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O eterno líder do Engenheiros do Hawaii está com novo trabalho solo. Foto: Glaucio Ayala

Dando sequência a seu trabalho solo, iniciado com o CD “inSULar” (2013) e o DVD “inSUlar ao vivo” (2014), Humberto Gessinger anunciou nesta terça-feira, 05/04, o compacto digital “Louco pra Ficar Legal”, pela Deck. Cantor, compositor, músico e escritor gaúcho, o ex-líder dos Engenheiros do Hawaii apresenta nesse projeto duas canções: “Pra Ficar Legal” e “Faz Parte”.

O single, gravado no Estúdio Soma (POA/RS) e produzido por Gessinger, alia o rock pelo qual ficou conhecido a uma sonoridade mais pop. Ambas as músicas são de autoria de Gessinger, sendo “Pra Ficar Legal” em parceria com Paulo Galvão. Há mais de 30 anos na estrada, ele conta: “Estas duas canções dão o tom exato do momento que vivo. Na estrada, acompanhado por uma galera bacana. Com muitos quilômetros rodados e a nítida impressão de que o melhor ainda está por vir”.

Humberto é responsável pelo baixo, teclados, harmônica, guitarra e voz, acompanhado por Rafael Bisogno na bateria e Nando Peters na guitarra.

Texto: Ingrid Natalie (twitter: @ingridnatalie)

No Brasil, quando pensamos em rock independente logo vêm na cabeça o eixo São Paulo/Rio de Janeiro. Porém, essa tendência já está caindo por água abaixo. As regiões norte e nordeste têm se mostrado um grande celeiro de excelentes bandas. Versalle é um exemplo claro disso. O grupo iniciou atividades em 2009 na cidade de Porto Velho (RO) quando os integrantes originais resolveram quebrar barreiras e fazer um som alternativo. A formação atual conta com os músicos Criston Lucas (vocal/guitarra), Rômulo Pacífico (guitarra), Miguel Pacheco (contrabaixo) e Igor Jordir (bateria). Eles definitivamente cumprem essa proposta com louvor. O quarteto já participou por três vezes do Festival Casarão, o maior evento de rock do estado de Rondônia, e gravaram dois EPs "Versalle" (2010) e "Avante" (2015).

O grande acontecimento deu-se em 2015 quando a banda foi convidada a participar do Superstar, reality show de bandas na Rede Globo, onde terminou em 3º lugar. Desde então o quarteto vêm ganhando mais conquistas. Além disso, em dezembro do mesmo ano eles lançaram o álbum "Distante Em Algum Lugar" pelo selo SLAP da Som Livre. Mais recentemente, Versalle se apresentou no festival Lollapalooza Brasil 2016.

Versalle arrepiando na apresentação no Lollapalooza Brasil 2016 - Foto: divulgação

Conversamos com o guitarrista Rômulo Pacífico que gentilmente atendeu a nossa equipe e nos contou mais sobre esse momento espetacular da banda. Leia:

FRS: Como o público de Porto Velho acolheu o trabalho da banda no início?

Rômulo: O cenário de rock em Porto Velho (RO), assim como em outras regiões menos populosas do Brasil, é bem limitado. Tem poucas casas que abrem espaço para as bandas se apresentarem. O público é bem reduzido. Mas, apesar de ser uma cena pequena, a galera é bem engajada. Quem gosta veste a camisa. É muito comum os fãs se confundirem com os produtores do evento. Mesmo com pouco espaço as pessoas se reúnem, realizam festivais. Esse quadro faz com que todas as bandas sejam amadoras no começo. É inviável tirar sustento da carreira de uma banda autoral estando em Porto Velho. A gente sempre levou o trabalho mais como um hobby. Não sendo displicente. Sempre tivemos cuidado em gravar e ter material novo para continuar tocando. Nós conseguimos nos profissionalizar de verdade quando tivemos a exposição no programa. Como reflexo do que aconteceu conosco, as outras bandas se animaram Isso nos deixa muito felizes. Sempre terão pessoas apaixonadas por músicas e dispostas a fazer um trabalho. 

FRS: Miguel Pacheco foi o último membro a ingressar na banda. Como ocorreu a entrada nele e como ele contribuiu para o som atual de vocês?

Rômulo: Desde 2009 sempre estivemos juntos como banda. Porém, houve alguns momentos nos quais a banda deu uma parada. No começo de 2014 o vocalista foi passar uma temporada em Santa Catarina. Nós demos uma pausa de 3 meses no trabalho da banda. Quando ele retornou, nós voltamos a ensaiar. Contudo, aconteceram algumas divergências musicais com o antigo baixista, que continua sendo um grande amigo nosso. Nós continuamos compondo com ele. Só que devido a essas diferenças de ideias ele acabou se afastando da banda. O Miguel já era baixista de uma banda que estava despontando no cenário e nós já tínhamos reparado que ele era o destaque da banda. Por um amigo em comum descobrimos que ele era fã da Versalle e quando o convidamos ele até ficou emocionado e quis entrar logo de cara. e aí deu um gás novo para a gente. Nós brincamos que ele é o pé quente da banda. Depois que ele entrou que as coisas começaram a virar.

FRS: Como funciona processo de composição para a Versalle?

Rômulo: A letra e a base harmônica geralmente partem de uma pessoa. Quem tem composto grande parte do nosso material hoje em dia é o Criston Lucas (vocalista). Mas, no novo álbum "Distante Em Algum Lugar" possui três músicas que eu compus. Na verdade, apesar de partir mais de mim e do Lucas, o Miguel está começando a compôr. Acho que no segundo disco vão entrar músicas dele. No geral é bem colaborativo o processo todo. Cada integrante compõem a linha do seu instrumento. Nós chegamos com uma ideia de música, mas o Igor faz uma batera que tem mais o jeito do que ele ouviu, o baixo a mesma coisa...enfim...costumamos falar que todos compõem juntos. 

FRS: Qual faixa do álbum mais representa a sonoridade da Versalle?

Rômulo: É difícil escolher uma faixa só porque todas as músicas nós curtimos bastante. Não sei se seria certo dizer, mas acho o disco meio "progressivo" porque ele tem momentos. No decorrer das 12 músicas mais pulsantes e outras com uma pegada mais pop. Na segunda metade disco vão entrando músicas mais lentas, com uma temática mais pesada, com um instrumental mais rebuscado. Mas, se fosse falar de uma faixa para descrever a vibe do disco eu diria a primeira, que se chama "Marte". Começo da letra dela é o título do álbum. Escutando "Marte" dá para ter uma ideia geral de como é som. Mas, nós pensamos no disco como uma obra unificada. Você deve escutar as 12 músicas para ter uma noção total do que é o som da banda. Nós estamos bastante satisfeitos com o resultado de todas elas. 

