- 08:16
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Boa madrugada á todos os mocinhos e mocinhas do roque que estavam lendo a resenha abaixo que eu fiz do show do Roberto Planta (Nem só de clipes eu vivo)! Espero que tenham gostado! 8)
Como eu ainda estou em êxtase pelo grande espetáculo que vi ontem, o clipe escolhido da semana ééééééééééé....
Sei que é um tanto utópico pedir isso, mas quem me dera se ele tivesse cantado essa...
Como eu ainda estou em êxtase pelo grande espetáculo que vi ontem, o clipe escolhido da semana ééééééééééé....
- 19:16
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Aqui estou eu, em frente ao PC, naquele típico dilema que só o horário de verão é capaz de causar: “Tomar café ou almoçar?” (É nisso que dá dormir tarde e ter o relógio biológico desregulado), ao mesmo tempo em que encaro mais uma daquelas ‘depressões pós-show’ que sempre me acometem depois que vejo a apresentação de uma banda/artista que eu gosto muito.
Todos já devem saber, mas por decoro não custa repetir que Robert Plant está em terras brasileiras esta semana para uma série de apresentações, que já foram feitas no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e é claro nossa capital, que acaba de entrar na lista das cidades que tiveram o privilégio de assistir ao show desta lenda de perto.
A apresentação estava marcada para as 22h00, mas sabemos que aqui sempre rola aquele atraso para deixar a galera doida com aquela expectativa. Dez minutos depois a banda e o homem finalmente pisam no palco, arrancando aplausos copiosos da multidão. Uns choraram, outros ficaram atônitos e a maioria assobiava e gritava sem parar. É, realmente ele estava ali e era real. A banda abriu o show com “Tin Pan Valley” e “Another Tribe” que pertencem á carreira solo de Plant.
Na terceira música, a primeira surpresa agradável da noite: Assim que os primeiros acordes de “Friends” foram reconhecidos, a multidão se empolgou. Aliás, vamos ser bem realistas: 99,9% dos presentes estavam doidos mesmo para ouvir qualquer coisa do Led Zeppelin, embora fosse um show do Robert Plant como artista solo.
Após o momento “Ai-meu-Deus-não-acredito-que-ele-cantou-uma-música-do-Led-Zeppelin-ao-vivo-e-eu-vi”, mais uma música relativamente desconhecida do grande público: "Spoonfull" que na verdade é cover de Howlin Wolf que ele tem feito ao longo da turnê e “Somebody Knocking”, também de sua carreira solo. Claro, não eram aquelas canções que a galera sabia cantar de cor, mas isso não foi nenhum problema, pois o que importava mesmo era ver o cara cantando e mais nada.
Robert Plant e sua banda. |
O destaque veio mesmo quase no final do show, com “Four Sticks”, “Ramble On” e é claro a mítica “Whole Lotta Love” que todos cantaram em peso. Jovens, velhos, famílias inteiras acompanharam Plant nessa hora, sinal de que boa música jamais envelhece e o Rock ainda permanece mais vivo do que nunca.
Uma pequena pausa é feita antes do ‘gran finale’. E agora? O que viria? Sim, talvez muitos já soubessem o que estava por vir, mas sempre é bom fingir que não se sabe de nada para a surpresa ficar mais deliciosa e valer a pena.
A banda retorna ao palco e, pra acabar de vez com os corações frágeis
E para fechar com chave de ouro, “Rock’n’Roll” foi a última música da noite. Se até o presente momento o público oscilava na animação, com este classicão do Led Zeppelin não teve quem ficasse parado. Todos pularam, cantaram, berraram a plenos pulmões...Era o fim de mais um show que iria ficar para sempre na lembrança de todos os que estavam presentes.
Plant e sua banda foram ovacionados por longos minutos. Sim, muitos dizem que a voz não é a mesma, que a idade chegou e outros clichês, maaassss...Esses pormenores não importam quando se trata de um artista que há muito já entrou para a história do Rock.
É um daqueles shows que provavelmente contaremos aos nossos filhos que fomos.
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Robert Plant - Brasília - Setlist:
1- Tin Pan Valley
2- Another Tribe
3- Friends
4- Spoonful
5- Somebody Knocking
6- Black Dog
7- Song to the Siren
8- Bron-Y-Aur Stomp
9- Enchanter
10- Four Sticks
11- Ramble On
12- Fixing to Die
13- Whole Lotta Love
Bis
14- Going to California
15- Rock And Roll
- 09:05
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Lovefool
Original > The Cardigans, 1996.
Cover > New Found Glory, 2007.
Original > The Cardigans, 1996.
Cover > New Found Glory, 2007.
- 14:46
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Texto e edição: Ingrid Natalie
Não é de hoje que o indie rock tem nos presenteado com bandas de sonoridades diferentes e igualmente interessantes, uma delas é a banda Holger. A trajetória deste super-comentado quinteto paulista começa com a amizade entre Marcelo Pata (guitarrista e baixista), Arthur (baterista e guitarrista) e Pedro (baixista e tecladista) decidiram gravar algumas músicas no violão dando origem a banda "That's All Folks", para incrementar essas composições eles adicionaram bateria e guitarra chamando Tché (Baixo/ Guitarra/ Voz) e Bernado Rolla (Baixo/ Bateria/ Guitarra/ Percussão/ Voz) nascendo assim o Holger.
O primeiro registro fonográfico da banda chama-se "The Green Valley" tendo inspirações no folk e no indie rock dos anos 90, alcançando alguns curiosos e tanto que com isso eles tiveram oportunidades de se apresentarem no conceituado festival "Pop Montreal". O segundo trabalho "Sunga" (2010) já é um pouco diferente, com ritmo mais dançante com elementos do indie rock e até de afro-pop, dando uma definição mais clara do estilo da banda. Agora eles se prepararam para o lançamento do sucessor de "Sunga" que se chamará "Ilhabela", com previsão de lançamento para dezembro de 2012 e teve a produção de Alex Pasternak (Lemonade).
