta qualquer metal maniac e James dispensa qualquer comentário. O setlist honrou clássicos como "From whom the bell tools", " Fuel" e "Ride The Lightning", e hits do mais recente trabalho Death Magnetic "Creeping Death", "Cyanide" , houve um pequeno problema técnico em "Fade To Black" mas nada que não fosse contornado rapidamente. Infelizmente precisei sair logo depois da sensacional "Sad But True" primeiro iniciada a capela por James e um coro de 100 mil vozes". Fiquei pasma ao saber que perdi "Enter Sandman", "Nothing Else Matters", "One" e 2 clássicos "Whiplash" e "Seek and Destroy"de um dos meus álbuns prediletos Kill'em all (1983). O dia do metal acabou da melhor maneira que poderia se imaginar!
Quero ressaltar os pontos positivos como o festival voltar a cidade natal, as praças de alimentação, a infra-estrutura ótima e os 2 dias de shows que eu vi só tinham bandas marcantes. Agora um ponto negativo, que não sei se é por culpa da organização do festival ou da prefeitura, foi o transporte, muito sofrimento principalmente na saída. Mas, mesmo diante desse pequeno desconforto eu tenho de afirmar que minha experiencia num festival da importância do Rock In Rio foi excelente e espero reviver tudo de novo em breve!
- 17:33
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Créditos da foto: Terra
Por: Ingrid Natalie (@ingridnatalie)
"Eu não acredito que estou aqui!" foi a primeira frase que me veio a cabeça quando adentrei ao Rock In Rio no último sábado (24/09). Nem há como negar a grandiosidade do evento e a energia do público.
Eu particularmente estava muito ansiosa, pois foi o meu primeiro Rock In Rio, agora representando este humilde blog e claro feliz por estar também assistindo (pela segunda vez na semana e 3ª vez na vida) a minha banda de coração Red Hot Chili Peppers. Mas, antes de falar do show das minhas pimentas californianas tentarei fazer uma resenha bem breve dos shows que assisti no palco mundo.
Naquela noite a banda que abriu foi o NX Zero, surpreendentemente, achei o show bom, a banda estava animada e foi um aquecimento pro que viria mais a frente. Na sequência veio o Stone Sour, que conta com Corey Taylor (vocalista do Slipknot) nos vocais, este show me impressionou bastante! Eu conhecia algumas músicas, mas ver ao vivo o Corey Taylor transmitir a adrenalina que ele tem, foi muito empolgante (sim, eu adoro quando o jeito que ele usou a palavra "fuck" pra chamar a atenção da plateia). "Bother" e "Through The Glass" me fizeram sentir totalmente pronta pro Chili Peppers.
Me surpreendi também com o show do Capital Inicial. O Dinho estava totalmente pilhado ao ver as 100 mil pessoas! Ele corria pra todos os cantos do palco e inclusive ajudou o pessoal espremido na grade pedindo pros bombeiros darem água a eles. O setlist contou com vários clássicos como "Natasha", "Independência" e em "Que País é Esse?" foi a vez de relembrar o punk rock de Brasília e do público entoar "Ei Sarney, vai tomar no C*!!!"
Depois vieram os irlandeses do Snow Patrol, fazendo um show mais suave, mas nem por isso menos empolgante. Trouxeram a cantora Mariana Aydar para fazer uma participação em "Set The Fire To The Third Bar" (cover da cantora Martha Wainwright) e não poderia faltar a mais conhecia "Open Your Eyes" que precisou ser iniciada 2 vezes, pois ouve um problema de som que foi corrigido rapidamente.
Ah! Agora sim! Vamos falar do meu orgulho de Los Angeles, California. No setlist tiveram bastante músicas presentes no show de São Paulo (até o vesturário de Anthpny Kiedis foi o mesmo), Monarchy of Roses, Can't Stop, Look Around, The Adventures of Raindance Maggie, Otherside, Did I Let You Know, Under The Bridge, Me and My friends e Higher Ground (fui ao delírio de novo nessas), Factory of Faith e as novidades ficaram com Dani California e Charlie. O encore foi o mais eletrizante possível com Around The World, Blood Sugar e a explosiva Give it Away.
A coisa mais linda foi ver o respeito da banda em relação ao pedido da atriz Cissa Guimarães que fez camisetas para a banda com o rosto do filho que foi vítima de atropelamento e tinha como Chili Peppers a banda favorita. Todos os integrantes usaram a camiseta e assinaram pra ela.
Escolher entre o show de SP e do RIR é muito difícil, os dois foram lindos e a platéia estava extremamente ansiosa e animada nos 2, a banda nem se fala, interagia toda hora e em ambos Flea agradeceu o apoio dos fãs brasileiros durante esses anos todos. Eu tive momentos inesquecíveis nos 2! E é difícil voltar a realidade depois de ver por 2 vezes shows memoráveis da banda que tem um marco muito especial na minha vida e na vida de todas da equipe do FRS.
Amanhã conto do dia do Metallllllll............................
- 08:33
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Por: Laura (@Yoko_FRS)
More Than Words - especial para a @AmandaaaMC
Original: Extreme, 1990.
Cover: BBMak, 1999.
Cover: David Cassidy, 2003.
Cover: mink, 2005.
More Than Words - especial para a @AmandaaaMC
Original: Extreme, 1990.
Cover: BBMak, 1999.
Cover: David Cassidy, 2003.
Cover: mink, 2005.
- 07:55
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Salve salve á todos os mocinhos e mocinhas do roque que ,depois de estarem muito quebrados dos ultimos shows que aconteceram, resolveram fazer uma paradinha estretégica e visitar este humilde, mas honrado, blog!
Aproveitando o "Rock in Rio" e a onda de 'depressão pós-show' que assola a multidão, hoje nossa banda escolhida éééééééééé...
- 16:58
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Por: Fernanda Cristina e Ingrid Natalie
“Great times are coming” – Assim dizia o slogan da cerveja Budweiser vendida no Arena Anhembi, São Paulo, no dia 21/09/2011. Coincidência ou não, não podemos negar que havia um fundo de verdade nessa frase tão inocente, feita para impulsionar as vendas do produto.
