- 17:33
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Paramore em 2014 - Foto: Facebook |
Trio de Franklin, Tennessee, divulga vídeo da música Hate To See Your Heart Break"
Certamente Hayley Williams, Jeremy Davis e Taylor York não estão chorando pela "dor de amor" dos irmãos Josh e Zac Farro que deixaram a banda em 2010. Paramore se mantém forte e continua a divulgação do mais recente trabalho auto-intitulado lançado ano passado. Nesta último terça-feira, 25/11, o trio lançou o vídeo da faixa "Hate To See Your Heart Break" com participação da cantora Joy Williams.
O vídeo é ambientado dentro de um estúdio, a fotografia em preto e branco se harmoniza com a melancolia da letra e a suavidade da melodia. Absolutamente agradável de se ouvir e assistir.
Sem tempo de deixar os fãs com saudade, o grupo fez passagens elogiadas em terras tupiniquins. Paramore esteve no Brasil em julho do ano passado e retornou no segundo semestre de 2014 para shows em São Paulo no dia 1 de novembro no Campo de Marte e Rio de Janeiro dia 8 de novembro na Praça da Apoteose. Ambos pelo Circuito Banco do Brasil.
Assista ao vídeo abaixo:
- 13:49
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Far From Alaska - Foto: Jomar Dantas |
O grupo potiguar é um dos representantes nacionais do Lollapalooza Brasil 2015
Que o nordeste fornece grandes artistas de rock, isso todo mundo está careca de saber. Por essa razão conhecemos a banda Far From Alaska. A banda conta em sua formação por Emmily Barreto (voz), Cris Botarelli (teclado e voz), Edu Filgueira (baixo), Rafael Brasil (guitarra) e Lauro Kirsch (bateria). Apesar do nome se remeter a um frio estado americano, o quinteto surgiu na calorosa cidade de Natal, Rio Grande do Norte.
A tecladista Cris Botarelli revelou em entrevista ao FRS (leia AQUI) que Far From Alaska nasceu de uma forma totalmente despretensiosa, mas que vêm colhendo excelentes frutos. O início se deu em 2012 quando Cris e Emmily decidiram montar uma banda juntas. Ambas já se conheciam da projeto Talma&Gadelha aonde Cris tocava guitarra e Emmily era responsável pelas baquetas. Nessa nova jornada Emmily estaria encarregada dos vocais e em seguida convidaram amigos próximos para dar sequência. Cris afirma que nem importava tanto o que eles fossem tocar. A própria tecladista definiu o momento como “mistura esse povo aí e vê no que dá”.
O grupo potiguar possui uma características fortes e singulares que ficaram evidentes no lançamento do álbum de estreia "modeHuman", fazendo desta forma com que os músicos se tornassem uma das mais promissoras novidades do rock nacional. Far From Alaska faz um som cheio de força, repleto de riffs pesados de guitarra, com intervenções eletrônicas, além de integrar os vocais viscerais de Emmily Barreto. A própria banda define a sonoridade como um "caos orquestrado".
A tecladista Cris Botarelli revelou em entrevista ao FRS (leia AQUI) que Far From Alaska nasceu de uma forma totalmente despretensiosa, mas que vêm colhendo excelentes frutos. O início se deu em 2012 quando Cris e Emmily decidiram montar uma banda juntas. Ambas já se conheciam da projeto Talma&Gadelha aonde Cris tocava guitarra e Emmily era responsável pelas baquetas. Nessa nova jornada Emmily estaria encarregada dos vocais e em seguida convidaram amigos próximos para dar sequência. Cris afirma que nem importava tanto o que eles fossem tocar. A própria tecladista definiu o momento como “mistura esse povo aí e vê no que dá”.
O grupo potiguar possui uma características fortes e singulares que ficaram evidentes no lançamento do álbum de estreia "modeHuman", fazendo desta forma com que os músicos se tornassem uma das mais promissoras novidades do rock nacional. Far From Alaska faz um som cheio de força, repleto de riffs pesados de guitarra, com intervenções eletrônicas, além de integrar os vocais viscerais de Emmily Barreto. A própria banda define a sonoridade como um "caos orquestrado".