A julgar pelo primeiro single que autointitula o disco podemos esperar a mesma sonoridade dançante com as percussões, guitarra rítmica e a novidade fica pela composição em português, a faixa também contou com a participação de João Parahyba (Trio Mocotó) e Irina Betolucci (Garotas Suecas). Recentemente também anunciaram as músicas "Another One" com um toque mais eletrônico e "Tonificando" seguindo a mesma linha do primeiro álbum. Marcelo Pata nos contou mais detalhes sobre o processo de produção do novo trabalho e também a preparação para o Lollapalooza Brasil 2013, aonde foram confirmados no line-up. Confira:
FRS: O indie rock brasileiro tem crescido bastante, vocês atribuem esse fato a facilidade de divulgação da internet?
Pata: Sim, a internet ajuda muito mas o bom momento econômico do país sem duvida contribuiu muito, as pessoas podem sair mais, investir mais e logo lucrar mais em cima desse mercado, o resultado inevitável é um aumento do público.
FRS: Vocês estão preparando o segundo álbum "Ilhabela" com previsão de lançamento em dezembro. Para este novo trabalho podemos esperar o mesmo rock dançante de "Sunga"?
Pata: Sim, podemos esperar um resultado semelhante ao Sunga porém com algumas surpresas no meio, o processo de composição foi todo diferente, e passamos pela primeira vez a usar o idioma português acho que estamos cada vez mais ligados as nossas raízes
FRS: A produção de "Ilhabela" foi de Alex Pasternak, como foi trabalhar com ele?
Pata: Já eramos amigos do Alex há um tempo, sem falar que nunca escondemos a enorme admiração pelo trabalho dele com musico; ele acrescentou muito pra banda, juntou pontos, adicionou mais coisas eletrônicas. O Alex conhece bem música brasileira, e soube muito bem trabalhar nossas referências...
FRS: O álbum foi masterizado em Londres, quanto tempo levou para terminar todos os processo?
Pata: Compusemos a maior parte do disco entre novembro e dezembro do ano passado, gravamos em janeiro desse ano e a mixagem, feita em nyc pelo Alex junto com le chev chegou no segundo semestre. A masterização foi a parte mais rápida, levou menos de 3 semanas
FRS: Após o lançamento em dezembro a banda tem planos de excursionar por todo Brasil?
Pata: Sim, se houver gente querendo ouvir, sem dúvidas.
FRS: Como foi recebido o convite para tocar no Lollapalooza Brasil? E quais bandas vocês aproveitarão para assistir no festival?
Pata: Ficamos muito felizes com o convite do Lollapalooza, é sempre bom tocar em um grande festival na nossa cidade, poder tocar para todas as pessoas que nos acompanham de perto, sem falar que sempre há um público novo e curioso. Queremos ver o Graforréia Xilarmonica e o Flaming Lips bastante.
FRS: Falando em festivais, Holger já conquistou alguns fãs no Canadá após participarem do "Pop Montreal" vocês consideram esse o momento mais marcante na carreira? Já receberam proposta de voltar pra lá?
Pata: Foi um momento muito legal sem duvida, talvez um dos mais marcantes, mas a verdade é que todo momento foi importante para chegarmos onde estamos.Tocamos no Pop Montreal por três anos consecutivos, nossa recepção lá sempre foi ótima...Queremos bastante voltar mais vezes, o Pop Montreal faz parte da nossa história.
FRS: O Brasil está se tornando referência em festivais de música, para as bandas qual a importância de participar de festivais grandes como Lollapalooza?
Pata: É legal participar desse florido momento cultural brasileiro. Queremos levar quem acreditamos juntos. Somos mais do que nós cinco, somos o ambiente que nos envolve, e todo ele sempre estará junto a cada passo nosso.
A equipe do FRS agradece demais a atenção e simpatia da banda em conceder a entrevista.
Veja o clipe da música Let'em Shine Below:
A equipe do FRS agradece demais a atenção e simpatia da banda em conceder a entrevista.
Veja o clipe da música Let'em Shine Below:
Aonde encontrar a banda Holger:
- 09:30
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Boa meia-noite á todos os mocinhos e mocinhas do roque que pararam tudo o que estavam fazendo pra ver o último capítulo da novela e não mintam pra mim! Vão dizer que vocês não ouviram a TV da sala enquanto estavam em seus quartinhos??? Tudo bem, eu os perdoo...Também assisti! e agora estão aqui acompanhando a reforma do nosso humilde, porém honrado site!
E o nosso clipe escolhido no 'mamãe-mandou' éééééééééééééé...
E o nosso clipe escolhido no 'mamãe-mandou' éééééééééééééé...
- 20:33
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A festa teve até bolo personalizado por Duff Goldman dono da Charm City Cakes e apresentador do programa 'Ace of Cakes' |
Michael Balzary, mais conhecido como Flea, baixista do Red Hot Chili Peppers completou 50 anos nesta terça-feira 16/10 e para comemorar seu aniversário ele realizou junto com a banda um evento beneficente, no quintal de sua própria casa com a finalidade de arrecadar fundos para "Silverlake Conservatory of Music" instituição da qual ele é membro.
Em entrevista a Rolling Stone o baixista conta: "Para isso acontecer no meu aniversário de 50 anos hoje, é o melhor presente que eu poderia ter a esperança de receber".
Fãs também puderam acompanhar, mas para isso ele desembolsaram US$1500. O show bastante intimista teve o seguinte setlist:
Can’t Stop
Snow ((Hey Oh))
Monarchy of Roses
Soul to Squeeze
The Adventures of Rain Dance Maggie
I Like Dirt
Police Station
Everybody Knows This Is Nowhere (Neil Young cover)
Meet Me at the Corner
By the Way
Fonte: Rolling Stone e NME
- 15:25
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Em menos de 16 horas a pré-venda do Lollapass se esgotou, mas nesta segunda-feira a organização anunciou a data da venda o Lolladay que custará R$330 (inteira) e R$165 (meia) até o dia 31/12/12. A venda começa ás 0:01 da próxima terça-feira (16/10). Os interessados em obter o Lolladay podem comprar pela internet (http://www.lollapaloozabr.com) e das 12h às 20h na bilheteria oficial, no Jockey Club, aberta de terça a domingo.
A partir da 0h01 do dia 1º de janeiro de 2013 os valores do Lolladay passam a ser de R$360 por dia (R$180 meia-entrada).
Confira também o line-up por dia do festival:
- 16:53
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Qualquer 'rocker' que se prese conhece muito bem o nome, Robert Plant, mas para quem não conhece aqui seguem algumas curiosidades. Robert Plant nasceu em 20 de agosto de 1948 na cidade de Browich na Inglaterra.