FRS: Como o Superstar auxiliou no amadurecimento da banda?

Rômulo: O programa nos possibilitou de sair da condição de uma banda local, totalmente independente, para uma banda que projeta o cenário nacional, ou seja, em uma possibilidade que a gente nunca pensou que aconteceria. Nós ficamos muito surpresos com a nossa participação no desenrolar do programa. A gente queria mostrar uma música só. Isso já seria um grande passo para nós. A forma como as coisas foram se desenrolando, foi até uma surpresa para nós. O programa foi muito importante no amadurecimento da banda. Além de ter aberto os nossos olhos para outros tipos de postura que uma banda deve tomar para conseguir se profissionalizar, ajudou a gente a formar uma base de público, proporcionou o contrato com a SLAP. Apesar da evolução das mídias digitais, a figura da gravadora continua sendo importante, no Brasil pelo menos. Todos tem acesso ao disco físico. Nós conseguimos fazer todo dever de casa até o momento. Fizemos um disco bacana, tem um clipe recentemente lançado. O clipe foi feito em parceria com o pessoal da Granada Filmes, que já trabalhou com bandas como Far From Alaska. Esse ano nós vamos investir na divulgação de turnê do disco.



FRS: Qual foi a reação de vocês ao serem convidados para o Lollapalooza Brasil 2016 e como o público paulista recebeu a apresentação?

Rômulo: Só pelo fato de termos sido convidados para participar do Lollapalooza foi um motivo de uma alegria gigantesca. É um dos maiores festivais que acontece no país. É um festival internacional e se resulta em uma vitrine muito boa. Lollapalooza tem uma importância porque viemos assistir algumas edições anteriores. O convite nos fez perceber que estamos no caminho certo. Nossa apresentação foi bacana. Teve uma estrutura excelente. Todos os horários bem pontuais. Nós fomos lá e mandamos nosso recado. A gente ficou bastante feliz com os feedbacks recebidos. Agora nós estamos morando em São Paulo e temos show dia 08/04 em Campinas.

FRS: O disco de estreia foi lançado recentemente, mas vocês já tem planos para um segundo registro de estúdio?

Rômulo: Nós já estamos mirando no segundo disco. Nós temos mais de 20 músicas prontas para a partir do segundo semestre a gente começar a parte de pré-produção. Se Deus quiser já vai sair um novo material no primeiro semestre de 2017.

FRS: Para finalizar, o que a Versalle significa para você?

Rômulo: Versalle é o nosso projeto de vida, o nosso legado. A gente leva com bastante seriedade não apenas a carreira da banda, mas também com o que produzimos. Queremos poder olhar pra trás daqui a 20 anos e sentir orgulho do que fizemos.

O show em Campinas (8/4) terá Meet And Greet para os 50 primeiros fãs que comprarem os ingressos. Além disso, os 10 primeiros serão presenteados com CDs autografados.
Adquira a entrada através do link:  http://www.multiingressos.com.br/detalhes-evento.php?evento=17

Site oficial: http://www.bandaversalle.com

Facebook: https://www.facebook.com/Bandaversalle/

Mr. Geek tocando os melhores temas de animes durante o Anime Friends 2014. Foto: Débora Brizzi

Texto: Ingrid Natalie (twitter: @ingridnatalie)

Música está diretamente ligada a uma memória afetiva. Quem nunca decorou o tema de abertura ou fechamento de alguma série, desenho ou anime? Pensando nessa paixão e saudosismo um grupo de amigos, amante das culturas japonesa e geek, decidiram propagar as canções que marcaram época através de um projeto musical chamado Mr. Geek. A banda paulistana é formada por  Ric Sans (vocal), Anderson Duschek (guitarra e vocal), William Asato (guitarra), Fábio Brisa (teclado), Herlan Vieira (baixo) e Geovani Rodrigues (bateria). Eles iniciaram atividades em 2013 na edição de 10 anos do Anime Friends, um dos mais importantes eventos de cultura pop da América Latina. Conversamos com Ric Sans que nos contou mais sobre o começo de carreira e a importância da cultura geek nos dias atuais. Leia:

FRS: Mr. Geek iniciou as atividades em 2013. Como vocês se conheceram e decidiram formar a banda?

Ric Sans: A Mr. Geek surgiu da vontade de tocar os sons de coisas que nos acompanham desde nossa infância, ou seja, temas de cartoons, seriados, temas de games e animesong. Eu reuni a galera que gerou a primeira formação da banda, todos amigos de longa data (e grandes músicos, diga-se de passagem rsss).

Ric Sans: Foi uma surpresa enorme, o convite veio através do ex-baixista da banda Wasabi (o Leandro fiscal) que na época trabalhava na Yamato, a Wasabi ensaiava no meu antigo estúdio e sou amigo de todos até hoje.

Ric Sans: Temos o prazer de tocar no Anime Friends, mesmo por que um dia já fomos espectadores de shows no evento, e a música mais requisitada até hoje, sem sombras de dúvida, é Pegasus Fantasy do anime Saint Seiya (Os cavaleiros do zodíaco).

Mr Geek durante show no Anime Friends 2014. Foto: Débora Brizzi

Ric Sans: Todos da banda somos nerd/otaku, gostamos de games, desenhos, action figures, rpg e todos os brinquedos de adultos, as vezes sinto que somos meio que os caras do The Big Bang Theory  (risos). 

Ric Sans: Acredito que sempre foi uma tendência, os nerds sempre existiram e sempre curtiram as coisas divertidas que remetiam suas infâncias, e isso é algo que acaba influenciando as gerações seguintes, ao com toda certeza está em alta devido a muitos remakes, tanto de cartoons como de filmes. 

Ric Sans: Desde a primeira formação até a atual, a Mr. Geek sempre teve membros que vieram da escola do rock e isso acaba refletindo em nosso som. O cenário do rock já foi muito melhor, mas o rock ainda não morreu na minha opinião. Ainda temos as grandes bandas na ativa como Rolling Stones, Queen, Metallica, Megadeth, Iron Maiden e por aí vai, ou seja, nossos heróis continuam vivos \m/

Ric Sans: Este ano a Geek tirou um pouco o pé do acelerador, estamos fechando eventos que realmente achamos que valem a pena, do contrário do ano passado, onde fizemos praticamente um show por mês. Então estamos buscando coisas mais solidas e que respeite a figura do música de fato.