Essa poderia ser apenas mais uma resenha de show escrita de forma ‘tecnica’ ou até mesmo ‘imparcial’, mas vamos confessar que não tem como a gente não adicionar um pouco do lado ‘emocional’ neste texto.
Quem conhece ou já leu a parte de “Equipe” deste blog sabe que nós, as 5 garotas que fazem parte dele, têm uma paixão em comum: a banda Red Hot Chili Peppers. Cada uma tem uma história diferente para contar envolvendo essa banda, grandes momentos de nossas vidas foram vividos ao som de um CD deles tocando ao fundo, mas isso vocês já devem saber.
Mas finalmente depois de quase 9 anos de espera, finalmente a banda californiana resolveu ser generosa com seus fãs e nos dar o que é nosso por direito e decreto: Uma noite memorável e um show que causou um terremoto na capital paulista!
Quem se aproximava do Arena pelo lado de fora, ficava de queixo caído com a fila quilométrica que se instalou ali desde muito cedo! É claro! Pessoas de todos os cantos do país e de todas as idades aguardavam ansiosamente pelo tão sonhado momento em que a banda subiria ao palco! Não raro, cada um fazia questão de contar sua história com os caras ou há quanto tempo os conhecia! Diálogos como “Nossa, eu os ouço desde criança!”, “Finalmente vou realizar meu sonho!”, “Esperei muito tempo pra estar aqui...”, “Ainda não tô acreditando...” só tornavam a jornada mais emocionante!
E então, duas horas antes do previsto (16h15), uma pequena movimentação tomou conta das filas gigantescas que ali haviam se instalado! Ao que tudo indicava os portões finalmente seriam abertos! Gritaria, bagunça, nervoso, aflição...Todos se desesperaram para garantir seu lugar. Quando a entrada para a ‘terra prometida’ foi aberta, parecia até um estouro de boiada (haha)! Pessoas gritando, correndo como nunca (mas barrada pelos seguranças de plantão – “Vale mais a pena perder um minuto de sua vida do que perder sua vida em um minuto” – não se esqueçam, crianças!) para garantir um lugarzinho o mais perto possível da banda amada!
O show dos caras estava marcado para as 21h30! Até lá haja paciência e pernas para esperar por um dos momentos mais memoráveis dos últimos anos para muita gente, mas é como disseram por lá: Quem esperou por quase uma década, espera mais umas horas! Dito e feito! Embora os minutos e as horas parecessem se arrastar lentamente naquela agonia sem fim!
20h30 o Foals subiu ao palco! Como banda de abertura eles fizeram um bom show, mas como é de praxe a ansiedade em ver o RHCP era bem maior e alguns vaiaram ou não davam muita atenção à banda, embora o vocalista fizesse coisas para chamar a atenção do publico como jogar bebida, conversar com a galera, ir pra perto da multidão (Tá, nessa parte o povo pirou!) e tudo o mais! Aliás, se tem uma coisa que prendeu a atenção da galera foi o fato de o próprio Josh estar sentado á esquerda do palco assistindo á apresentação!
Depois do show de abertura, a ansiedade tomou conta do publico novamente! A produção ia arrumando os instrumentos da banda e o coração ia a mil nessa hora! Em poucos minutos tudo valeria a pena!
Com 20 minutos de atraso, as 21h50 as luzes se apagaram e de repente a capa do “I’m with you” apareceu nos dois grandes telões! De repente Flea, Chad e Josh entram no palco e o público foi ao delírio! Muitos não acreditavam no que viam! Por último Anthony Kiedis dá o ar de sua graça! Pronto, estava aberto o maior campeonato de berreiros por metro quadrado que aquele lugar já ouviu!
E por um passe de mágica, sono, fome, cansaço, dores e todas as adversidades que todos enfrentavam até o presente momento sumiram! Afinal era RED HOT CHILI PEPPERS tocando ali para 30 mil pessoas, inaugurando a curta turnê do disco “I’m with you” em terras brazucas! “Monarchy of Roses” abriu o setlist recheado de clássicos e com algumas músicas do CD novo para ninguém botar defeito!
Logo após a primeira música, Anthony Kiedis, por incrível que pareça interagiu com o público ao arranhar um “Tudo bom?” seguido de um “YEEEEAAAHHHH!!!” generoso da platéia! E vamos á segunda música meus caros, porque a noite estava apenas começando e muita pimenta ainda ia rolar!
Depois de um solo improvisado do mestre-mor do baixo, Flea, os primeiros acordes de “Can’t Stop” ecoaram pelo local e os fãs enlouqueceram na hora! O público cantava fervorosamente cada trecho, cada backing vocal e até o barulho dos instrumentos eram reproduzidos boca-a-boca! Mais dedicação e paixão que isso, impossível!
“Tell me Baby” do Stadium Arcadium vem em seguida e a galera segue cantando junto, mas quando os primeiros acordes de “Scar Tissue” ecoam pelo local, a multidão entra em colapso! Alguns até achavam que eles não tocariam a música, baseado em setlists de shows anteriores em que a mesma não apareceu! Uma bela surpresa!
“Obrigadoo...e Obrigadaaa...” – dizia AK antes da próxima canção! Agora era hora de mostrar mais material novo! “Look Around” é despejada e os fãs cantavam e dançavam sem parar! Uma típica música feita aos bons e velhos moldes do RHCP que já conhecemos!
“Otherside”, outro classicão, é tocado e a galera vibra! Realmente a energia e o carisma dos 4 integrantes era uma coisa de outro mundo! Durante o show não faltaram diálogos de Flea e AK entre si e com o público! Flea até tentava aprender as gírias locais, quando não arranhava um ‘portunhol’ básico! Em seguida foi tempo pra mais músicas do novo trabalho e em "Me and My friends" foi tempo de relembrar 1987 , e mesmo com problemas técnicos e uma pequena falha do Josh em Under The Bridge o show seguiu com a mesma empolgação.
A surpresa da noite foi Flea adicionando "Pea" do One Hot Minute, que aparentemente não estava no setlist, fazendo o pessoal cantar em coro! O show finalizou com a clássica "Give it away" numa super improvisação da banda ao final da música.