Plant iniciou sua carreira aos 16 anos de idade e foi vocalista de diversas bandas, mas ao lado do guitarrista Jimi Page assumiu os vocais de uma das bandas mais importantes de hardrock e heavy metal de todos os tempos, o Led Zeppelin. Logo o cantor britânico ficou reconhecido pelos seus agudos rasgados e pela voz com toque de blues e folk. A revista 'Rolling Stone' o consagrou como 15º Melhor Vocalista Da História, além de em 2008 ter recebido o título de 'Comandante do Império Britânico' pela rainha Elizabeth II.
Após 11 anos á frente do Led Zeppelin, Plant saiu da banda devido ao falecimento do baterista John Bonham que culminou no fim da banda. Em carreira solo ele lançou 15 discos e em 2009 ganhou em 5 categorias no Grammy pelo álbum 'Raising Sand'. Atualmente ele está em turnê com seus novos companheiros 'The Sensational Space Shifters' que conta com os integrantes da banda Strange Sensation e Justin Adams. Na próxima quinta-feira 18/10 esse grande grupo desembarca no Brasil para shows em 6 capitais com realização da produtora XYZ Live: Rio de Janeiro (18/10) fazendo parte do projeto Live Music Rocks, Belo Horizonte (20/10), São Paulo (22 e 23/10), Brasília (25/10), Curitiba (27/10) e Porto Alegre (29/10).
De acordo com o site Terra, Robert Plant fez uma lista de exigências. Como um bom britânico ele pediu que tenha no seu camarim um bom aparelho de chá com muitas opções de ervas, uma jarra de mel de boa qualidade, garrafas de água Fiji, leite, limões e gengibre frescos, amêndoas cozidas e nozes diversas. De bebida alcoólica, ele pediu apenas uma garrafa do vinho Sauvignon Blanc.
Veja abaixo um vídeo de um show realizado em 12/07/2012 em Londres:
Veja abaixo um vídeo de um show realizado em 12/07/2012 em Londres:
Site oficial: www.robertplant.com
Mais informações sobre os shows: http://www.xyzlive.com.br
- 10:04
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- 13:49
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Vivendo do Ócio. Foto: Ricardo Calabro |
Mais uma vez a Bahia chega para trazer alguns de seus filhos talentosos para o rock nacional, estamos falando da banda Vivendo do Ócio uma das mais prestigiadas atualmente. O quarteto baiano se iniciou em 2006 no Centro Histórico de Salvador e conta na sua formação Jajá Cardoso (vocal, guitarra), Luca Bori (baixo), Davide Bori (guitarra) e Dieguito Reis (bateria). Mesmo com pouco tempo de carreira, eles já colecionam 2 discos de estúdio e 1 disco independente, prêmios no Gás Sound de 2008 e no VMB 2009.
O mais recente trabalho da banda chama-se "O Pensamento é um Imã" lançado em fevereiro de 2012, teve a produção de Chuck Hipolitho (ex- Forgotten Boys atual Vespas Mandarinas e apresentador da MTV) em parceria com Rafael Ramos, e masterizado em Los Angeles por Brian “Big Bass” Gardner (Foo Fighters, Queens of the Stone Age, David Bowie e outros).
O grupo excursionou por quase todo o Brasil este ano promovendo o novo álbum e agora se prepara para o festival Lollapalooza Brasil 2013 que se realizará nos dias 29, 30 e 31 de Março de 2013 no Jockey Club em São Paulo. Quem nos conta mais sobre este momento do Vivendo do Ócio é o vocal e guitarrista Jajá Cardoso que atendeu a equipe do FRS muito simpaticamente.
FRS: Da banda que veio do cenário independente e hoje sendo uma de mais destaque do rock nacional, essa é a fase mais significativa para banda?
JC: Na real é difícil afirmar isso, cada passo é importante. Estamos num momento bom, temos que aproveitar todas as oportunidades, já passamos por tantas coisas importantes e não há preço que pague ter o trabalho reconhecido e respeitado, mas estamos apenas aprendendo a caminhar, ainda tem muito chão pela frente.
FRS: Quando a banda assinou com a gravadora Deckdisc lançando "Nem Sempre Tão Normal" (2009) foi o suporte principal que necessitava na época?
JC: Com certeza, foi nosso ponta pé inicial, como prêmio do GAS Sound, tivemos a chance de assinar com a Deck, lançar nosso primeiro disco e expandir ainda mais nosso som nacionalmente.
FRS: Em 2009 inclusive a banda venceu na categoria "Aposta MTV" no VMB e o reality show "Gás Sound Guaraná Antártica". Qual a reação de vocês a esse reconhecimento?
JC: Em 2008, o GAS Sound, como eu disse, foi nosso primeiro passo, um amigo nosso mostrou o concurso pra gente, nos inscrevemos e acabamos ganhando, realmente não esperávamos, foi nosso ponto de partida no mercado nacional. Ganhar "Aposta MTV" foi importante, tínhamos "acabado de chegar", expandiu nosso som, gerando mais shows e mídia.
FRS: Hoje o Vivendo do Ócio já possui tem 3 álbuns na carreira, tem algum mais importante que vocês diriam que "quebraram barreiras"?
JC: Temos 2 álbuns, antes deles lançamos a demo "Teorias de Amor Moderno" (2008) que dela foram regravadas todas as músicas com 4 inéditas formando o álbum "Nem Sempre Tão Normal" (Deck, 2009). Começamos a quebrar nossas barreiras com o "O Pensamento É Um Ímã", trazendo referências e influências antes não usadas.
FRS: Na música "Nostalgia" existe um trecho aonde se diz "eu só queria passar um tempo lá em casa, me deu saudade da Bahia". Como foi ter mudado de cidade e vocês conseguem tempo para voltar a Salvador para rever os familiares?
JC: Sim, além das festas de fim de ano, sempre que dá a gente aproveita pra ir ou aproveitamos quando tem show por lá pra ficar uns dias a mais. Quando fomos pra São Paulo, a gente nem imaginava que se tornaria nossa casa, viemos em 2009 pensando em ficar uns 4 meses mais ou menos, pra divulgar nosso primeiro disco, as coisas foram acontecendo e assim completamos em julho 3 anos na Terra da Garoa.