Mais informações sobre a banda Mr. Geek pelo link: https://www.facebook.com/mrgeekband

Aproximadamente 120 mil fãs de quadrinhos, cinema, séries, mangás, música, anime e jogos de videogame irão preencher o Campo de Marte, na capital paulista, a partir de 08 de julho. Eles participarão do Anime Friends 2016, maior festival de cultura pop da América Latina, que completa 13 anos, e será realizado em dois fins de semana, nos dias 08, 09, 10, 15, 16 e 17 de julho.

O megafestival para toda família terá centenas de atrações nacionais e internacionais, que abrangem grandes shows musicais com bandas japonesas renomadas, concursos mundiais de cosplay, feira de colecionáveis e de quadrinhos, exposição e campeonatos de videogames, encontro com youtubers, comidas típicas, palestras e autógrafos com convidados nacionais e internacionais.

Mais informações: www.animefriends.com.br

2015 foi um ano ótimo para o Boogarins, com o lançamento de seu segundo álbum, “Manual” (Stereomono/Skol Music), elogios da crítica nacional e internacional, prêmios e muitos shows no Brasil e no exterior. Seguindo com a divulgação do disco, a banda começa agora uma nova turnê, desta vez em solo norte-americano.

O Boogarins tem 35 datas confirmadas, dividindo o palco com artistas como Dungen e Andrew Bird. Além do novo álbum, o quarteto lançou recentemente um mini documentário do seu show no Mirante 9 de Julho, em São Paulo, e o clipe de “6000 Dias”

O Iron Maiden concluiu, no último sábado (26/03), a longa turnê pela América Latina para promover o novo álbum “Book of Souls”, com irretocável performance, SOLD OUT, no Allianz Parque, em São Paulo. 

Tendo conhecimento de que o icônico baixista Steve Harris é fã de futebol, da seleção brasileira e da Sociedade Esportiva Palmeiras, o time tirou proveito da passagem do músico pela terra da garoa e a apresentação em seu próprio estádio para presenteá-lo com uma camisa especialmente personalizada.

“Que camisa bonita! Muito obrigado pela lembrança! Vou guardar com muito carinho!”, declarou o artista detentor de clássicos como “The Number of the Beast”, “Fear of the Dark”, “Hallowed be thy Name”, “The Trooper”, “Run to the Hills”, “Wasted Yers”, “2 Minutes to Midnight”, “The Evil that Men do”, entre outros.

Quem também ficou agradecido pelo presente foi o sempre descontraído baterista Nicko McBrain. “Que surpresa legal, ainda mais com o meu ano de nascimento. Vocês mandaram muito bem!”. O guitarrista Janick Gers também sentiu-se lisonjeado pela homenagem. Mesmo prestes a entrar em cena, fez questão em receber e posar para uma foto com o mando do alviverde. 

O vocalista Bruce Dickinson e os outros guitarristas Adrian Smith e Dave Murray receberam reservadamente as camisas, cada um em seu devido camarim.

 Esta foi a terceira vez que o Iron Maiden "jogou" na casa do Verdão. O grupo já havia tocado anteriormente em 1992 e 2008. Nesta nova passagem, eles se apresentaram para 41 mil pessoas.

A Sociedade Esportiva Palmeiras também aproveitou a oportunidade para homenagear a banda Anthrax, special guest da Donzela de Ferro, durante esta excursão. No entanto, com eles, a estratégia foi diferente.

Como o grupo é norte-americano, eles são mais chegados em outro esporte, o futebol americano, é claro! Portanto, o vocalista Joey Belladona ganhou uma camisa com o número 666 do Palmeiras Locomotives, deixando a justa homenagem mais com a cara do grupo.

Esta não é a primeira vez que o Palmeiras homenageia grandes nomes do rock internacional. Após festejar 101 anos de muitas glórias ao som do AC/DC, o clube também presenteou os músicos do Faith No More e o lendário At The Gates.

Fonte: The Ultimate Music

Iron Maiden durante show em São Paulo - 26/03/2016 - Foto: Ingrid Natalie

Texto: Ingrid Natalie (twitter: @ingridnatalie)

Qual banda consegue ter sucessos memoráveis, unir várias gerações e ainda ter o vocalista como seu próprio piloto nas turnês mundiais? A resposta é única: Iron Maiden. O grupo britânico lotou o Allianz Parque, em São Paulo, neste último sábado, 26/03, para promover "The Book Of Souls", o 16º registro de estúdio lançado em setembro de 2015. 

A última passagem da Donzela de Ferro na capital paulista aconteceu em 2013 e esta nova vinda, em particular, nos certificaria do vigor do vocalista Bruce Dickinson que recentemente se recuperou de um câncer de língua. O carisma e a espetacular presença de palco de Dickinson são inegáveis. Não por acaso, ele é considerado um dos melhores frontmen do heavy metal. 

O sexteto fundado por Steve Harris (baixo) e que também em sua formação com Adrian Smith (guitarra), Dave Murray (guitarra), Janick Gers (guitarra) e Nicko McBrain (bateria) abriu os serviços, ás 21:25. A princípio, foi exibido um vídeo de animação onde Ed Force One, avião da banda, se encontra preso em meio a árvores e vegetação dentro de uma floresta. No instante que a aeronave se solta e alcança voo, Bruce surge em uma plataforma acima da bateria. Então começaram os acordes  da majestosa "If Eternity Should Fail". O repertório prosseguiu com "Speed Of Light", primeiro single do novo disco. Veja o vídeo abaixo:


"Children Of The Damned", "Powerslave", "The Trooper" e "Hallowed Be Thy Name" levaram o público a loucura. O mais interessante é assistir as mudanças de cenário e ver como cada uma se adapta as música. Apesar dos fãs sempre aguardarem pelos clássicos, os britânicos queriam mostrar a potência das novas músicas. E claro que a resposta foi positiva. "Tears Of A Clown" e "The Red and The Black" foram recebidas com muito entusiasmo pelo apaixonado público. Bruce fez questão de falar que "The Book Of Souls" levou disco de platina no Brasil.

O show do Iron Maiden definitivamente resulta-se em uma apresentação monumental. Algo que você deve vivenciar de perto, pois a sinergia que existe entre a banda e o público é indescritível. Seja  na estrutura de palco, ou quando Steve Harris aponta seu instrumento e fixa um olhar penetrante para a plateia, ou nos momentos que Dickinson mostra toda sua vitalidade correndo de um lado para o outro do palco ou no coro uníssono dos fãs nos hinos que nunca podem faltar, "The Number Of Beast" e "Fear Of The Dark".