Enfim, não tem nenhum mastercard que compre a emoção e a alegria de ver uma banda que a quase 30 anos supera adversidades, troca de guitarristas, derruba quaisquer críticas e continua encantando milhares de fãs. Confira abaixo todo o setlist do show:
01 - Monarchy of Roses
02 - Can't Stop
03 - Tell Me Baby
04 - Scar Tissue
05 - Look Around
06 - Otherside
07 - Factory of Faith
08 - Throw Away Your Television
09 - The Adventures of Rain Dance Maggie
10 - Me & My Friends
11 - Under The Bridge
12 - Did I Let You Know
13 - Higher Ground
14 - Pea
15 - Californication
16 - By The Way
ENCORE
17 - Dance Dance Dance
18 - Don't Forget Me
19 - Give It Away
02 - Can't Stop
03 - Tell Me Baby
04 - Scar Tissue
05 - Look Around
06 - Otherside
07 - Factory of Faith
08 - Throw Away Your Television
09 - The Adventures of Rain Dance Maggie
10 - Me & My Friends
11 - Under The Bridge
12 - Did I Let You Know
13 - Higher Ground
14 - Pea
15 - Californication
16 - By The Way
ENCORE
17 - Dance Dance Dance
18 - Don't Forget Me
19 - Give It Away
- 15:53
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Por Helena Lucas
Nos tempos que é muito comum ouvir que tal album de músicas vazou na internet, eis que uma figurinha que passa de insignificante marcou as páginas dos tablóides e afins promovendo uma ação: gastando R$1.600 reais em disco.
O novo guitarrista da banda Red Hot Chili Peppers chamado Josh Klinghoffer, vulgo Kobe (lembrei disso agora), passou nua loja de disco localizada na Rua 7 de Abril (cidade de São Paulo) e conquistou o coração da galera sedenta por notícias de astros que aterrisam no Brasil prontos para um show e, de quebra, prontos para dar um gostinho aterrorizante nas notícias "minor thing".
Até agora eu não entendi qual foi o motivo da divulgação: se foi admiração ou se foi aterrorizante.
Nas minhas conversas com o namorado e alguns amigos que "sugam as músicas" a queixa frequente de que a absorção das músicas estão supérfluas, na maioria das vezes servem de trilha sonora para tarefas domésticas, escolares e são até mesmo descartáveis nos momentos de descanso. Não se tem mais o prazer de enfrentar um caminho para chegar até a loja, cobiçar prateleiras, pegar o álbum, alisar e analisar a capa, colocar em qualquer "toca som" e admirar mais um pouco a arte e a letra do artista executado. Não se pode ou não se deve?
Kobe mostrou ser pra lá de serelepe e levou Elis Regina, Tom Zé, Caetano...
Como tudo tem um culpado, eu acho que o culpado é a própria mente do século XXI, que insiste em pintar de antiquado todos os seres que admiram e aproveitam do "tato do contato", do apaixonante visual. Parece pecado você percorrer um corredor de lojas de disco e gastar seu salário ou sua mesada para comprar um produto, sobretudo produto que direciona a cultura e ao prazer. Colunas de qualquer meio de comunicação te colocam como arcaico quando você cita sua preferência por veículos manuais, no mundo onde tudo é direcionado para que seja a base do "enter, ctrl, alt, del".
Sou da geração da informática onde o próprio método educacional colocava a criança para aprender a como politicar no meio de um bate-papo virtual, mas às vezes me assusta o espanto que certas pessoas tem ao dizer que por mais que a precisão da geração Google seja ótima, não tem nada melhor do que pegar um CD, um disco, um livro, um jornal e deleitar-se no seu espaço off the map.
ps1: Josh Klinghoffer ganhou mais o espaço no coraçãozinho Fruscionete de Helena. Não, não é o começo de mais uma perseguição possessiva (risos).
ps2: Helena não faz resenha de discos sem discos. Virtuais são descartados mesmo.
- 04:43
- 3 Comentários
Por: Ingrid Natalie (@ingridnatalie)
FRS. Quais seriam as suas influências pessoais no vocal?
Lunata
É uma opinião unanime de que o nordeste brasileiro sempre nos trouxe artistas memoráveis e nos dias atuais não é diferente. Descobri essa banda baiana assistindo ao programa Udigrudi da Play TV (sem merchandising, é só pelo fato do programa ser legal mesmo), vi o clipe da música "Nós" e o que mais me chamou atenção foi a sonoridade encantadora que ora mistura distorções de guitarra trazendo o espírito rock, ora o gingado do samba e eu diria até mesmo o jazz entra em cena com seu swing. Outro detalhe que me atraiu foram as letras que contam sobre o cotidiano e emoções inatas que qualquer ser humano sente.
Lunata é da cidade de Salvador (BA) e mesmo com pouco tempo de estrada já mostram um trabalho maduro, um esforço constante divulgando seu som e resultado? Adquirem novos fãs por onde passam. Conversamos com a vocalista Jú Moreira que nos revelou curiosidades sobre banda.
FRS. Como que surgiu a banda? Quais as principais influências e a escolha do nome Lunata?
Jú: "Eu, Fred e Gus nos conhecemos através de um amigo em comum e logo externamos a vontade que tínhamos em formar uma banda... Fred tinha um amigo que era baterista, Filipe, e o convidou para participar do projeto... Levamos a banda um tempo apenas com nós 4, até que sentimos a necessidade de um tecladista, foi quando chamamos Guga. Recentemente, Filipe saiu da Lunata e convidamos Marcelo Schmalb para assumir a bateria. Estamos muito contentes com a atual formação.
Cada um da banda tem influências musicais muito particulares; nós tentamos trazer um pouco de cada para as músicas e, com isso, criar nossa identidade. Bandas como Mutantes, Beatles, The Dear Hunter, Pink Floyd, Silverchair, Caetano Veloso, Los Hermanos e Marisa Monte fazem parte das várias que nos trazem inspiração.
FRS. Quais seriam as suas influências pessoais no vocal?
Jú: "Emily Haines, Rita Lee, Imelda May, Marisa Monte, Céu, Tracyanne Campbell, Deborah Harry, Corinne Bailey Rae são umas das cantoras que admiro."