FRS: Sobre o álbum "O pensamento é um ímã" quais foram as principais influências e inspirações para a composição?
JC: Escutamos muitas coisas na época da composição, principalmente brasileiras, Novos Baianos foi uma das que mais escutamos, inclusive o baixista deles, o Dadi, topou gravar com a gente uma das músicas, que como você mencionou, quebrou barreiras: "O Mais Clichê", que foi gravada com charango e cajon, traz referências latinas, sendo até uma surpresa pra quem está acostumado a ouvir nossas guitarras distorcidas. Influência e inspiração são muitas, a gente vai crescendo, conhecendo novos lugares, pessoas, tudo isso, com certeza influencia, enfim, é uma relatividade muito grande por que vai além da música.
FRS: Vivendo do Ócio fará parte do line-up do Lollapalooza 2013, como ocorreu o convite para tocar no festival?
JC: Certo dia recebemos um email encaminhado da Deck com o convite da produtora do evento. Esse foi um dia de comemoração com uma garrafa de cachaça das boas!
FRS: O que podemos esperar do show no festival?
JC: Esse show vai entrar pra lista de um dos mais importantes da nossa carreira, então, vamos nos preparar, deixar umas surpresas na manga e mostrar o que sabemos fazer.
Agradecemos a assessoria da banda e a Jajá Cardoso pela simpatia e atenção.
Site oficial: http://vivendodoocio.com/
Site oficial do Lollapalooza: http://www.lollapaloozabr.com/
Veja o mais recente clipe "Nostalgia":
- 11:00
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Amy Lee encantando seus fãs no Espaço das Américas. Foto: Arthur Henrique |
Autor: Arthur Henrique
Neste dia 7 de outubro aconteceu no Espaço das Américas, em São Paulo - SP, uma das apresentações da banda Evanescence no Brasil. Com a casa parcialmente lotada a banda levou o público entre agito e emoção. Foi a quarta vez da banda em terras brasileiras, mas a segunda vez como main headline. A expectativa pela volta da banda era tão grande que alguns fãs permaneceram revezando-se por dois meses na fila em frente ao local do show antes do grande dia, como mostrado em matéria publicada aqui no FRS poucos dias atrás.
Com camoretes vazios, Pista Comum parcialmente lotada e metade da Pista Premium, a banda The Used abriu a noite tocando seus hits e clássicos que agitaram bastante o público que estava lá para ver a atração principal. Muitas vezes cantando em coro, o público presente recebeu bem a banda, bem aplaudida no final. O frontman soube como botar para cima a casa, esquentando todos os presentes para o que viria a seguir.
Com 5 minutos de atraso, a banda Evanescence entra em cena as 21:20, entoando o hit 'What You Want', botando abaixo o Espaço com os fervorosos fãs pulando, cantando e mandando horns a cada pulsação da música. Podia-se ver vários fãs emocionados com a entrada de Amy Lee no palco, vestida no seu típico estilo de blusinha e saia de babados em cores azul e verde-água, apesar de a música ser bastante agitada.
A primeira música, então, anunciou que aquela noite seria muito mais que agradável e memorável. A música seguinte foi o clássico 'Going Under', arrancando o coro em alto e bom tom no estouro dos primeiros versos. Precedido de 'The Other Side', 'Weight Of The World' e 'Made Of Stone', a sexta música deu uma acalmada na atmosfera pesada imposta pela banda com a música 'Lithium'. Foi colocado um piano de meia-cauda no centro do palco, onde Amy se sentou e mostrou suas habilidades como pianista e cantora, principal característica da rock star.
Os dois telões dispostos ao lado do palco possibilitava uma visão melhor para os fãs na "tão-tão-distante" Pista Comum. Durante todo o show foram mostrados fãs de diversas características curtindo o show ao seus máximos. Vez ou outra podíamos ver pessoas sendo carregadas as pressas para o Posto Médico, talvez pelo aperto e calor em uma das pistas. Não houve sinal de brigas durante todo o espetáculo.
A banda continuou com seu set list mostrando que, apesar de várias mudanças em sua formação, ainda podem arrebentar com fãs velhos e novos. Destaque para Bring Me To Life, quando podemos dizer que "o bicho pegou". Várias cabeças bangueando e cantando as partes em rap enquanto Amy fazia a linha vocal principal. Foi onde pôde-se ouvir mais a voz e euforia do público.
Amy Lee e sua trupe fecharam com um encore tocando Disappear e a grande balada My Immortal, encerrando o show com 01:15 de duração, 17 músicas ao total.
Confira o set list completo:
1 - What You Want
2 - Going Under
3 - The Other Side
4 - Weight Of The World
5 - Made Of Stone
6 - Lithium
7 - Lost In Paradise
8 - My Heart Is Broken
9 - Whisper
10 - Oceans
11 - The Change
12 - If You Don't Mind
13 - Call Me When You're Sober
14 - Imaginary
15 - Bring Me To Life
ENCORE:
16 - Disappear
17 - My Immortal
A banda deixou mais uma vez uma grande marca de simpatia para o público, dessa vez como uma Amy Lee mais sorridente e falante com o público, arriscando até uns palavrões como "You fucking rock" e fazendo a platéia responder perguntas com "Yeah" muitas vezes. Seu português se limitava a um "Obrigada", fazendo alguns gritarem escandalosamente ao ouvirem esta palavra. Ao final podê-se ver fãs exaustos e sorridentes descansando no chão do Espaço das Américas. Também pudera: Evanescence deixou fãs e admiradores muito satisfeitos com muito rock e entrosamento.
- 10:30
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Por / By: Laura Bitarelli Reboulet
Fotos / Photos: Elqui Reboulet
Tradução e revisão / Translation and revision: Natália da Trindade e Laura Firmiano
Scroll down for the English translation
No final de semana de 14 a 16 de setembro aconteceu o festival ecológico “We Love Green” no belo parque de Bagatelle no meio do gigantesco Bois de Boulogne, que fica no sul de Paris. A floresta, as flores e as pequenas hortas dão um ar intimista e muito agradável ao local.
Situado a quinze minutos a pé da estação de metrô mais próxima, o acesso era um pouco difícil. O festival, no entanto, colocou pequenos ônibus a disposição dos participantes e, para demonstrar sua preocupação ecológica, havia até mesmo uma garagem gratuita para bicicletas, para limitar o uso de carros. Os artistas e a equipe só se locomoveram em carros elétricos.