"Blood Brothers" claramente simbolizou a união entre fãs e banda. "Wasted Years" concluiu de forma excepcional 1h50m de muito êxtase. Bruce disse que a banda se sentia triste por ter de partir do Brasil, contudo eles voltarão em breve e que São Paulo será um destino certo.

Setlist completo
- If Eternity Should Fail
- Speed of Light
- Children of the Damned
- Tears of a Clown
- The Red and the Black
- The Trooper
- Powerslave
- Death or Glory
- The Book of Souls
- Hallowed Be Thy Name
- Fear of the Dark
- Iron Maiden
Encore:
- The Number of the Beast
- Blood Brothers
- Wasted Years

The 1975 durante show em Glasgow no dia 20/03/2016 - Foto: Kirsty Erskine (http://kirstyerskinephotography.format.com/)

Texto: Ingrid Natalie (twitter: @ingridnatalie)

The 1975 é certamente uma das bandas que mais tem chamado atenção dentro do cenário atual. O grupo britânico formado por Matty Healy (vocal, guitarra), Adam Hann (guitarra), George Daniel (bateria) e Ross MacDonald (baixo) lançou no dia 26 de fevereiro seu segundo álbum de estúdio, "I Like It When You Sleep , for You Are So Beautiful and Yet So Unaware of It". Uma verdadeira viagem nos anos 80 em  17 faixas que exploram, principalmente, experiências de vida do vocalista.

O primeiro single a ser divulgado chama-se "Love Me" e foi lançado no dia 28 de outubro de 2015. Não dá para negar a influência dos anos 80 ao ouvir essa música. Já nas notas iniciais da guitarra, podemos lembrar de "Fame", do David Bowie.  A letra trata-se de uma critica a sociedade e a mídia atual, e também, segundo Matty baseia-se no amadurecimento da banda ao longo dos anos. 

"Ugh!", segundo single, teve lançamento oficial no dia 18 de dezembro de 2015 e aborda o vício de de Matty com a cocaína. Finalmente, "The Sound" o terceiro single foi lançado no dia 12 de janeiro de 2016, e aborda o romantismo. Confira o clipe abaixo: 

"Change Of Heart" é uma balada bem suave. Matty utiliza-se de um timbre mais contido e mostra um lado mais vulnerável. Na letra percebemos que ele continua a relatar a dificuldade dele para se livrar das drogas, bem como a preocupação da pessoa amada com o estado de saúde do vocalista. Este fato é bastante nítido no trecho "And she said, I've been so worried about you lately / You look shit and smell a bit / You're mad thinking you could ever save me" que em português quer dizer, "e ela disse, eu tenho me preocupado com você ultimamente / você está uma merda e cheira um pouco / Você está brava pensando que você nunca poderia me salvar".  

"She's American" traz de volta uma sonoridade mais voltada aos anos 80. Guitarras sem tantas variações, porém com um ritmo contínuo e alegre que faz instantaneamente balançar os pés. "This must be my dream" merece um destaque por inserir um solo de saxofone no final da música, além de Matty usar um timbre mais alto. "If I Believe You" aparentemente concorre como uma das favoritas entre os fãs. A razão principal encontra-se na melodia encantadora e envolvente. "Nana" e "She lays down" são as duas últimas faixas do disco e exibem um lado puro da banda. Apenas violão e a voz aconchegante de Matty.

O álbum se mostrou coeso, ousado e inteiramente intimista. Matty relatou em uma recente entrevista, "eu  realmente quis fazer um disco que falasse sobre a minha verdade. Quis falar sobre as coisas das quais eu me importo ou das quais eu sentia dentro de mim. Não quis fazer um disco que fosse baseado no que as outras pessoas queriam ouvir".

Atualmente a banda está excursionando pelo mundo divulgando intensamente o novo álbum e inclusive foram convidados para a edição de 25 anos do Lollapalooza Chicago. O show deve acontecer no dia 28/07 com transmissão pelo canal do festival no YouTube.

Fonte: The 1975 Brasil
Site oficial: http://the1975.com/

Com mais de 30 anos de estrada, a sensacional Mundo Livre SA, criadora do movimento mangue bit ao lado de Chico Science & Nação Zumbi, se rendeu ao DVD graças ao apoio dos fãs. ”Foi resultado de um enorme esforço coletivo, uma espécie de mutirão envolvendo gente de várias regiões” – disse o vocalista Fred Zeroquatro. “Tudo na base da colaboração com profissionais que além de muito talentosos, eram sobretudo fãs da banda”.

Gravado em São Paulo, no Sesc Belenzinho, o DVD e CD “Mangue Bit ao Vivo” traz Zeroquatro (vocal), Chef Tony (bateria), Walter Areia (baixo) em sua melhor forma e acompanhados por Leo D. (teclados e samples), Pedro Santana (percussão), Nilsinho Amarante (trompete) e Fabinho Costa (trombone). “A maior dor de cabeça foi resumir toda a discografia em 17 músicas” – comentou Zeroquatro. Entre o repertório variado estão grandes sucessos como “Meu Esquema”, “Mexe Mexe”, “O Seu Suor é o Melhor de Você” e “Computadores Fazem Arte”, todos em novos arranjos e a inédita “Loló Luiza”. O conceito cenográfico, de Gigi Barreto, foi inspirado na arquitetura caótica das palafitas que povoam os manguezais urbanos de Recife.

“Mangue Bit ao Vivo” foi financiado primeiramente pelos fãs através da internet (Catarse) e depois executado com apoio do Sesc Belenzinho. Será lançado ainda este mês através do selo Coqueiro Verde.

Com seu primeiro álbum, “Animal Nacional” (Deck – 2013), lançado em CD e vinil, o grupo paulista Vespas Mandarinas firmou-se como um dos maiores nomes do novo rock brasileiro. Após rodar o país com seu show, lançar um DVD ao vivo e o compacto “o o v o e n j a u l a d o”, eles estão em estúdio preparando seu novo álbum, previsto para esse ano. No próximo sábado, 19/03, a banda apresenta-se na Ocupação do Sesc Pq. Dom Pedro II (Pça São Vito, s/n – Brás – São Paulo – SP), ás 18hs, de graça.