"modeHuman" foi gravado no estúdio Tambor (Rio de Janeiro), produzido por Pedro Garcia (Planet Hemp) e masterizado em Seattle (USA) por Chris Hanszek, que já trabalhou com Soundgarden, Melvins e Skin Yard, entre outros. Nas 15 faixas do álbum, o grupo afirma transmitir um retrato da natureza humana. Entre elas estão as já conhecidas do primeiro trabalho o EP “Stereochrome”, como “Thievery” e “Monochrome”, o single “Dino vs Dino”, incluindo as inéditas “Deadmen”, “Politiks” e “Another Round”.
A banda já passou por grandes festivais, como Planeta Terra (São Paulo), Grito Rock (Rio de Janeiro), Banana (Goiânia) e agora se prepara para o Lollapalooza Brasil 2015 que acontece nos dias 28 e 29 de Março no Autódromo de Interlagos na capital paulista. Mais uma vez Cris Botarelli atendeu gentilmente a equipe do FRS e nos conta sobre a divulgação do recente trabalho e da expectativa de tocar no festival de Perry Farrel, confira:
A banda já passou por grandes festivais, como Planeta Terra (São Paulo), Grito Rock (Rio de Janeiro), Banana (Goiânia) e agora se prepara para o Lollapalooza Brasil 2015 que acontece nos dias 28 e 29 de Março no Autódromo de Interlagos na capital paulista. Mais uma vez Cris Botarelli atendeu gentilmente a equipe do FRS e nos conta sobre a divulgação do recente trabalho e da expectativa de tocar no festival de Perry Farrel, confira:
FRS: Em maio vocês lançaram o álbum "modeHuman". Na visão da banda, como que o público recebeu esse novo trabalho?
Cris Botarelli: Surpreendentemente bem! Ficamos muito ansiosos pra saber se nosso disco cheio teria um feedback tão bom quanto nosso primeiro EP, e acho que conseguimos! O modeHuman representa muita coisa legal pra gente como banda. É nosso primeiro filho haha! E, olha, não foi um parto fácil, foi muito suado compor e deixar tudo como gostaríamos. A gente é meio chato com as próprias coisas, sabe como é? É bom saber que o que foi satisfatório pra gente foi satisfatório pra o público também, que essa sintonia perdure pelos próximos registros!
FRS: Se você pudesse descrever a sonoridade do "modeHuman" em uma palavra, qual seria? E na sua opinião qual o diferencial deste álbum?
Cris Botarelli: Ah, aí você complicou pro nosso lado, hein? ahah! Podemos usar uma expressão bem potiguar? modeHuman em uma palavra: “vish!”, ou seja, difícil, viu? Sabe quando você cozinha um prato e coloca tanto ingrediente dentro que no final, embora fique gostoso, você não sabe nem o que tá comendo? Acho que esse disco (e a banda) é bem por aí... E é exatamente isso que a gente pode chamar de “diferencial”, o fato de o som ser muito livre, ter muitas influências misturadas, sem preconceito de estilo e de forma que a banda fique satisfeita, porém sem satisfazer nenhum rótulo.
FRS: A relação da banda com os fãs é próxima? Vocês costumam responder perguntas nas redes sociais?
Cris Botarelli: É sim, a gente sempre tenta responder todo mundo e gosta muito dessa interação! É muito legal ver que a coisa tá se espalhando por lugares diferentes e em proporções que a gente às vezes nem imagina!
FRS: Vocês são um dos representantes brasileiros no festival Lollapalooza Brasil 2015. Como vocês receberam o convite e qual foi a reação da banda?