Por sorte os dias foram ensolarados neste final de verão europeu, apesar do tempo cinzento do primeiro dia. O parque era uma antiga propriedade para recepções elegantes no século XVIII, e é ideal para um evento que se designa como “o primeiro festival eco responsável”. A abertura começou bastante tranquila, com uma frequência razoável. A maioria das pessoas chegou para o show da Norah Jonas às 21h. Ela entrou no palco usando um vestido verde, em homenagem ao festival e, com uma naturalidade impressionante, misturou diferentes fases de seu repertório musical, nos oferecendo um espetáculo com ritmos serenos e envolventes. O jovem prodígio James Black encerrou com bastante animação esta primeira noite. Apesar de suas músicas eletrônicas serem um pouco longas, ele extasiou o publico conhecedor das suas melodias que ressoavam em todo o palco. O efeito é impressionante para quem gosta de música eletrônica e das vibrações que ela nos faz sentir.
Por ser um festival eco responsável, 100% da energia do palco era solar, a equipe do festival circulava apenas em veículos elétricos, os stands eram feitos com materiais reciclados e as lixeiras eram separadas para coleta seletiva. Várias fontes de água potável foram espalhadas pelo terreno com copos plásticos onde todos podiam se servir. Sem contar que todos os stands de alimentação eram de produtos naturais, nada de hamburguer e batata frita, mas sim “green snackings”, com produtos orgânicos como tomates, sopas, chás, sanduíches naturais e até mel vindo diretamente de uma colméia foram servidos ao público! Vários stands eram em forma de “tipis” dos índios da América do Norte.
O público se constituía de “bobos” (bourgeois bohèmes, termo que designa os bichos grilos franceses), estudantes e famílias. Sim, havia muitas crianças, (a entrada até os 12 anos era gratuita). O festival oferecia inclusive protetores de ouvidos aos pequenos, assim os pais mais receosos em expor seus filhos ao barulho dos shows podiam aproveitar sem receio. A maioria ficava sentada na grama, em frente ao palco esperando pelo início dos shows. Os primeiros shows do segundo dia começaram tranquilamente e a multidão se formou no momento que Camille entrou em cena. Ela ofereceu um verdadeiro espetáculo de 1h30, brincando e interagindo bastante com o seu público. Ela dançou, pulou, cantou, fez sons estranhos com sua boca e suas mãos. Sua prestação cênica foi genial e nada convencional. Seu grupo é formado por uma violinista, um guitarrista e pianista e um baixista, e todos participavam intensamente das loucuras no palco e das brincadeiras com o público que, aliás, era bastante receptivo! Camille é uma artista feita para os shows ao vivo. Depois veio o grupo Beirut que cantou os maiores sucessos da banda. É facil notar o quanto o vocalista do Beirut, Zack Condon, é tímido e se sente desconfortável diante do público. Mas isso importa pouco e até dá um charme a este artista. Os sons do acordeom, dos trompetes, dos ukuleles e das mini guitarras encantaram o público. A noite terminou com um grupo de espírito punk rock, Klaxons. A noite já havia caído e o ar fresco do outono acabou espantando muitas pessoas mais cedo que o esperado. Isso, no entanto não desanimou o grupo que com energia fez vibrar o festival até então bastante calmo.
Entre as muitas atrações que o festival oferecia, havia um parque para crianças com gangorras, trampolim, além de vários ateliês. Os pais podiam deixar seus filhos fazendo máscaras com folhas, moinhos de ventos reciclados, e os pequenos podiam aprender também a plantar sementes e a não desperdiçar a água. Assim os pais podiam desfrutar tranquilamente dos shows enquanto seus filhos aprendiam a ter maior consciência ecológica. Mas os ateliês e as atividades não eram apenas para crianças, os adultos tiveram direito ao ateliê de tricô, de reciclagem, a aulas de yoga e você ainda podia pagar para ter uma coroa de flores feita a mão.
No terceiro dia, um imprevisto pode ter decepcionado muitos fãs. Charlotte Gainsbourg & Connan Mockasin cancelaram o show que eles fariam por motivos de doença na família de Connan. Mas eles foram muito bem substituídos pelo grupo C2C. O último a se apresentar foi talvez o artista mais esperado do festival, Breakbot, autor de “Baby I’m Yours”, uma multidão se reuniu para ouvi-lo.
O festival terminou com uma boa atmosfera, sem brigas ou tumultos. Para todos que curtem o planeta Terra assim como uma boa música, We Love Green é o festival ideal.
Norah Jones |
James Blake |
Django Django |
Camille |
Beirut |
Breakbot |
"desenha uma ovelha verde pra mim" / "draw me a green sheep" |
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E N G L I S H
Over the weekend from the 14th to the 16th September was held the Eco Festival “We Love Green”, at the beautiful park of Bagatelle in the middle of the huge Bois de Boulogne, in the south of Paris. The forest, the flowers and the small gardens give an intimate and very pleasurable feeling to the local.
Situated 15min on foot from the nearest metro station, the access was a bit difficult. However, the festival offered small buses to the public and, to demonstrate its ecological concern, there was even a free bike parking, to narrow the use of cars. The artists and their crew used only electric cars.
Fortunately, the days were bright at this end of European summer, despite the grey sky on the first day. The park was an old space used for elegant receptions in the 18th century, and it’s perfect for an event said to be “the first ecological concerned festival”. The opening was very calm, with a reasonable public. Most of people arrived for the concert of Norah Jones, at 9 p.m. She mixed different phases from her repertory and offered us a presentation full of serene and engaging rhythms. The young prodigy James Black ended the first night with great vivacity. Although his electronic songs are a bit long, he took away his audience in songs that resonated through the stage. It’s an impressive effect on those who appreciate electronic music and the vibrations it makes us feel.
As an eco friendly festival, 100% of the energy for the stage was solar, the crew circulated only in electric vehicles, the stands were made of recycled materials and there were waste sorting bins. Various sources of drinking water were scattered over the park, with plastic cups to self-serve. Also, all the food stands had healthy food, no burgers and fries, but “green snackings”, made of organic products as tomatoes, soups, teas, natural sandwiches, and even honey straight from a beehive was served to the public! Many stands had the form of a North American Indian tepee.