FRS. Em Março de 2011 a banda lançou o EP "Não Esquece o Guarda-Sol", como foi o processo de gravação? A composição das músicas é um trabalho em conjunto ou tem alguém responsável pela criação das letras?
FRS. Em Março de 2011 a banda lançou o EP "Não Esquece o Guarda-Sol", como foi o processo de gravação? A composição das músicas é um trabalho em conjunto ou tem alguém responsável pela criação das letras?
Jú: "O processo foi tranquilo. O EP foi produzido e gravado por Jorge Solovera e este acompanhamento dele no processo de gravação e pré-gravação foi determinante na qualidade do EP. Ficamos muito felizes com o resultado e com a repercussão. Quando começamos a Lunata, Gus já chegou com umas músicas prontas que ele tinha para tocarmos, mas hoje todos compõem e dão sua contribuição. Nas músicas do repertório têm muitas letras de Fred e muitas melodias de Gus, mas as novas composições estão sendo realizadas em conjunto, geralmente."
FRS. Desde os anos 90 com Chico Science, Nação Zumbi e mais recentemente com a Pitty o nordeste tem se tornando crescente no cenário rock. A banda sente que o público nordestino está mais aberto para o rock e principalmente pra música independente?
Jú: "Eu pessoalmente acredito que os nordestinos sempre tiveram abertos para o rock. O grande problema sempre foi o espaço na mídia local muito limitado pras bandas independentes daqui. Se você nasce e cresce ouvindo um certo ritmo musical na TV, no rádio, nas opções de entretenimento, a não ser que alguém te apresente outro, muito provavelmente é só aquilo que você escutará. Mesmo com toda a dificuldade, o nordeste nunca foi alheio ao rock; um dos grandes precursores do rock'n'roll nacional foi Raul Seixas, baiano. A grande diferença é que agora a imprensa começa a despertar pra grande qualidade musical existente aqui, e que não é massificada. Tem muita coisa boa e diferente e o espaço está, aos poucos, sendo oferecido para que o grande público conheça as bandas independentes."
FRS. Como foi todo o processo de gravação do vídeo-clipe da música "Nós"?
FRS. Como foi todo o processo de gravação do vídeo-clipe da música "Nós"?
Jú: "O clipe foi dirigido por Victor Jimmy, novo talento do audiovisual, que cada vez ganha mais visibilidade por aqui. Foi um clipe gravado com pouco recurso, muita vontade e ajuda. Tivemos a colaboração de amigos e desconhecidos que acreditaram no projeto e quiseram contribuir no que podiam: atuar, oferecer uma locação, produzir... Enfim, tudo foi possível graças às pessoas dispostas a nos ajudarem nisso."
FRS. Quais os projetos futuros da banda? Há possibilidades para um LP a curto prazo?
Jú: "Nosso novo objetivo é gravar um CD, para podermos mostrar nosso trabalho de uma forma mais completa."
Gostaram!? Podem conferir o som da banda pelo myspace:
Lunata é:
Ju Moreira (voz)
Gus Carvalho (guitarra e voz)
Fred Luna (baixo)
Marcelo Schmalb (bateria)
Guga Guanaes (teclado)
- 18:41
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Última quinta feira, dia 15/09, Brasília – DF. Para alguns, um dia como qualquer outro! Para outros, um dia corrido e cheio de imprevistos! Para os fãs de um bom Hard Rock/Heavy Metal, foi um dia que ficou marcado para sempre na memória de todos aqueles que são admiradores genuínos de uma boa música pesada – Sim, meus caros! Whitesnake e Judas Priest separaram um lugarzinho em suas agendas lotadas de apresentações, para vir mostrar para os brasilienses como se faz um show de verdade! Aprendam com as vozes da experiência, crianças!
Os portões do Nilson Nelson abriram-se as 20h00 (ou em algum horário muito próximo disso) e logo os corredores e o ginásio foram tomados pelos gritos ensandecidos dos bangers de plantão que esperavam na fila uma eternidade! (Alguns estavam ali desde muito cedo, como verdadeiros fãs apaixonados!)
Cerca de 8 mil pessoas lotaram o local e esperavam ansiosamente o momento em que o sonho se tornaria real - Ver as duas bandas em cima do palco quebrando tudo!
Antes das apresentações começarem, os Roadies das duas bandas estavam acabando de arrumar os últimos detalhes do palco, o que gerou uma inquietação e uma expectativa imensa no publico – Até brincadeirinhas com os mesmos teve! (Pq gringo no Brasil é ‘estrela’, seja ele um faxineiro ou um Roadie que passa despercebido em outros países!)
As luzes se apagaram e “My Generation” do The Who começou a tocar – E o publico bradava “Whitesnake, Whitesnake, Whitesnake...” – Já que seria o primeiro show da noite!
Palco do Whitesnake - ansiedade a mil!
E então, depois de muitas luzes, fumaça e outros ‘efeitos-bacaninhas-pra-dar-um-clima’, finalmente a banda subiu ao palco! E a galera foi à loucura!
Sem mais enrolações, os caras mandaram “Best Years” logo de primeira pra animar o publico! É fato que David Coverdale sempre teve um dedo mágico para escolher os músicos que fizeram/fazem parte do Whitesnake! Com Reb Beach e Doug Aldrich nas guitarras e os novatos Michael Devin, Brian Tichy e Brian Ruedy, os fãs não tem do que reclamar, já que a banda segue no topo e com muita lenha pra queimar!
Em seguida veio uma enxurrada de clássicos como a energética “Give me all your Love”, o sucesso “Love ain’t no stranger” e é claro, a famosa e épica balada “Is This Love” que fez o ginásio inteiro (inclusive casaizinhos apaixonados) cantar em uníssono!
Clássicos da banda ainda enlouquecem o público!
Logo após o trio de músicas ‘indispensáveis’, chegou a vez dos caras mostrarem algo novo! As músicas de “Forevermore”, ultimo álbum lançado, não poderiam ficar de fora! “Steal Your Heart Away” e a faixa título, que David dedicou ao público e convidou todos a cantarem junto, entraram no setlist!