No repertório estão as faixas de “Animal Nacional”, já cantadas em coro por onde passam, como “Cobra de Vidro”, “Não Sei o que Fazer Comigo”, “Santa Sampa”, “O Vício e o Verso” e “A Prova”. Ainda, o grupo apresentará as inéditas “Lambe Lambe”, “Questão de Ordem” e “Fingir que Não Dói”, essa escrita em parceria com Leoni, e que devem compor o novo álbum.

O grupo, que é marcado pela forte influência do rock nacional dos anos 80, preparou algumas surpresas para o público. No show, eles interpretam clássicos brasileiros do gênero, com versões para músicas de Raul Seixas, Rita Lee, Engenheiros do Hawaii, Legião Urbana e Gang 90.

Entre as participações especiais, estarão dois nomes da nova geração do rock nacional, ainda não informados pela banda, que manterá o suspense até o dia da apresentação. E, também, comemorando o Dia Internacional da Mulher, o grupo leva ao palco convidadas representando três diferentes décadas, que formarão uma banda junto com o Vespas num momento único e imperdível.

A banda é formada por Thadeu Meneghini (baixo e voz), Chuck Hipolitho (guitarra e voz) e André Dea (bateria).

Mesmo que o céu se mostrasse nublado e clima bastante instável o primeiro dia do Lollapalooza Brasil 2016 obteve um resultado muito positivo. Essa é a quinta edição do prestigiado festival criado por Perry Farrell, vocalista do Jane's Addiction, e que tem como um dos pontos mais interessantes a promoção de novos artistas de diversos gêneros musicais, englobando principalmente o rock e pop, bem como diversas formas de expressões artísticas e a sustentabilidade. 

Assim como nas duas últimas edições, o evento aconteceu no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Foram montados cinco palcos 

Um dos shows mais curiosos foi do Eagles Of Death Metal, ás 15h05m no palco Skol. A banda americana é formada por Jesse Hughes (guitarra e vocal), Dave Catching (guitarra), Brian O'Connor (baixo) e  Josh Homme (bateria). A atenção era de como seria o comportamento da banda após fazer parte do triste episódio do ataque terrorista na casa de shows Bataclan, em Paris, no dia 13 de novembro de 2015. O resultado revelou-se o melhor possível. 

Bad Religion dispensa qualquer tipo de apresentação. Os veteranos do punk rock Greg Graffin, Brett Gurewitz, Jay Bentley, Brian Baker e Mike Dimkich continuam mais entrosados do que nunca. É difícil comprimir em apenas 60 minutos uma carreira de 3 décadas e com 16 discos de estúdio lançados. Mas, obviamente que o repertório conseguiu agradar tanto os fãs de longa data como os mais recentes. Os clássicos "New America", "Infected", "Sorrow" fizeram o delírio do público. A performance 

Of Monsters And Men era uma das poucas bandas que não debutava no Lollapalooza Brasil 2016. O grupo islandês veio pela primeira vez em 2013. Nessa ocasião, eles fizeram um dos shows mais elogiados do festival e não por acaso, a legião de fãs cresceu e aguardava ansiosamente pelo retorno do grupo. O show começou ás 17h15m no palco skol. Com dois álbuns de estúdio "My Head Is An Animal" e "Beneath The Skin" (2015) o setlist conseguiu ficar diversificado e envolvente. 

Em seu primeiro álbum de estúdio, o Marrero resolveu realizar um antigo sonho: gravar tudo de maneira analógica, fazendo uma imersão total no estúdio durante dois dias. O disco ganha agora uma edição especial em vinil, lançado pela Skol Music.

“O Marrero inicia nossos lançamentos em vinil. Disco apropriado para inaugurar a série que segue nossos padrões de alta qualidade sonora e gráfica, com fabricação em vinil 180 gramas. Quando digo adequado é pelo fato do álbum ter sido gravado ao vivo no estúdio, com todos juntos na mesma sala, incluindo a voz. Foram pouquíssimos e quase imperceptíveis os acréscimos de overdub gravados posteriormente, especialmente para reforçar o estéreo acrescentando pequenos detalhes de guitarra e voz e torna-lo ainda mais impactante, sem perder a essência rock”, explica Carlos Eduardo Miranda, diretor artístico do selo StereoMono.

O Marrero se apresenta no Lollapalooza no próximo domingo, 13 de março. No repertório, músicas do álbum como "Quem Será", "AU" e "Aquele Mesmo Lance". O show está programado para às 13h45.

Mais informações: http://www.skol.com.br/music/

Há mais de uma década na estrada, com três discos e um DVD, o Vanguart prepara-se para lançar um novo registro em vídeo. Gravado em julho do ano passado, ao vivo no Centro Cultural São Paulo, o DVD “Muito Mais que o Amor – Ao Vivo” chega às lojas pela Deck no começo de abril. O registro reúne alguns dos maiores sucessos do grupo, num repertório de 19 músicas.

 Enquanto o novo trabalho não é lançado, eles disponibilizam hoje no YouTube o vídeo de “Pra Onde Eu Devo Ir?”, extraído do DVD, dirigido por Ricardo Spencer. A música, de autoria de Helio Flanders (voz, violão, guitarra) e Reginaldo Lincoln (voz e baixo), é parte do disco mais recente,  “Muito Mais que o Amor” (Deck – 2013).

Mais informações: http://lollapaloozabr.com/

Fonte: T4F

O rock independente continua mais vivo e forte do que nunca. Esse fato mostrou-se mais do que comprovado através da 14ª edição do Sampa Music Festival que aconteceu no último domingo, 28/02, no Espaço Victory em São Paulo. O evento nasceu em 2009, com o propósito de juntar os artistas que mais se sobressaem no cenário do rock nacional, além de apresentar ao público os novos talentos do underground paulista.

Primeira banda que assistimos foi o Zander. A banda surgiu no Rio de Janeiro em 2008, e conta em sua formação com Gabriel Zander (voz/guitarra), Gabriel Arbex (guitarra), Marcelo Malni (baixo) e Bruno Bade (bateria). O show foi devastador. Hardcore de primeira qualidade e peso. 

Logo em seguida veio todo o peso da banda Worst, que vêm se tornando, um dos nomes mais relevantes do hardcore brasileiro nos dias de hoje. Com apenas quatro anos de carreira, o grupo é aclamado principalmente pela história que seus integrantes construíram em outras bandas de referência como Korzus, Dead Fish, Musica Diablo, Treta, Pavilhão 9, entre outras. Os músicos, Fernando Schaefer (bateria), Thiago Monstrinho (vocal), Tiago Hospede (guitarra) e Ricardo Brigas (baixo) utilizaram do Sampa Music Festival  para continuar a promoção do elogiado álbum "Cada Vez Pior".