The audience was constituted of “bobos” (bourgeois bohèmes, term that designates the French hippies), students and families. Yes, there were a lot of kids (the entrance was free for those under 12 years). The festival also offered ear protection to the children, so the more cautious parents could enjoy the shows unworried. Most of people were sat on the grass, in front of the stage, waiting for the beginning of the shows. The firsts presentations of the second day started smoothly and the crowd formed itself when Camille went to the stage. She performed a real spectacle during an hour and a half, playing and interacting a lot with her public. She danced, jumped, made strange sounds with her mouth and hands. Her performing was amazing and nothing conventional. Her band is formed by a violinist, a guitarist and pianist, and a bassist; all of them took part in the craziness on the stage and the jokes that, by the way, the public received very well! Camille is an artist made for live concerts. Later on, the band Beirut played its biggest success. It’s easy to see Zack Condon , the vocal, shyness and his uncomfortable feeling facing a crowd. But it doesn’t matter and even gives him a certain charm. The sound of the accordion, the trumpets, the ukuleles and the mini guitars delighted the public. The night ended with a punk rock band, the Klaxons. It was already dark and the fresh autumn air made many to leave earlier than expected. But it didn’t affect the band, which energetically gave a faster beat to the festival.
Among the many attractions offered, there was a playground area for the kids, with seesaws, trampolines and several workshops. The parents could leave their children making masks with leaves, recycled windmills; the kids could also learn to plant seeds and how to not waste water. Thus the parents could freely enjoy the shows while their children learned about ecological conscience. Workshops and activities were also available to the adults, like a knitting workshop, recycling, yoga classes and you could even buy a handmade crown of flowers.
- 07:41
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Linkin Park na Arena Anhembi em São Paulo. Foto por: Rogério Gois |
Linkin Park é de fato uma das bandas mais bem consolidadas dentro do rock. Com 5 discos de estúdio e mais de 50 milhões de cópias vendidas pelo mundo, o grupo californiano desembarcou em São Paulo pela terceira vez, show foi na Arena Anhembi (SP), diga-se de passagem completamente lotada, com produção da Time For Fun. A exemplo de 2004 quando eles vieram a terras tupiniquins pela primeira vez a abertura também foi da banda santista Charlie Brown Jr.
As 21 horas Mike Shinoda (vocal, rapper, guitarra rítmica, teclado piano), Chester Bennington (vocal), Rob Bourdon (bateria), Brad Delson (guitarra), Dave Farrell (baixo) e Joe Hahn (DJ) pisaram no palco da Arena Anhembi, quem acompanhou o show percebeu que o setlist foi planejado com cuidado para agradar tanto os fãs saudosistas como os mais jovens. Logo de primeira eles entraram com "Faint" do álbum "Meteora"(2003) e foram seguindo com mais porradas como "Papercut" e "With You" do primeiro disco "Hybrid Theory"(2000), além de clássicos como "Somewhere I belong", "Breaking The Habit" e "Numb" que também marcaram presença.
Esta vinda da banda ao Brasil deve-se a promoção do novo trabalho chamado "Living Things" lançado em julho de 2012. Deste novo disco eles escolheram para tocar "In My Remains", "Victimized" uma das mais pesadas que relembra a sonoridade dos primeiros álbuns onde Chester entregou tudo de si e manteve o vocal gutural firme e sem defeitos, "Lies Greed Misery" e "Lost In The Echo". A banda estava muito entrosada e visivelmente empolgada por estar de volta ao Brasil homenageando o país com uma bandeira e o símbolo "LP" na frente da mesa de Joe Hahn.
Alguns momentos de destaque foram o meddley de "Leave Out The Rest", "Shadow Of The Day" e "Iridescent" quando bexigas verdes e amarelas voavam por entre o público. E quando tocaram "Waiting for the End" era possível observar todos na platéia com os punhos levantados pro ar. Ah, mencionei que tudo isso aconteceu em 60 minutos interruptos, fechando a primeira parte do show com "What I've Done" e a sensacional "One Step Closer". A volta eles completaram a apresentação com "Burn It Down" seguido com uma chuva de luzes, "In The End" fazendo Mike Shinoda descer do palco e ir pra galera causando delírio nos fãs e "Bleed It Out" com "Sabotage" dos Beastie Boys, combinação perfeita. O abraço de Mike e Chester configurou os momentos finais do show de 1hr35min, o melhor feito pelo Linkin Park considerando as 2 primeiras passagens deles pelo Brasil.
Linkin Park segue em turne pelo país tocando nos dias 08 e 10/10 no Rio de Janeiro e finalizando no dia 12/10 em Porto Alegre.
Veja o setlist inteiro:
SETLIST:
- Faint
- Papercut
- Given Up
-With You
- Somewhere I Belong
- In My Remains
- New Divide
- Victimized
- Points of Authority
- Lies Greed Misery
- Waiting for The End
- Breaking The Habit
- Leave Out The Rest / Shadow Of The Day / Iridescent
- The Catalyst
- Lost In The Echo
- Numb
- What I've Done
- One Step Closer
Encore:
- Burn It Down
- In The End
- Bleed It Out / Sabotage (Beastie Boys Cover)
- 20:32
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Boa madrugada á todos os mocinhos e mocinhas do roque que estavam caçando algo pra comer na cozinha e, não encontrando nada que preste, voltaram pro PC! Eis nosso clipe/música escolhido da semana que éééééééééé...
Não mata sua fome, mas alegra sua madrugada pelo menos!
- 20:51
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Vanguart deixando sua marca no rock nacional. Foto: André Peniche |
Vanguart está vivendo um dos momentos mais especiais na carreira da banda. O grupo, oriundo de Cuiabá, lançou o segundo disco de estúdio intitulado "Boa Parte de Mim Vai Embora" em agosto de 2011, recentemente foi recorde de indicações no VMB, inclusive sendo vencedor na categoria "Melhor Banda" e foi confirmado no line-up do festival Lollapalooza Brasil 2013. E imagina que isso é só o começo, eles gravaram o clipe da música "Nessa Cidade", já planejam um novo álbum para o primeiro semestre de 2013 e abrirão para a banda Snow Patrol no próximo dia 9/10.