Cris Botarelli: O pessoal que organiza entrou em contato com a nossa gravadora, que por sua vez nos deu a notícia por telefone, num dia em que, por coincidência, estávamos todos juntos almoçando por ocasião de uma reunião da banda. O Rafa (guitarrista) atendeu o Rafael Ramos, diretor da Deck, e ficou sem reação. Eu e a Emmily saímos correndo pelo shopping de alegria (pequeno mico, sim) e o Edu e o Lauro ficaram brigando com o Rafa porque ele não conseguiu ser um ser humano normal e gritar de felicidade ao telefone! Tivemos que ligar novamente pra o Rafael Ramos porque nosso guitarra ficou tão reticente que a gente não acreditou. Depois a gente descobriu que ele estava era em choque! Ai, ai, foi muito feliz! ahahaha
Far From Alaska: "É bom saber que o que foi satisfatório pra gente foi satisfatório pra o público também, que essa sintonia perdure pelos próximos registros!" |
FRS: Far From Alaska tem uma larga experiência em festivais. Há uma preparação diferente para a banda quando se apresenta em festivais e em shows solo?
Cris Botarelli: Na verdade, não. A gente é bem relaxado quanto a tudo isso. A gente faz o show pra se divertir e se diverte. Tentamos umas coisas diferentes e tal, mas no geral a gente ensaia muito a execução das músicas pra quando subir no palco ser feliz e fim, sem nenhuma preocupação. Acho que isso conta a nosso favor no show, rola muita energia, muita verdade, sabe? O público percebe isso e troca de volta. É um momento mágico, de verdade.
FRS: O que vocês planejam para a apresentação no Lollapalooza em particular?
Cris Botarelli: Lá vem mais um “vish” nessa entrevista: vish, não sei não! Mas vai ter alguma coisa sim, ainda estamos pensando no quê! No mais, podem esperar o de sempre, que é a gente lá dando tudo que tem e se divertindo horrores. Isso já é muita coisa!
FRS: Há planos de novas composições em 2015? Quais os planos futuros da banda?
Cris Botarelli: Em algum momento de 2015 nós vamos entrar em estúdio juntos pra compor. Enquanto isso, cada um faz suas coisinhas em casa quando bate a inspiração. Mas o plano do próximo ano continua sendo esgotar lugares pra tocar no Brasil inteiro e, quem sabe, fora! A gente quer tocar! Ah, e vão sair clipes também, inclusive já tem um sendo filmado, mas a gente ainda não pode falar muito! Aguardem!
FRS: Deixe uma mensagem para nossos leitores.
Cris Botarelli: Gente bonita, fina, elegante e sincera, um beijo pra todo mundo! Acompanhem as bandas brasileiras que vocês curtem, e se não curte quase nenhuma, tá na hora de tentar conhecer, aqui tem muita coisa boa! Vão aos shows, não chorem pra pagar ingresso (já que todos pagam muitos dinheiros pra ver bandas gringas e ainda achando bom, estamos de olho, hein? ahahah), divulguem pros amigos, deem feedback: é a fórmula pra deixar qualquer banda feliz e não deixar o rock morrer! Ah, e pra que ele não morra, se possível, faça você também uma banda :)
Assista ao clipe de Thievery:
Veja aonde encontrar Far From Alaska na internet:
Site oficial: http://www.farfromalaska.com/
Facebook: https://www.facebook.com/FarFromAlaska
Twitter: https://twitter.com/farfromalaska
Instagram: http://instagram.com/farfromalaska
A quarta edição brasileira do Lollapalooza acontece, nos dias 28 e 29 de março de 2015, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Mais informações sobre line-up e ingressos estão no site http://www.lollapaloozabr.com/
- 10:21
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Paul McCartney subiu ao palco do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, às 21h10 para seu primeiro show na capital federal. O show reuniu um público de cerca de 46 mil pessoas |
Por: Fernanda Cristina
Já dizia o ditado popular: “Com grandes estádios, vêm grandes espetáculos”... Ok foi apenas uma paráfrase tosca (desculpa, Stan Lee), mas que faz muito sentido.