Além de cumprir o seu papel de frontman e atrair a atenção do publico muito bem, Coverdale, apesar dos 60 anos que completa semana que vem, está em excelente forma física (palavra de quem ficou a 2/3 metros do cara e pode dizer que ele tá inteirão, mas isso é um mero detalhe que só interessa ás garotas)! O vocalista ainda arriscava um de seus famosos 'agudos' entre uma música e outra, enquanto fazia seus famosos gestos sugestivos com o pedestal!
Ainda teve tempo para uma pequena pausa e um “Guitar Duel” em que Doug Aldrich e Reb Beach provaram porque são dignos de carregar o título de guitarristas da cobra branca!
Doug Aldrich e Reb Beach
“Love Will set you free”, também do ultimo álbum, foi tocada e em seguida um solo de Brian Tichy ,que além de destruir na bateria, preparou o público para mais um momento épico da noite! Foi só a introdução de “Here I go Again” ser ouvida, que o ginásio inteiro cantou a plenos pulmões, com direito a celulares acesos e o que mais tivesse! “Still of the Night”, outra música obrigatória em qualquer show do WS que se preze, veio coroar o auge da empolgação da galera naquele momento! Haja coração e cordas vocais!
Brian Tichy destruindo na bateria
Observações a parte, há quem diga que a voz do Coverdale não é mais a mesma de antes, que ele já não tem mais forças e que até usou playback, já que todas as músicas foram tocadas em um tom abaixo! Mas ,pessoalmente falando, quem proferiu algum comentário parecido, só podia estar louco da cabeça! É fato que ele já não grita mais como há 20 anos, mas ele não precisa de certos artifícios quando vai mostrar para o publico porque ele é bom no que faz! Prova disso foi quase no fim da apresentação, quando ele cantou a capella um trecho de “Soldier of Fortune” (que arrancou uma lágrima solitária da autora que vos escreve!) e arranhou um “Obrrigadoo”, depois dos aplausos copiosos da multidão!
Coverdale sambando na cara dos detratores alheios mandando um "Soldier of Fortune" a capella
Para fechar a apresentação com chave de outro, “Burn” e “Stormbringer”, também parte do repertório da época do Deep Purple, foram executadas, deixando os fãs ‘das antigas’ em êxtase! E assim após 01h20 de show a banda deixa o palco debaixo de aplausos, gritaria, tietagem e afins! Hora do Judas Priest assumir o comando!
Epitaph - por trás do painel uma surpresa....
Uma pequena pausa foi feita antes dos “Metal Gods” subirem ao palco. A cada minuto que se passava, a ansiedade aumentava. Finalmente, depois de meia hora de espera, as luzes se apagaram novamente e o grande painel que dividia o palco da multidão deu espaço á entrada triunfal de Rob Halford e Cia. “Rapid Fire” de cara enlouqueceu os 8 mil presentes!
Se o show do Whitesnake tinha apenas um painel da banda ao fundo, o show do Judas teve uma mega produção, com direito a telão ao fundo, efeitos pirotécnicos, cortinas de fumaça, lasers e tudo mais a que um concerto gigantesco tem direito – O que deixou muitos ali de boca aberta com a dimensão do palco e do cenário!
Judas Priest e uma parte do palco bem produzido
Como seria a ultima apresentação, da ultima passagem pelo Judas em terras tupiniquins, nada mais justo do que dar aos fãs o que eles queriam: Uma enxurrada de clássicos de vários períodos da carreira da banda e uma performance de tirar o fôlego!
Depois de uma pequena amostra do que ainda estava por vir, Rob Halford saúda os bangers da capital e pergunta um “ARE YOU READYYYYYY??????”, “YEEEEAAAHHHH”, “LET’S GOOOOOOOOO...” E tome “Metal Gods” em sua versão “detona-corações-frágeis”!
“ Heading Out to the Highway”, “Judas Rising” e “Starbreaker” foram despejadas em seguida e provaram claramente que o Nilson Nelson é pequeno demais para agüentar a força da banda britânica!
“Victim of Changes” com solos de guitarra matadores na introdução veio depois e o grupo seguiu quebrando tudo! Glenn Tipton levou todos ao delírio com seus intermináveis solos!
Entre uma música e outra, Rob Halford, além de demonstrar que,mesmo com 60 anos nas costas, ainda canta como nunca e lança seus agudos poderosíssimos, ainda arranjava tempo para conversar com o publico! Sempre mostrando imagens de álbuns anteriores da banda no telão e explicando toda a trajetória do JP a partir daí! Relembrando toda a carreira bem sucedida do grupo e convidando seus fãs a partilharem deste momento único!
Rob Halford mostrando o poder de suas cordas vocais de aço
“Never Satisfied”, “Diamonds & Rust” dos primeiros álbuns da banda também não poderiam ficar de fora! Em um show de despedida, (snif) um repertório que ‘conta a história’ do grupo ao longo desses 40 anos de carreira é mais do que essencial!
“ Prophecy” foi um dos destaques da noite, em que Halford aparecia vestido em um manto brilhante, encapuzado e segurando um cajado poderoso, fazendo uma alusão ao profeta Nostradamus! Aliás, entre uma troca de roupa e outra, o careca sempre surpreendia com seus figurinos bem elaborados!
"Prophecy"
“Night Crawler”, “Turbo Lover”, “Beyond the Realms of Death” (pra dar uma ‘acalmada’ nos ânimos), “The Sentinel” e “Blood Red Skies” seguiram enlouquecendo os fãs mais empolgados e fazendo até o povo mais ‘contido’ cantar junto e bater cabeça como nunca!
Maaaaasss...O momento “vamos-botar-tudo-abaixo-de-uma-vez” ainda estava por vir! Os fãs mais xiitas podem até criticar quem “não-conhece-a-banda-direito-e-só-ouve-as-faixas-famosinhas-do-grupo-seus-posers”, mas não tem como negar que o poder divino se manifestou ao som das músicas mais conhecidas do JP!
E “Breaking the Law” chega na área! Rob Halford fez as honras e deixou este clássico para o publico cantar fervorosamente enquanto ele acompanhava no refrão!
“Painkiller”....O que dizer desta jóia? Quem viu, quase morreu e quem morreu, se remexeu no tumulo! Reza a lenda que gritos estridentes puderam ser ouvidos do cemitério “Campo da Esperança”, de tão sobrenatural que foi! (Quem estava no show não me deixa mentir!)