O quinteto mato-grossense é formado por Helio Flanders (voz, violão, gaita, trompete, vocais), Luiz Lazzaroto (piano, teclado e vocais), Reginaldo Lincoln (voz, baixo, vocais), David Dafré (guitarra e vocais), Douglas Godoy (bateria) e conta com o apoio da musicista Fernanda Kostchak (violino), a influência principal está no folk rock e samba. O sucesso veio com o single "Semáforo" (2006) e desde então a banda vêm conquistando mais fãs pelo Brasil á fora.
A equipe do FRS conversou com o vocalista Hélio Flanders que nos contou sobre todos esses tópicos. Ele explica que as 6 nominações no VMB foram uma surpresa " Foi muito legal! Por causa do clipe 'Mi vida Eres Tu' começamos uma mobilização para conseguir votos e a resposta foi uma surpresa. Foi totalmente inesperado."
O novíssimo clipe da banda "Nessa cidade" gravado em Milão pela cineasta Indi Mota foi um presente segundo Flanders: " Indi mora em Milão por mais de 10 anos e através da internet ela gostou do nosso trabalho, entrou em contato conosco, nos mandou o trabalho dela, a banda gostou e foi algo como que nós ganhamos um clipe."
A boa notícia para os fãs de Vanguart é que a banda já tem 9 músicas preparadas para o novo disco que chegará nas prateleiras no primeiro semestre de 2013. A natureza desse disco será bem mais alegre que o sucessor "Boa Parte de Mim Vai Embora" , Hélio afirma ser uma vontade da banda fazer um disco alegre ainda mais pelo fato da convivência entre eles estar muito boa e pelo momento da banda ser muito bom, ele diz que será um reflexo de todos esses acontecimentos.
Entrando na preparação pro Lollapalooza Brasil 2013 Hélio diz: "se já considerado o melhor festival, hoje para mim é o maior festival do Brasil." O show será de 50 minutos e no setlist terão mais músicas próprias, mas "talvez role um Dorival Caymmi" finaliza Hélio.
Agradecemos a assessoria da banda Vanguart e Hélio Flanders por terem nos atendido de forma muito atenciosa.
Site Oficial: http://www.vanguart.com.br/
Veja abaixo o clipe de "Nessa Cidade":
- 13:26
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Léo Ganem, CEO da Geo Eventos durante coletiva. Foto: Arthur Henrique |
Por: Ingrid Natalie e Arthur Henrique
Após a coletiva realizada na última segunda-feira 01/10, Léo Ganem, CEO da Geo Eventos, atendeu gentilmente ao Female Rock Squad numa breve entrevista onde ele conta um pouco mais da organização do Lollapalooza Brasil e sobre a importância de trazer um evento deste porte para o nosso país. Vale destacar que em menos de 15 horas os ingressos colocados para a pré-venda se esgotaram, indicando o sucesso do festival no Brasil. Confira a entrevista abaixo:
FRS: O fato do Lolla já ser um evento consagrado, com 20 anos de história, ajudou na organização da primeira edição?
Léo Ganem: "Olha, eu acho que ajudou como divulgação da marca. Quando a gente primeiro fez o acordo com eles, eu não tinha noção do tamanho que essa marca já tinha no Brasil e foi incrível quando a gente deu a primeira entrevista sobre trazer o Lolla, a reação. A gente foi 'trend topic' no twitter imediatamente, as pessoas todas comentando, um retorno muito positivo sobre uma marca que na verdade nunca tinha entrado no Brasil...então desse lado eu acho que ajudou muito. Agora montar um festival para 70 mil pessoas por dia nunca é fácil, não há marca que ajude, isso é ralação da nossa galera de produção mesmo."
FRS: O sucesso de público no Lolla 2012 foi decisivo para adicionar um dia extra na edição 2013?
Léo Ganem: "Ah sim....certamente o interesse que o público demonstrou pelo festival em si , pra além do line-up...é uma combinação de coisas...você cria um festival bacana, com uma marca forte e casa isso com um line-up poderosíssimo...eu me orgulho do line-up que a gente está apresentando aqui hoje, é dos festivais do Brasil provavelmente o melhor e mais consistente que eu já vi...todo modéstia a parte naturalmente...então quando você tem esse casamento o público vêm, as marcas vêm, os patrocinadores vêm, isso o sucesso do primeiro ano certamente foi definitivo para a gente abrir um terceiro dia."
FRS: Para a Geo Eventos particularmente, qual foi a importância de trazer um festival do porte do Lolla ao Brasil?
Léo Ganem mostrando as estruturas dos palcos para o Lolla 2013. Foto: Arthur Henrique |
FRS: Para a Geo Eventos particularmente, qual foi a importância de trazer um festival do porte do Lolla ao Brasil?
Léo Ganem: "Na Geo a gente acredita em construir plataformas. O que a gente faz....se você der um passo atrás nós somos um veículo assim como as empresas do nosso grupo, veículo no seguinte sentido a gente pega conteúdo de qualidade, coloca esse conteúdo pra uma audiência e a gente vende essa relação de conteúdo / audiência pra anunciantes que no nosso caso se chamam patrocinadores a mesma galeria que anuncia na TV anuncia na revista tudo mais o nosso trabalho é esse de veículo e a gente acredita que tem que ter eventos proprietários marcas fortes que atraiam exatamente conteúdos bons, boa audiência, bons patrocinadores. Nesse sentido a gente é muito parecido com a Globo Sat, como uma Globo Sat olha pros seus canais, como uma editora olha pra suas revistas, como uma TV aberta olha pros seus programas."
- 10:01
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Pouco mais de 15 horas após a abertura da pré-venda do festival Lollapalooza 2013, a organização anuncia o sold out dos 20% do pacote de ingressos para os três dias de festival destinados ao período. Ontem a GEO divulgou o line up do evento em 2013, que acontecerá entre 29 e 31 de março no Jockey Club de São Paulo e pretende atrair 200 mil pessoas nos três dias de festa.
Para o ano que vem, a GEO preparou mais uma novidade para o Lolla, também anunciada ontem: serão seis os headliners para os dois palcos principais: Pearl Jam, The Killers, The Black Keys, deadmau5, Queens of the Stone Age e o brasileiro Planet Hemp. As vendas ao público em geral serão iniciadas às 0h01 do dia 16 de outubro pela ShowCard, no site lollapalooza.showcard.com.br.