O estádio de Brasília, vulgo Mané Garrincha, primeiramente, foi construído com o objetivo de abrigar alguns jogos da Copa do Mundo, porém só os ingênuos ainda pensam assim. A verdade “verdadeiríssima” é que estádios do porte do Mané são feitos para que meros mortais, como você e eu, tenham o privilégio de vivenciar uma das maiores experiências enquanto humanos: Shows de Rock’n’Roll, é claro. E a prova cabal de que não estou mentindo é que ontem, dia 23 de novembro de 2014, brasilienses de todos os tipos, cores, idades, crenças, enfim, tiveram a oportunidade de assistir a uma apresentação do lendário Sir. Paul McCartney. Sim, o mito esteve entre nós. Fãs de todas as partes do Brasil migraram para a capital com um único objetivo: Ver o ídolo de perto, ainda que precisassem dormir na fila e tomar chuva, como foi o caso de quem, desde a madrugada,estava nos portões do estádio.
O show, previsto para começar às 20h00, se atrasou consideravelmente por causa da chuva. Enquanto isso, imagens de Paul, desde a infância até sua consagrada carreira como integrante dos Beatles, rolavam nos telões e os fãs ficavam cada vez mais apreensivos por um momento que parecia não chegar nunca. Depois de uma hora e alguns minutos de espera (e algumas vaias por parte do público por causa da demora), finalmente o homem subiu ao palco e foi recepcionado com gritos, aplausos, lágrimas e tudo mais a que um ícone tem direito. E para mostrar que veio com tudo, Macca começou o show tocando “Magical Mystery Tour” e a multidão foi à loucura.
"Vamos fazer uma festa" (disse Paul McCartney para a alegria geral dos brasilienses) - Foto: Marcos Hermes |
“Save Us” (de seu último álbum solo ,“New”), “All My Loving”, “Listen to what the man said”, “Let me roll it”, “Paperback writer” foram despejadas em seguida e o clima era de festa, de música, de diversão... A energia de McCartney era contagiante. Aliás, muitas pessoas, admiradas, se perguntavam: “Como é que pode um senhor de 72 anos ter tanta disposição assim? Caramba, como ele faz isso?”, são mistérios que só a paixão pela música consegue explicar.
Logo após a esta “humilde” abertura, Paul cumprimentou a galera dizendo: “É bom estar aqui, finalmente!!!” Pois é, os brasilienses que o digam. E era apenas o começo de uma noite que prometia ser memorável para muitos fãs.
Como é de praxe, Paul costuma dedicar algumas músicas para pessoas que foram especiais em sua vida e carreira, como foi o caso de “My Valentine” composta para a atual esposa Nancy Shevell e “Maybe I´m amazed” para a falecida ex-esposa Linda McCartney.
“Isso aqui tá bombando”, brincou a lenda um pouco antes de começar a tocar “We Can Work it Out”, arrancando risos da plateia (Ah, Paul... Ainda que você contasse a piada do “pavê/pacumê” seria engraçado).
Ainda no clima das homenagens, depois de “Blackbird” (momento em que Paul se elevou no palco para tocá-la), o ex-Beatle dedicou “Here Today” ao seu “amigo John”, nas palavras do próprio, e posteriormente “Something” para George (ambas igualmente cantadas pelo estádio inteiro).
"Blackbird/Here Today" Homenagem a John Lennon - Foto: Correio Braziliense |
Fãs seguram placas com a sílaba "Na" em "Hey Jude" - Foto: Paul in Brazil (página do Facebook) |
Carismático, Paul não poupou esforços para se comunicar com o público. Ora falava português, ora inglês, mas sempre mantinha o bom humor e demonstrava que realmente estava feliz em tocar no Brasil. Quando voltou para o bis, chegou balançando a bandeira nacional e é claro que os fãs ficaram enlouquecidos.
“Vocês querem mais?“, perguntou o mito, “SIIIIIIIIMMMMMMMM”, respondeu o público prontamente. E tome uma sequência rock’n’roll de “Day tripper”, “Get back”, “I saw her standing there” para ninguém ficar parado.