Worst fez uma performance devastadora no Sampa Music Festival - Foto: Ingrid Natalie

Far From Alaska é provavelmente uma das bandas que mais cresce atualmente. A banda formada por Cris Botarelli (teclado e voz), Emmily Barreto (vocal), Edu Filgueira (baixo), Rafael Brasil (guitarra) e Lauro Kirsh (bateria) traz um rock forte, com riffs poderosos de guitarra, quebras de ritmo inesperadas e a presença marcante de sintetizadores. O quinteto oriundo de Natal (RN) já participou de prestigiados festivais como Planeta Terra e Lollapalooza Brasil 2015. O show no Sampa Music Festival impressionou a todos. Em aproximadamente 50 minutos de apresentação, os músicos executaram as principais faixas do álbum de estreia, "modeHuman" (2014). São elas "Thievery", "Politiks", "Dino vs Dino" e "Deadmen". 

Project 46 está construindo uma belíssima história no heavy metal nacional. A banda já participou de importantes festivais como Rock in Rio 2015, Monsters of Rock, Maquinaria Chile e Metal All Stars. Todos com performances elogiadas. E no último domingo foi a fez do público do Sampa Music Festival ver os músicos Caio MacBeserra (vocal), Jean Patton (guitarra/vocal), Vinicius Castellari (guitarra), Rafael Yamada (baixo/vocal) e Henrique Pucci (bateria) executarem as pesadas faixas do  álbum “Que Seja Feita a Nossa Vontade”.

Esteban Tavares era uma das atrações mais aguardadas da dia. A performance do músico também deu uma pausa para o ritmo acelerado do hardcore e heavy rock das bandas anteriores. Praticamente o show todo foi cantado em coro uníssono. 

CPM22 fez um show eletrizante e digno da brilhante carreira de 20 anos da banda.  Fernando Badaui (vocal), Luciano Garcia (guitarra), Ricardo Japinha (bateria), Heitor Gomes (baixo) e Phil Fargnoli (guitarra) pareciam muito a vontade e comandaram o público como verdadeiros maestros. Essa foi a segunda passagem da banda no Sampa Music Festival. O repertório começou com "Regina Let's Go" e seguiu com vários sucessos: "Um Minuto Para O Fim Do Mundo", "Não sei viver sem ter você", “O Mundo dá Voltas”, “Desconfio”, “Irreversível”, “Tarde de Outubro”, "Inevitável". Mostraram também a nova música, "Entre o céu e o inferno". A performance terminou com "Desconfio" e fãs extremamente satisfeitos. 

Sala Espacial realizou uma verdadeira festa. O grupo trouxe alguns bailarinos que ficaram dançando na pista e agitando o público. Teve purpurina, balões e muita alegria com a sonoridade da banda que transita em vários estilos. Como a própria a banda descreve, "é uma experiência sinestésica". Uma viagem literalmente. 

Mick Jagger e Keith Richards durante performance em São Paulo no dia 27/02 - Foto: Divulgação

Texto: Ingrid Natalie (twitter: @ingridnatalie)

Se existe uma receita para a longevidade na música, a banda The Rolling Stones definitivamente deve conhecê-la. A banda de rock mais importante em atividade levou ao delírio 68 mil pessoas presentes no Estádio do Morumbi no último sábado, 27/02. É muito difícil resumir cinco décadas de uma carreira intocável em poucos minutos de apresentação, mas Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts e Ronnie Wood cumpriram essa árdua tarefa com bastante primor.

Com pontualidade britânica, os músicos subiram ao palco precisamente ás 21:00 ao som da agitada "Jumpin' Jack Flash" colocando os fãs para dançar. Eles não diminuíram o ritmo e logo em seguida tocaram "It's Only Rock'n'roll (But I Like It)". O carismático Mick Jagger fez a primeira intervenção com os fãs dizendo em português, "hoje é sábado, vamos quebrar tudo". E vale a pena dizer que aos 72 anos o vocalista exibiu uma disposição invejável. Ele não parou em nenhum momento e claro, mostrou seus movimentos únicos.

A montagem do palco foi um dos destaques também. Haviam três telões de alta definição, dispostos em forma horizontal, que passavam imagens que se relacionava com o tema da música. Aproveitando os fãs paulistas em um estádio de futebol Jagger brincou, "Vocês torcem para São Paulo, Corinthians, Palmeiras ou Santos? É a primeira vez que temos os quatro times no 'Morumbia'". Além disso, foi realizada uma votação para os fãs poderem escolher uma música para ser incluída no repertório. A escolhida da noite foi "She's A Rainbow" onde podemos ver Mick Jagger fazendo a guitarra base. Depois deram um ar mais romântico e leve para a performance com a execução de "Wild Horses".

Os acordes de "Paint It Black" são tão característicos que no instante no qual Keith Richards se posicionou no meio do palco para tocar, os fãs se enlouqueceram. A música era uma das mais aguardadas do dia. Além de ser um virtuosíssimo guitarrista, Keith Richards também mostrou que sabe cantar ao assumir os vocais das músicas "Slipping Away" e "Before They Make Me Run". Isso deu tempo para Mick Jagger se recuperar das coxinhas que ele alegava ter comido. "Tô meio devagar porque comi muitas coxinhas", ironizou o vocalista.

Para a segunda metade do show, foram reservados apenas clássicos que o público cantou a plenos pulmões. "Miss You", "Gimme Shelter", "Start Me Up", "Brown Sugar", "Sympathy for the Devil" e "Can't Always Get What You Want", essa última com direito a presença do Sampa Coral. Obviamente o hino estava guardado para o final épico. "(I Can't Get No) Satisfaction" finalizou, com fogos de artifício, 2h20m de um show fantástico e digno da história e importância dos Rolling Stones. 

- Jumpin' Jack Flash
- It's Only Rock 'n' Roll (But I Like It)
- Tumbling Dice
- Out of Control
- All Down the Line
- She's a Rainbow
- Wild Horses
- Paint It Black
- Honky Tonk Women
- Slipping Away
- Before They Make Me Run
- Midnight Rambler
- Miss You
- Gimme Shelter
- Start Me Up
- Sympathy for the Devil
- Brown Sugar
Encore:
- You Can't Always Get What You Want
- (I Can't Get No) Satisfaction

Com um álbum na carreira, lançado no fim do ano pela Skol Music e preparando uma apresentação especial para o festival Lollapalooza, o Marrero lança agora o clipe de “Aquele Mesmo Lance”.