- 12:39
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Em uma entrevista para o jornal Folha De São Paulo, Mike McCready, guitarrista do Pearl Jam, contou sobre o entusiasmo que a banda está sentindo para voltar ao Brasil: "Estamos muito felizes. O público brasileiro é insano. Desde a primeira vez que tocamos aí, ficamos maravilhados com nossa recepção no país. É como voltar para a nossa casa. Nos sentimos muito bem aí."
Como foi divulgado na manhã de ontem (01/10) o Pearl Jam será um dos headliners do festival Lollapalooza Brasil que acontecerá nos dias 29, 30 e 31 de 2012 no Jockey Club em São Paulo. Ele também explicou a relação da banda com o festival: " Em 1992 estávamos começando, e Perry Farrell nos escalou para tocar no festival nos EUA. Éramos a segunda banda do dia (depois de Lush e antes de The Jesus and Mary Chain, Soundgarden, Ice Cube, Ministry e Red Hot Chili Peppers). Só tínhamos meia hora no palco, o que nos forçou a fazer um show muito intenso. Foi aí que começamos a perceber que a banda estava decolando. Havia 20 mil pessoas para nos ver tocar às 16h. Foi insano. Pessoas começaram a aparecer com tatuagens do Pearl Jam, ficamos chocados."
Para conferir a entrevista na íntegra é só clicar AQUI.
Fonte: Folha OnLine
- 11:01
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Por: Arthur Henrique
Em nota no site oficial da banda, foi anunciado a saída de Anette Olzon da banda, justificada pela fato de a vocalista não estar conseguindo manejar sua vida pessoal e estar atrapalhando um pouco a banda. Leia a nota oficial, traduzida:
"Outro capítulo da história do Nightwish termina hoje. Nightwish e Anette Olzon decidiram se separar, em entendimento mútuo, para o bem de todas as partes envolvidas. Nos últimos tempos, tornou-se cada vez mais óbvio que a direção e as necessidades da banda e da vocalista estavam em conflito, e isso levou a uma divisão da qual a banda não pode se recuperar.
Nightwish não tem intenção de cancelar qualquer um dos próximos shows, e, como resultado, decidimos trazer uma vocalista substituta, a partir de 01 de outubro de 2012. O nome dela é Floor Jansen, da Holanda (ex-After Forever, ReVamp), e ela, graciosamente, entrou em cena para nos ajudar a completar a turnê mundial de Imaginaerum.
Estamos todos fortemente comprometidos com esta jornada, este veículo de espírito, e temos certeza de que isso vai levar a um futuro melhor para todos.
Nós sempre vamos permanecer animados com as aventuras que estão por vir, e nós estamos extremamente orgulhosos dos dois álbuns bonitos e os shows maravilhosos que compartilhamos juntos.
NIGHTWISH & Anette Olzon"
Vive com seu namorado, seu primeiro filho, nascido em julho de 2001, e seu segundo filho, nascido em 31 de julho de 2010, na Suécia; então já podemos notar uma certa necessidade de a cantora estar ao lado da família.
Criticada pelos fãs veteranos de Nightwish, amada por outros, Anette foi vítima de muitas críticas, mais do que elogios, pois, em geral, o público não concordava com o timbre vocal da nova vocalista na banda, dizendo ser muito diferente e inadequado ao estilo.
Em uma opinião mais técnica, Anette, em seu primeiro álbum com o Nightwish, Dark Passion Play (2007), deixou um pouco a desejar, pois parecia que os músicos da banda ainda faziam músicas para a voz da antiga vocalista. Mas o segundo, Imaginearum (2011), escancarou uma sonoridade única, inovadora e merecedora de vários elogios. Merecedora até de um longa-metragem, com o mesmo título do álbum, a ser lançado no final de novembro deste ano.
A equipe do Female Rock Squad lamenta a saída de Anette Olzon da banda e torce para que a renomada Floor jansen (ex-After Forever e atual ReVamp) possa substituí-la bem. Fãs de Floor já estão "borbulhando" nas redes sociais, excitadíssimos com a notícia, outros dizem que Nightwish renasceu de verdade agora e que vão até adquirir os ingressos para os shows no Brasil.
A banda se apresenta em dezembro aqui no Brasil. Confira as datas e os locais do show:
Opiniao, Porto Alegre - RS - 10 de dezembro
Circo Voador, Rio de Janeiro - RJ - 12 de dezembro
Credicard Hall, Sao Paulo - SP - 13 de dezembro
- 12:49
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A curiosidade do público sobre o Lollapalooza 2013 foi finalmente sanada na manhã desta segunda-feira, 01/10, através de uma coletiva de imprensa realizada no Teatro Geo ás 11 horas.
Conforme já informado no perfil oficial do Lolla no Facebook anteriormente, o festival acontecerá nos dias 29, 30 e 31 de março (feriado de páscoa) no Jockey Club em São Paulo usando a mesma estrutura da primeira edição (Palco Cidade Jardim, Palco Alternativo e Palco Butantã e a tenda eletrônica). A venda de ingressos será de 70 mil pessoas por dia, chegando a mais de 200 mil no total.
O line-up de terá como headliners: Pearl Jam (tem uma relação especial com o festival), The Killers, The Black Keys (que mais teve participações em Lollapalooza Chicago), Deadmaus, Queens of the Stone Age e Planet Hemp. Outros destaques importantes: Franz Ferdinand, The Hives, Foals, Cake, Kaiser Chiefs, Hot Chip, Alabama Shakes e Flaming Lips. Dentre outros destaques, mas nacionais são: Vivendo do Ócio, Agridoce, Ludov, Criolo e Vanguart.
A transmissão ainda não é certa, mas organizadores estão negociando com o canal Multishow.
A transmissão ainda não é certa, mas organizadores estão negociando com o canal Multishow.
A pré-venda será de 20% de capacidade começando pelo Lollapass para os 3 dias R$900 (inteira) e R$450 (meia) a partir de amanhã 02/10 até 15/10 exclusiva para os cadastrados no site www.lollapalooza.com.br , após esse período serão divulgados o grid diários e o kidpalooza será anunciado em novembro.
Veja o line-up completo abaixo:
Veja o line-up completo abaixo:
- 07:21
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