No Segundo bis, “Yesterday”,”Helter Skelter” e a sequência “Golden Slumbers/Carry that weight/The end” fecharam com chave de ouro uma das maiores apresentações que Brasília já viu. O sonho, ao invés de ter acabado (como já dizia John Lennon), havia se realizado para muita gente. Mas nada de ficar triste porque acabou, pois Paul deixou subentendido que iria voltar. Opa, a capital lhe espera ansiosamente desde já, Macca.
Fim do show: Chuva de papel picado, fogos de artifício e fãs realizados. Foto: Paul in Brazil (página do Facebook) |
E, para concluir, deixo-lhes uma reflexão: Existem 3 certezas na vida – A morte, show do Roberto Carlos todo fim de ano e que o próximo que o Paul McCartney fizer, será tão bom ou melhor que o anterior.
SETLIST:
SETLIST:
Magical Mystery Tour
Save Us
All My Loving
Listen to What the Man Said
Let me Roll It
Paperback Writer
My Valentine
1985
Long and Winding Road
Maybe I'm Amazed
I've Just Seen a Face
We Can Work it Out
Another Day
And I Love Her
Blackbird
Here Today
New
Queenie Eye
Lady Madonna
All Together Now
Lovely Rita
Everybody Out There
Eleanor Rigby
Mr. Kite
Something
Obla di Obla da
Band On the Run
Back in the USSR
Let It Be
Live and Let Die
Hey Jude
Primeiro Bis
Day Tripper
Get Back
I Saw Her Standing There
Segundo Bis
Yesterday
Helter Skelter
Golden Slumbers/Carry That Weight/The End
- 10:15
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Saudações "roquenrou" a todos os mocinhos e mocinhas do roque que nos acompanham e estão subindo pelas paredes de tanta ansiedade pelo show do Paul! E pra deixar vocês mais desesperados ainda, aqui vai nosso clipe escolhido de hoje que ééééééééééééé...
Já vão treinando pra fazerem bonito lá na hora!
- 17:36
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O evento que aconteceu nos bem no feriado da proclamação da república, 15/11, estabelece na verdade a república geek
Texto: Ingrid Natalie (@ingridnatalie)
48 horas de celebração da cultura pop, essa foi a Brasil Comic Con 2014. O evento ocorreu no Centro de Eventos Pro Magno (Rua Samaritá, 230 - São Paulo) nos dias 15 e 16 de novembro com realização da produtora Yamato. Obviamente, como boas geeks, nossa equipe não podia ficar de fora. Marcamos presença no domingo, 16/11, conferindo o que houve de melhor no evento.
Na nossa chegada, fomos recepcionadas com a palestra de Rodrigo e Ricardo Piologo. Os irmãos são fundadores do Mundo Canibal, que ficaram famosos por animações como a "Avaiana de Pau" dentre outras. Além de produzirem o programa Partoba que consiste em compilados de vídeos tirados da internet com quedas bizarras e engraças com direito a uma narração bem hilária de Rodrigo Piologo. Eles também são responsáveis pelo canal Irmão Piologos Games aonde fazem resenhas de jogos e desafios que é necessário que você "seje homi", parafraseando Rodrigo, para conseguir realizar.
Era surpreendente como o ambiente estava agradável. Encontramos pessoas de diversos cantos do Brasil e da América do Sul. Havia uma família de Porto Velho que veio exclusivamente para a Brasil Comic Con. Também, observamos vários pais trazendo os filhos para o evento. Aliás, não apenas trazendo como também trajando os pequenos em cosplays. Afinal das contas, tradição se passa de pai para filho.
Duas fofurinhas vestidas de heróis - Foto: Talita Lazarini |
Orgulho dos pais - Foto: Talita Lazarini |
Tsutsui esteve no Anime Friends 2013 e nesse retorno já se sentiu um verdadeiro brasileiro. Ele recebeu os fãs com muito carinho, tirou fotos e distribuiu autógrafos. E não ficou só nisso! O eterno Jiraya fez diversas aparições no palco no último dia de evento. Uma das aparições iremos relatar mais tarde.