O vídeo, dirigido por Rui Mendes, CrisWinter e Richard Kovacs, mostra a banda na mesma vibe de seu disco de estreia: priorizando a importância da música e da energia dos artistas, sem muita preocupação com efeitos. “Sinto que o Marrero é uma das poucas bandas por aí que representam o rock de verdade, com sentimento, com emoção mesmo. Trabalhar com eles foi algo que eu escolhi e me orgulho”, afirmou Rui Mendes.

Mais informações: http://www.skol.com.br/music/

Se você ainda não comprou entrada para o Lollapalooza Brasil 2016, que acontece nos dias 12 e 13 de Março no Autódromo de Interlagos, muita calma. É possível adquirir ingresso para apenas um dia do festival, Lolla Day, pela internet (lollapaloozabr.com/ingressos), sem taxa de conveniência na bilheteria oficial do Citibank Hall em São Paulo (Av. das Nações Unidas, 17.955 - Santo Amaro – São Paulo) e em pontos de venda autorizados em todo o país. Os ingressos de Lolla Day já estão no 3º lote e custam R$ 225 (meia-entrada) e R$450 (inteira). Os ingressos de Lolla Pass, que permite acesso a 2 dias de festival, encontram-se também no 3º lote. As entradas custam R$ 400 (meia-entrada) e R$800 (inteira).  A compra poderá ser parcelada em até 3X.

Mais informações: http://lollapaloozabr.com/

Banda segue conquistando fãs ao redor do globo -  Foto: Beatriz Perini

Um dos destaques da Skol Music, o Boogarins prepara agora uma nova etapa de sua turnê pelo Brasil, com uma série de 10 novas datas. A banda está divulgando seu álbum mais recente, o elogiado "Manual", que foi destaque em veículos internacionais como New York Times, Guardian, Fader e NME, além de ter sido eleito um dos melhores álbuns brasileiros de 2015 por veículos como Rolling Stone e Scream & Yell.

Além do álbum, o Boogarins lançou recentemente um clipe ao vivo do single "Avalanche", gravado no Centro Cultural São Paulo, um vídeo da faixa "6000 Dias" e um mini documentário de seu show no Mirante 9 de Julho em São Paulo.

Dia 28 de março eles viajam para nova turnê internacional.

Veja abaixo as novas datas da turnê do Boogarins pelo Brasil:
04.mar - Salvador - BA @ Portela Café
05.mar - Fortaleza - CE @ Órbita Bar
06.mar - João Pessoa - PB @ Vila do Porto
10.mar - Curitiba - PR @ Jokers Pub
11.mar - Florianópolis - SC @ Célula Showcase
13.mar - Belo Horizonte - MG @ A Autêntica
19.mar - Goiânia - GO @ Centro Cultural Martim Cererê
23.mar - Manaus - AM @ Teatro Direcional
25.mar - Rio de Janeiro - RJ @ Oi Futuro Ipanema
26.mar - Rio de Janeiro - RJ @ Oi Futuro Ipanema

Mais informações: http://www.skol.com.br/music/

Fãs de videogames, quadrinhos, jogos de tabuleiro, séries e cosplay já têm data marcada para reunirem-se em Brasília. Nos dias 9 e 10 de Abril, a capital federal irá receber o JAM Nerd Festival, o maior evento de cultura pop da região Centro-Oeste, que será realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) para 30.000 pessoas. O primeiro lote promocional de ingressos já está disponível, com preços a partir de R$ 40,00 (meia entrada para um dia).

Entre as atrações, haverá o campeonato de Street Fighter V, que foi oficialmente incluído pela Capcom no circuito Capcom Pro Tour 2016. A competição terá a presença de jogadores profissionais renomados, tanto brasileiros como de outros países, e os participantes irão concorrer à chance de participar do Premier Regional a convite da Capcom, que acontecerá em São Paulo.

Além da arena de e-Sports, o JAM Nerd Festival vai oferecer concurso de cosplay, áreas para jogos de tabuleiro, card games e RPG; mostra de Indie Games brasileiros, presença de youtubers, palestras, atividades, workshops, exposição de HQs, mangás e livros; maratona de criação de jogos (Game Jam) e rodadas de negócios entre jovens empreendedores.

Os ingressos podem ser adquiridos pela internet, no site https://www.bilheteriadigital.com/jam-nerd-festival-09-de-abril, ou através de algum dos postos de venda oficiais. A tabela de preços e a lista de postos de venda estão disponíveis no site oficial: http://jamnerdfestival.com.br/ingressos/.

O benefício da meia entrada será dado a estudantes, professores, portadores de necessidades especiais, pessoas a partir de 60 anos e pessoas que doarem 1kg de alimento não perecível (exceto sal), no dia do evento.

O JAM Nerd Festival é realizado pela Paralello 15, com apoio do Studio 8itoBits, Livraria Sebinho e CICB.

Mais informações: http://jamnerdfestival.com.br/

A produtora T4F anunciou nesta quarta-feira, 24/02, que continuará com a moeda oficial  durante o Lollapalooza Brasil 2016, que acontece nos dias 12 e 13 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. A estratégia foi inserida na na última edição e foi uma das inovações que obtiveram melhor resultado. Além disso, para simplificar a conversão, este ano, o Lolla Mango valerá R$ 1,00 (um real).

Com a finalidade de evitar filas e otimizar o tempo de todos, o Lolla Mangos é a forma mais prática e conveniente para comprar as delícias gastronômicas do Chef Stage e food trucks, além das outras opções de comidas e bebidas espalhas por todo o Autódromo.

Para tornar a experiência no Lollapalooza Brasil ainda mais cômoda, é necessário preencher um rápido cadastro no site www.lollamangos.com.br. Em seguida, o cliente receberá um código via e-mail. Para realizar a troca, é necessário se dirigir a um ponto de autoatendimento, passar o cartão de crédito utilizado na compra pela internet na máquina do PDV Certo e digitar o código.

Para quem optar em comprar o Lolla Mangos apenas no dia do evento, haverá vários pontos de atendimento espalhados pelo Autódromo de Interlagos.