E o surto coletivo continua...
Para deixar os pobres fãs descansarem um pouco depois de fortes emoções, o grupo deixou o palco por alguns minutos antes de retornar para um bis!
“Olê, Olê, Olê, Oláááááá....JUDAAASSS...JUDAAASSSS...” ao som deste coro feito pelo publico a banda retornou e despejou “The Hellion/Eletric Eye”, que novamente levou a galera ao delírio!
E então, depois de uma chuva de aplausos, um suspense pairou no ar e de repente roncos de uma motocicleta ecoam pelo ginásio – Era Rob Halford em cima de sua moto linda e imponente desfilando na frente dos 8 mil presentes, trajando seu sobretudo de couro e exalando o mais puro poder e admiração de quem viu de perto! (em off: MORRI!!!! MORRI!!!!! OMG!!!! OMG!!!!! EU VI ISSO DE PERTO, HAHAHAHAHAHAHA!!!!)
Halford e sua motocicleta poderosa desfilando pelo palco (antes da queda)
Mas um fato um tanto quanto curioso (e cômico) aconteceu! Se disserem que o show do Judas entrou pra história, eu não duvido NADA! Mas quem estava lá perto também se tornou testemunha da queda que o Halford levou de sua moto! O cara fez uma paradinha estratégica perto dos amplificadores, mas parece que a idade ou até mesmo o veiculo eram pesados demais pra ele, que acabou se desequilibrando e caindo com tudo no chão! Houve até quem pensasse que era parte do show e que ele se levantaria num pulo só (eu imaginei isso), mas quando os outros integrantes e um Roadie o ajudaram a se reerguer, realmente o negócio era sério e ele tinha mesmo levado um tombo ali! (No dia seguinte, como era de se esperar, saiu no Youtube e virou noticia em tudo quanto é site de música!)
Como em questão de minutos tudo voltou ao normal e como um rei nunca perde sua majestade, o vocalista não perdeu a pose e cantou “Hell Bent for Leather”, e seguiu em frente! Após essa faixa, Rob Halford fez o que todo artista gringo faz quando vem pra cá e se enrolou numa bandeira do Brasil, como é de se esperar, acendendo o lado patriótico do público! Era hora de “You’ve Got Another Thing Comin” – outra pérola do Padre Judas!
E a bandeira do Brasil aparece...
O guitarrista Richie Faulkner, embora novato (substituiu o veterano K.K. Downing) não se intimidou e se mostrou um músico bastante entrosado com o grupo e bom de serviço! Se destacou em seus ótimos solos e até sapecou uns acordes do Hino Nacional brasileiro! Claro que os fãs ficaram doidos!
Richie Faulkner - destaque
Para fechar com chave de “Metaaaaallll”, o baterista Scott Travis anunciou que eles tocariam a última música - “Livin’ After Midnight” – a saideira que resultou em gritaria, pulos, gente cantando alto, gente enlouquecendo, as paredes do ginásio ruindo e o fim do mundo tomando conta do lugar, já que infelizmente a banda estava se despedindo definitivamente do país e logo não veríamos algo parecido nunca mais! (Mas nunca diga nunca, não é mesmo?)
E por fim, os integrantes foram ovacionados por vários minutos, enquanto agradeciam a presença de todos que ali estavam! Mais do que uma apresentação, uma verdadeira aula de como se faz um bom “Heavy Metal” tinha acabado! Pessoas tristes, pessoas emocionadas, pessoas felizes e fãs delirantes aos poucos deixavam o Nilson Nelson com seus corpos doloridos, suados, mas plenamente realizados!
Chega a ser um crime federal a banda anunciar que vai parar com as turnês, sendo que depois dessa apresentação ficou mais do que claro que eles ainda agüentam mais um tempo! Veremos o que virá pela frente!
Ps: E se euzinha aqui demorei tanto tempo pra escrever uma resenha sobre esse show, foi pq além de estar realmente muito quebrada, ainda estava digerindo tudo o que eu vi! Que show, meus caros......QUE SHOW!
Whitesnake - Setlist
Best Years
Give Me All Your Love
Love Ain’t No Stranger
Is This Love
Steal Your Heart Away
Forevermore
Guitar Duel
Love Will Set You Free
Drum Solo
Here I Go Again
Still Of The Night
Soldier of Fortune (Deep Purple cover) (Capella)
Burn / Stormbringer (Deep Purple cover)
Judas Priest - Setlist
Rapid Fire
Metal Gods
Heading Out to the Highway
Judas Rising
Starbreaker
Victim of Changes
Never Satisfied
Diamonds & Rust (Joan Bez Cover)
Dawn of Creation
Prophecy
Night Crawler
Turbo Lover
Beyond the Realms of Death
The Sentinel
Blood Red Skies
The Green Manalish (With the two Pronged Crown)
(Fleetwood Mac Cover)
Breaking the Law
Painkiller
Encore
The Hellion/Electric Eye
Hell Bent for Leather
You’ve got Another Thing Comin’
Encore 2
Living After Midnight
- 08:26
- 2 Comentários
Por: Laura (@Yoko_FRS)
Rock You Like a Hurricane
Original: Scorpions, 1984.
Cover: Sinergy, 1999.
Cover: The Veronicas. 2007.
Cover: Galneryus, 2010.
Bônus: Bon Jovi, 2011.
Rock You Like a Hurricane
Original: Scorpions, 1984.
Cover: Sinergy, 1999.
Cover: The Veronicas. 2007.
Cover: Galneryus, 2010.
Bônus: Bon Jovi, 2011.
- 09:19
- 0 Comentários
Por: Ingrid Natalie (@ingridnatalie)
Créditos da foto: R7
Já era mais que esperado e agora ao que tudo indica Foo Fighters virá sim ao Brasil em 2012 como atração principal da edição tupiniquim do festival Lollapalooza. A notícia bombástica veio nesta sexta-feira (16/09) a partir do jornal paulista Destak.
Todo mundo estava na expectativa visto que a banda foi uma das atrações do festival na edição 2011, por isso inclusive que escolhi uma foto sorridente da banda, pois todos os fãs devem estar assim também!