Família Lima mostrando seu lado extrovertido e geek - Foto: Talita Lazarini |
O show começou ás 19:10, aproximadamente 40 minutos de atraso, mas compensou toda a espera. Violinos, contra-baixo, teclado e guitarras deixaram exuberantes a versão, praticamente heavy metal, de "Carmina Burana: O Fortuna" uma das obras primas da música clássica e ditando o tom rock'n'roll do show eles prosseguiram com "Kashimir" um dos grandes sucessos do Led Zeppelin.
Lucas anunciou que prepararam o setlist dos sonhos. A performance foi dividida em três partes. Primeiramente eles iniciaram a sessão com temas de desenhos animados dos anos 80/90. Tocaram as aberturas de Thundercats, Simpsons, Flinkstones e He-Man. A diversão era clara no rosto do grupo, os sorrisos foram todos naturais e recordações não paravam de brotar nos olhos de quem acompanhava as músicas. Vê-los tão contentes com as músicas nos deu a sensação de proximidade, pois todos compartilhavam das mesmas memórias. Aquela barreira artista/público pareceu desvanecer.
A segunda parte foi constituída por temas de séries japonesas e animes. Para essa sessão, eles chamaram ao palco Ricardo Cruz que ficou responsável pelos vocais. Claramente não poderiam deixar de incluir os temas de abertura de Jaspion, Changeman, Jiraya - que contou com a participação especial de Takumi Tsutsui fazendo todos os gestos e poses do personagem - e fecharam com a maravilhosa "Pegasus Fantasy" do anime Saint Seiya ou se você preferir Cavaleiros do Zodíaco. Lucas mencionou que, enquanto ensaiavam a abertura de Jiraya no camarim, Tsutsui apareceu e disse a icônica frase "Eu sou Jiraya" e o músico não se aguentou de felicidade.
Para finalizar o show eles fizeram a sessão de filmes. Relembramos os temas de Darth Vadder "quando pensamos em Star Wars, queríamos tocar o principal tema do filme, mas preferimos o tema do vilão porque era mais divertido", disse Lucas. Incluíram ainda o tema de Robocop e do clássico de Michael Jay Fox " De Volta Para o Futuro".
No geral a Brasil Comic Con obteve um resultado satisfatório. Não houve amontoados de pessoas ou empurra-empurra. O público pode andar pelo espaço sem grandes problemas e o ar condicionado da casa funcionou perfeitamente. Não passamos nem frio, nem calor. Vale citar que tudo estava bem sinalizado. A única ressalva foi para a sinalização externa do evento. Pois foi complicado/confuso de encontrar o transporte para chegar ao local.
Torcemos para que a cultura geek continue se disseminando pelo Brasil e que aconteçam mais eventos desse tipo.
- 11:00
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Veja todas as atrações agendadas para a edição 2015 do aclamado festival criado por Perry Farrel |
Após meses de espera, finalmente foram anunciadas as bandas que se apresentam no Lollapalooza Brasil 2015! A quarta edição brasileira do festival ocorre nos dias 28 e 29 de março de 2015, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
O line-up, muito aguardado por esta que vos escreve, está bem coerente e mantém a característica das edições anteriores, que é de apresentar bandas novas ao público além de trazer importantes nomes da música nacional e internacional. Os headliners são Jack White, Robert Plant And The Sensational Space Shifters (confirmando os rumores de início), Pharrell Williams, Calvin Harris, Bastille, The Smashing Pumpkins e o estreante em terras tupiniquins Skrillex.
Alguns nomes retornam ao Lollapalooza Brasil, são eles Foster The People e o DJ Steve Aoki. Escolhas foram muito felizes, vale a pena ressaltar. O grupo californiano, liderado por Mark Foster, fez um dos shows mais empolgantes da edição 2012 arrancando diversas críticas positivas e fãs por todo o país. Já o DJ Steve Aoki marcou presença na edição de 2013 e agitou o público realizando uma performance de encher os olhos. Ambas atrações estarão ao lado de Kasabian, Alt-J, Interpol e Major Lazer.