Se você ainda não comprou entrada para o Lollapalooza Brasil 2016,  muita calma. É possível adquirir ingresso para apenas um dia do festival, Lolla Day, pela internet (lollapaloozabr.com/ingressos), sem taxa de conveniência na bilheteria oficial do Citibank Hall em São Paulo (Av. das Nações Unidas, 17.955 - Santo Amaro – São Paulo) e em pontos de venda autorizados em todo o país. Os ingressos de Lolla Day já estão no 3º lote e custam R$ 225 (meia-entrada) e R$450 (inteira). Os ingressos de Lolla Pass, que permite acesso a 2 dias de festival, encontram-se também no 3º lote. As entradas custam R$ 400 (meia-entrada) e R$800 (inteira).  A compra poderá ser parcelada em até 3X.  

Mais informações: http://lollapaloozabr.com/

O Vanguart segue na estrada divulgando o álbum “Muito Mais que o Amor” (Deck). Tida como uma das bandas mais importantes da nova geração, fazem o primeiro show autoral de 2016 na capital paulista, dia 21 de fevereiro (domingo) ás 19h, no Teatro Mars (Rua João Passalacqua, 80 - Bela Vista - São Paulo/SP).  Os ingressos podem ser adquiridos através do link https://ticketbrasil.com.br/show/3770-vanguart-sp/. Quem doar  1kg de alimento não perecível paga meia entrada. Os preços variam de R$80 a R$120.

No repertório, músicas de “Muito Mais que o Amor”, como “Meu Sol”, “Estive”, “Demorou pra Ser”, “A Escalada das Montanhas de Mim Mesmo” e “Eu Sei Onde Você Está”, entre outras. E, ainda, sucessos dos álbuns anteriores, como “Semáforo”, “Mi Vida Eres Tu” e “Nessa Cidade”.

O Vanguart conta em sua formação por Helio Flanders (voz, violão, trompete, gaita, Rhodes, bandolim), Reginaldo Lincoln (voz, baixo, bandolim), Julio NhaNhá (teclado), David Dafré (guitarra e clarinete) e Fernanda Kostchak (violino). Os shows de abertura ficam na responsabilidade de Ana, Martin e Locus.

Se a nova passagem do fenômeno global Bring Me The Horizon pelo Brasil já estava sendo especial, devido ao sucesso na venda de ingressos, agora ficou ainda mais. A banda inglesa acaba de confirmar que realizará meet and greet gratuito em São Paulo (04 e 05/03 – Carioca Club) e Rio de Janeiro (06/03 – Circo Voador).

Este super encontro de Oliver Sykes (vocal), Lee Malia (guitarra), Matt Kean (baixo), Matthew Nicholls (bateria) e Jordan Fish (sintetizador/teclado) e seus fiéis seguidores, é um oferecimento da Liberation Tour Booking, produtora responsável pelo retorno dos músicos ao Brasil.

Os fãs que já adquiriram ingresso para qualquer uma das datas e estão interessados em participar desta promoção exclusiva devem acessar o link bit.ly/1KIW8Od, ler atentamente o regulamento e  preencher o cadastro. O resultado será divulgado no dia 28 de fevereiro, às 20h30.

Com apenas 12 anos de carreira e milhões de álbuns vendidos, o Bring Me The Horizon é um dos nomes mais expressivos do cenário rock/metal mundial na atualidade. Os ingleses prometem fazer mais uma histórica e memorável performance trazendo na bagagem suas principais composições, além de promover o elogiado novo álbum “That’s Spirit”.

Os ingressos para o show extra em São Paulo continuam à venda pelo site Clube do Ingresso (http://www.clubedoingresso.com/), na Galeria do Rock (loja 255) e bilheteria do Carioca Club. Já as entradas para a performance na Cidade Maravilhosa estão praticamente esgotadas. Os últimos ingressos estão disponíveis no site Ingresso.com (http://www.ingresso.com/) e pontos autorizados.

Fonte: The Ultimate Music

Depois de excursionar por mais de 100 cidades brasileiras e os principais festivais do país para promover a turnê acústica, o CPM 22 volta ao formato elétrico para festejar as duas décadas de uma carreira relevante e intocável. 

Completamente entrosados e protagonizando emocionantes performances, Fernando Badaui (vocal), Luciano Garcia (guitarra), Ricardo Japinha (bateria), Heitor Gomes (baixo) e Phil Fargnoli (guitarra) continuam na estrada atraindo uma legião de fãs por onde passam.

E para comemorar esses 20 anos de forma grandiosa, o CPM 22 mais uma vez foi confirmado como a atração principal do Sampa Music Festival, o maior festival independente de rock do Brasil. A 14ª edição do evento acontece, próximo dia 28 de fevereiro, no Espaço Victory, em São Paulo. Esta é a 4ª vez que a banda participa do festival.

O setlist, deve integrar clássicos que embalaram gerações como "Um Minuto Para O Fim Do Mundo", "Não sei viver sem ter você", “O Mundo dá Voltas”, “Regina Let's Go”, “Desconfio”, “Dias atrás”, “Irreversível”, “Tarde de Outubro”, “Pra Sempre”, “Perdas”, entre outras.

O Sampa Music Festival 14 também traz outros grandes nomes no lineup como Esteban Tavares, Project46 (Rock in Rio, Monsters of Rock), Sala Espacial, Far From Alaska, Zander, Worst, NDK, A Última Theoria, Oponente, Trezedog, Limados e Delunes Rock. Novas atrações serão reveladas em breve.

Os ingressos para o festival ainda estão disponíveis no site www.ticketbrasil.com.br, e em diversos pontos espalhados pelas cidades de São Paulo e região metropolitana. As entradas custam de R$ 40,00 (1° lote/pista comum) a R$ 100,00 (pista vip premium – apenas 100 ingressos). 

Sucesso de público e de critica, o Sampa Music Festival promete manter o mesmo padrão de qualidade, que tanto lhe rende elogios. São dois palcos altamente equipados, com som e iluminação de última geração, justamente para garantir 12h de música ininterruptas.

Voltado ao público jovem, outro ponto positivo do Sampa Music é a união de estilos e a localização privilegiada (ao lado da estação Penha do Metrô). Nas três últimas edições, mais de 4 mil pessoas, das mais diversas localidades e até fãs, de outros Estados, se dirijam rumo à Zona Leste para curtir o festival.

O Sampa Music Festival surgiu em 2009, com o objetivo de reunir os nomes que mais se destacam no cenário do rock nacional, além de apresentar ao público os novos talentos do underground paulista. Mais de 200 grupos já passaram pelos palcos do evento. Bandas como Fresno, CPM 22, Aliados, Strike, Restart, Gloria e Forfun são alguns dos nomes que marcaram a história do festival.

Fonte: The Ultimate Music