O Lollapalooza acontece anualmente em Chicago (EUA) e a versão brasileira acontecerá nos dias 7 e 8 de Abril de 2012 na Chácara do Jockey, a venda de ingressos deve começar no próximo mês de outubro (portanto já vá separando todas as moedinhas ou pedindo um adiantamento do 13º).
Antes de desembarcar no Brasil, a banda de Dave Grohl se apresentará na segunda edição do Lollapalooza em Santiago, no Chile.
Como recordar é viver, vamos relembrar a única passagem da banda aqui (pelo menos até abril de 2012) durante o Rock In Rio 2001:
- 07:40
- 0 Comentários
Por: Ingrid Natalie (@ingridnatalie)
Ansiosos para a temporada de shows do 2º semestre? Nós certamente estamos! E um show que vai sem dúvida atrair um bom público é o System of a Down que tocará dia 1º de outubro na Chácara do Jockey (SP) e depois seguem para o Rock in Rio no dia seguinte.
Para o show em São Paulo a banda de abertura será Macaco Bong que surgiu em 2004 no Mato Grosso. Primeiramente o grupo era um quarteto tocando um rock instrumental, em 2005 eles se tornaram um trio mantendo a mesma sonoridade inicial e desde então vêm numa crescente. Em 2008 eles assinaram com a Trama Virtual e lançaram o disco “Artista Igual Pedreiro” apenas em formato virtual. O álbum foi eleito pela Rolling Stone como o melhor do ano em 2009, ano em que a banda concorreu também ao Video Music Brasil, na categoria instrumental.
Veja o vídeo abaixo da música Shift:
- 09:41
- 0 Comentários
Por: Ingrid Natalie (@ingridnatalie)
O FRS cruzou a fronteira do Ocidente e chegou até o Oriente para acompanhar o X-Japan, um dos grandes expoentes do rock japonês. A banda tem uma carreira de quase 20 anos que inclui perda de 2 integrantes, Hide e mais recentemente o baixista Taiji. Mesmo com as adversidades eles seguem firmes e fortes pelo amor a musica e a arte.
Hoje a banda é composta por Toshi (vocal), Sugizo (guitarra e violino), Pata (guitarra), Heath (contrabaixo) e Yoshiki (bateria e piano) que concedeu neste ultimo sábado (10/09) uma coletiva de imprensa no Hotel Blue Tree (SP). Uma das primeiras perguntas foi sobre o X ser um dos pioneiros do chamado visual kei "Quando começamos sentíamos que não pertencíamos a lugar nenhum e as roupas estranhas eram uma forma de espírito de liberdade" disse Yoshiki. O baterista também foi sabatinado sobre a música Art Of Life que possui 30 minutos de duração "quando perguntei aos produtores se poderia compor uma música de 30 minutos para o rádio eles disseram "sim" então em 2 semanas eu terminei a canção e mostrei a eles e todos ficaram surpresos. Escrevi Art of Life após a morte do meu pai, eu estava com instinto suicida na época e esta música salvou a minha vida."
Yoshiki espera que esta primeira vinda do X ao Brasil seja ótima, ele deseja conhecer muitas pessoas (visto que o próprio mantém um contato constante com os fãs através do twitter e facebook) e adquirir muitas influencias da música brasileira.
No que depender dos fãs a vinda do X foi muito positiva, o show deste último domingo (11/09) no HSBC Brasil estava lotado, de acordo com dados do staff do show todos os ingressos foram vendidos. Mesmo o atraso de 2 horas para o início do show não diminuiu a empolgação dos fãs que esperavam ansiosos pelo X pisando em solo brasileiro pela primeira vez.
O show começou as 20:20 com a explosiva Jade trazendo o público ao delírio gritando "WE ARE X!" e fazendo o x com os braços. A resposta da banda ainda foi mais bonita com Toshi interagindo a todo momento pedindo para o público "SCREAM!" e claro o líder Yoshiki jogando água e botando mais pilha, Sugizo nem precisou pronunciar nada apenas com seus movimentos chamava o público junto e inclusive fez um solo de Tom Jobim. Houve um momento de homenagem a Hide e Tashi, Yoshiki bem emocionado falou "eles estão tocando aqui conosco" e neste momento o pessoal levantou bexigas vermelhas e amarelas. O momento auge do show foi ver Yoshiki se jogando no público totalmente na adrenalina! E detalhe "Eu amo guaraná" revelou Yoshiki no show.
Quando você presencia um show histórico como esse, não tem palavras que descrevam a emoção, apenas lágrimas de todos que sentirão sauadades do show e as do baterista Yoshiki que sentirá saudades dos fãs brasileiros.
Confira abaixo o setlist:
1. Jade
2. RustyNail
3. Silent Jealousy
4. Drain
~SUGIZO solo YOSHIKI piano~
5. Kurenai
6. Born to be free
7. IV
8. X
ENCORE
9. Endless Rain
~Forever Love~
10. Art of Life
- 04:32
- 0 Comentários
- 08:40
- 0 Comentários
Por: Laura (@Yoko_FRS) e Fernanda
Antes que os 38 leitores ainda esperamos que sejam mais se perguntem "Onde está a Fernanda?" saibam que ela foi para um lugar melhor. Não, ela não morreu... Está em Houston!!!! Foi participar de um congresso internacional de vilãs com palestra de abertura de Paola Bracho, ouvi dizer que ela foi com um rockstar que em breve fará shows no Brasil, devo dizer que desconfio de um integrante de uma das bandas dos clipes de hoje!!!
Então com indicações feitas pela Fernanda direto de um hotel divino, vejam os escolhidos de hoje...e são pra já entrar no clima desses grandes shows no Brasil!!!
- 14:32
- 2 Comentários
Por: Ingrid Natalie
Todo mundo sabe que acompanhamos de perto todas as notícias do SWU e também da Gincana Impacto Zero, que será o meu primeiro assunto deste post! Os grandes vencedores da competição foram Carolina Felix e Lucas Smith, estudantes mineiros de Biotecnologia da Universidade Federal de Alfenas.
Eles ganharam 500 mil reais e uma bolsa de estudos na Babson College, em Massachusetts (EUA)! O reality show da competição, transmitido pelo Multishow, terminou dia 02/09.