Integram a lista de atrações as bandas Marina and the Diamonds (bastante admirada no Reino Unido), The Kooks, KONGOS, The Chainsmokers, Rudimental, Fitz and the Tantrums, St. Vincent, Dillon Francis, SBTRKT, Childish Gambino, Young The Giant (parte da programação da rádio paulistana 89FM), Pitty (presente no festival de 2013 porém como Agridoce), Banda Do Mar, Ritmo Machine, Molotov, DJ Snake, Carnage, Three Days Grace (volta com novo vocalista), O Terno, Mombojó, Boogarins, Bula, Far From Alaska (clique AQUI para ler a nossa entrevista com a banda), Victor Ruiz AV Any Mello, Big Gigantic, Fatnotronic, Vintage Culture, Baleia, Nem Liminha Ouviu, DJ Anna, E-cologyk Vs Jakko, Chemical Surf e Scalene.
Veja o vídeo com line-up completo:
Os interessados em conferir esse mega-festival devem desembolsar R$660 (inteira) e R$330 (meia) pelo Lollapass, válido para os dois dias de programação. Você pode comprar pelo site www.ticketsforfun.com.br, bilheteria do Citibank Hall em São Paulo (Av. das Nações Unidas, 17.955 – Santo Amaro) e nos pontos de venda em todo o país. A boa notícia é que o preço pode ser parcelado em até 3x sem juros nos cartões aceitos pela Tickets For Fun.
- 08:48
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Música traz baixo gravado por Champignon
Grande surpresa do rock nacional, a banda santista Bula anunciou na última semana sua formação e apresentou seu primeiro clipe, "Doses Gigantes". O grupo está se preparando para lançar seu primeiro álbum, "Não Estamos Sozinhos", ainda esse ano, pela Deck.
A faixa "Duas Caras" abre o CD e traz ex-membros do Charlie Brown Jr. participando. A bateria foi gravada por Bruno Graveto e o baixo pelo Champignon, numa de suas últimas gravações. "Essa música é uma homenagem ao Champignon, pessoa importantíssima na minha vida. Ele gravou esse baixo incrível para 'Duas Caras' e achamos justo compartilhar com os fãs" - declarou Marcão.
O lyric video foi gravado posteriormente no Electrosound Studio com os integrantes do Bula: Marcão Britto (voz e guitarra), Lena Papini (baixo) e Pinguim (bateria).
- 06:00
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Ferocidade e som impressionantes. Essa é a banda Helga. Foto: Carlos F. Castro. |
Por: Ingrid Natalie (@ingridnatalie)
Rock pesado, sem meias palavras e com uma assinatura singular. Isso que você encontra ao ouvir a banda Helga. Originada há menos de um ano, o quarteto carioca conta em sua formação com Pedro Nogueira (guitarra), Vital (voz), Raphael Miranda (bateria) e Melvin (baixo). Os experientes músicos já passaram por bandas como Jason, Brasov, Carbona, Luxúria e Rodox. Algo que chama muita atenção é a sonoridade do grupo transita entre grunge, stoner, hard, metal, dentre outros. Para os fãs de Soundgarden e Alice In Chains, é uma excelente pedida.
Extremamente comprometidos com sua arte, em pouco tempo a banda compôs o EP de estreia. O lançamento foi através do selo baiano Brechó Discos. Produzido por Alexandre Griva e masterizado por Chris Hanzsek em Seattle, o disco possui seis faixas que realmente vão prender seus ouvidos.
Se já não bastasse o currículo dos músicos e a qualidade musical, eles seguem propagando com efusiva vontade rock'n'roll de melhor qualidade pelos quatro cantos do Brasil. A banda se consagrou vencedora do concurso VOZPRATODOS e obteve a chance de performar na etapa paulista do festival Circuito Banco do Brasil dividindo o mesmo palco de MGMT, Paramore e Kings of Leon. Obviamente não foi uma vitória fácil. Os músicos passaram por um time de jurados e foram submetidos à votação popular junto com outros nove concorrentes.