“Estamos muito felizes por vencer o reality. Quando inscrevemos nosso projeto, não esperávamos chegar tão longe. Em cada etapa da gincana, fomos enxergando reais possibilidades de vencer, foi um sentimento que cresceu a partir de cada conquista. Com o prêmio, vamos viabilizar nosso projeto de energia eólica em comunidades rurais de Alfenas e, depois, nosso objetivo é expandir nacionalmente. A bolsa de estudos nos EUA só aperfeiçoará nosso conhecimento para viabilizarmos nosso projeto”, afirma Lucas, um dos integrantes da dupla vencedora.
Agora vamos voltar a falar do SWU Music And Arts Festival, essa semana foi confirmada a presença da banda de blues & soul contemporânea, norte-americana Tedeschi Trucks Band, dia 13 de novembro.
Formada no ano passado, com a junção dos grupos The Derek Trucks Band e Susan Tedeschi Band, cujos líderes se casaram, a banda já é celebrada como uma das mais originais e criativas surgidas no gênero nos últimos tempos.
Veja aqui a programação desse mega-festival até agora:
Palco Principal
12/11/2011: Black Eyed Peas; Snoop Dogg; Damian Marley; Kanye West; SOJA
13/11/2011: Peter Gabriel; Chris Cornell; Duran Duran; Tedeschi Trucks Band
14/11/2011: Megadeth; Sonic Youth; Faith No More; 311; Primus; Down; Miyavi; Black Rebel Motorcycle Club; Stone Temple Pilots; Alice in Chains
Palco Greenspace
12/11/2011: James Murphy; Frankie Knuckles; Michael Franti & Spearhead; Avicii; Tomas Barford
13/11/2011: Afrojack; Fedde Le Grand
14/11/2011: Sven Väth; Joris Voorn; Nic Fanciulli; M.A.N.D.Y; Loco Dice; Damian Lazarus; Layo e Bushwacka!
12/11/2011: Black Eyed Peas; Snoop Dogg; Damian Marley; Kanye West; SOJA
13/11/2011: Peter Gabriel; Chris Cornell; Duran Duran; Tedeschi Trucks Band
14/11/2011: Megadeth; Sonic Youth; Faith No More; 311; Primus; Down; Miyavi; Black Rebel Motorcycle Club; Stone Temple Pilots; Alice in Chains
Palco Greenspace
12/11/2011: James Murphy; Frankie Knuckles; Michael Franti & Spearhead; Avicii; Tomas Barford
13/11/2011: Afrojack; Fedde Le Grand
14/11/2011: Sven Väth; Joris Voorn; Nic Fanciulli; M.A.N.D.Y; Loco Dice; Damian Lazarus; Layo e Bushwacka!
A venda de ingressos com preço promocional foi estendida e vai até dia 19/09! E a maior facilidade é de poder parcelar e os pontos de venda físico não estão cobrando taxa de conveniência, deem uma olhadinha nos preços:
Ingressos
Pista: R$ 210,00 (preço promocional); Passaporte Pista (03 dias do evento - preço promocional) R$ 535,50
Classificação etária: 18 anos
Vendas online: www.ingressorapido.com.br
Pontos de venda: Clique aqui
Informações e vendas por telefone: 4003-1212
Classificação etária: 18 anos
Vendas online: www.ingressorapido.com.br
Pontos de venda: Clique aqui
Informações e vendas por telefone: 4003-1212
- 08:19
- 0 Comentários
"Eu não serei um astro do rock, serei uma lenda!" (Freddie Mercury - confirmando o que já sabíamos)
- 16:00
- 0 Comentários
Por: Laura (@Yoko_FRS)
No more, no more
Original: Aerosmith, 1975.
Cover: Velvet Revolver, 2005.
Surrender
Original: Cheap Trick, 1978.
Cover: Velvet Revolver, 2005.
No more, no more
Original: Aerosmith, 1975.
Cover: Velvet Revolver, 2005.
Surrender
Original: Cheap Trick, 1978.
Cover: Velvet Revolver, 2005.
- 11:24
- 0 Comentários
Boa meia-noite á todos os mocinhos e mocinhas do roque que estavam jogando "The Sims" no Facebook e resolveram fazer uma pequena pausa por que o jogo travou é...odeio quando isso acontece
E hoje nossa música escolhida no Roda-a-roda ééééééééé...
E hoje nossa música escolhida no Roda-a-roda ééééééééé...
- 17:45
- 0 Comentários
Por: Ingrid Natalie (@ingridnatalie)
Mais uma atração confirmada pro dia 14/11 no SWU Music And Arts Festival: Simple Plan. A banda canadense chega ao Brasil com a turnê do novo disco “Get Your Heart On!”. Confesso que me assustei, pois com tantos artistas já confirmados para o último dia do festival pensei que tudo estaria já fechado, mas, eles se apresentarão no palco New Stage.
Menos mal visto que o público do Simple Plan atrai é mais jovem e seria muito desconfortável pra banda e pra quem gosta dividirem o mesmo espaço com um line-up peso pesado com Alice In Chains, Stone Temple Pilots, Primus, Sonic Youth e Faith No More.
Outro anúncio feito foi sobre a área de camping que este ano que poderá receber até 2.500 barracas ou até 10 mil pessoas, um acréscimo de 25% em relação ao ano passado. O camping será dividido em 2.500 lotes, cada um deles com espaço para barracas de 01 até 04 pessoas (a organização não fornecerá as barracas).
Além disso terá um posto médico 24hrs e uma praça de alimentação exclusiva (também 24hrs) e uma estrutura maior para o uso do chuveiro quente e mais banheiros químicos; além de duchas na temperatura ambiente e pias para lavar as mãos e escovar os dentes.
Somente as pessoas que possuam o passaporte para os 3 dias do festival que terão direito ao camping!
PREÇOS DOS ESPAÇOS DO CAMPING:
- Espaço para barraca de 1 pessoa: R$ 420,00
- Espaço para barraca de 2 pessoas: R$ 480,00
- Espaço para barraca de 3 pessoas: R$ 540,00
- Espaço para barraca de 4 pessoas: R$ 600,00
Mais informações:
http://www.swu.com.br/
- 07:30
- 0 Comentários