Quer conhecer mais a trajetória da banda Helga? Confira nossa entrevista com os integrantes:
FRS: Conte sobre o início da banda. Como vocês se reuniram?
Pedro: Então, sabe aqueles amigos se encontrando pra tomar uma cerveja e levar um som? Foi exatamente assim, escolhemos uns covers, e com pouco tempo foram surgindo uns riffs de guitarra, quando vimos já tínhamos algumas musicas quase prontas. Dai foi virando uma bola de neve, uma coisa levou a outra.
FRS: Por que o nome 'Helga'?
Vital: Foi ideia do Melvin, vem de um documentário alemão de 1967 que aqui no Brasil se chamou "Helga: a vida íntima de uma jovem mulher". É um filme de educação sexual. E o nosso "H" é mudo!
FRS: Ouvindo as faixas "Eu Me Anulei" e "Minha Prisão" deu para sentir linhas de guitarra e vocal com toques de Soundgarden e Alice In Chains. Vocês se inspiram nas bandas dos anos 90? Quais as principais influências da banda?
Vital: Sim, rola muita influência dos anos 90... porque somos crias dos anos 90. Na real a gente vivenciou isso tudo, então essas bandas e as bandas mais antigas que influenciaram essas bandas (Black Sabbath, Motorhead) fazem parte da nossa formação.
Ouça a música "Eu Me Anulei":
FRS: Vocês recentemente lançaram o EP de estreia. Detalhe para nós sobre o processo de gravação.
Pedro: O processo de gravação foi bem simples, tínhamos as musicas muito ensaiadas, existem até mais algumas que não entraram no EP. Quando convidamos nosso amigo e produtor Alexandre Griva para o ensaio, ele falou "galera, tá pronto, não vamos mexer em nada, e vamos gravar ao vivo, pois pegamos a energia da banda tocando junto!" E foi assim que rolou, gravamos juntos ao vivo, depois eu dobrei as guitarras, Vital destruiu nas vozes, e tava pronto. Sem firulas.
FRS: Um dos momentos mais importantes para a banda em 2014 foi a performance no Circuito Banco do Brasil. Qual foi a reação do grupo ao serem selecionados para tocarem no festival?
Pedro: Foi incrível, nós somos uma banda novíssima, estamos engatinhando ainda, e sermos selecionado por votação popular não tem preço!! Ficamos muito felizes!!
FRS: Como foi o tratamento da produção do Circuito Banco do Brasil com a banda?
Helga durante o Circuito Banco do Brasil no dia 01/11/2014. Foto: Eduardo Magalhães |
Pedro: Só temos a agradecer todos da produção do Circuito Banco do Brasil, TODOS tiveram o maior carinho e atenção com a gente. Muito bom ter pessoas assim ao nosso lado.
Vital: Realmente não senti um tratamento inferior por sermos uma banda "vencedora de concurso", tivemos todo o suporte: van, camarim, passamos o som até! Foi uma experiência muito boa. E o show foi demais.
Melvin: O público foi ótimo também. Quase todo mundo já estava lá na hora do nosso show, e foram muito receptivos. Estamos recebendo mensagens até agora.
FRS: Na opinião de vocês, qual o principal papel das bandas independentes no rock nacional? Há mais apoio ao underground atualmente?
Vital: Não sei se a as bandas independentes tem um papel a cumprir... vejo artistas querendo produzir e mostrar seu trabalho, independente de ter alguém apoiando ou não. Acho que essa é o recado que a cena independente dá: vamos fazer, não vamos esperar ninguém fazer pela gente. Sobre o apoio... acho que se comparar com os anos 1990, menos, porque naquela época tinha centenas de fanzines, rádios e uma imprensa mais interessada no rock. Talvez esse interesse no rock esteja voltando, vide o próprio festival que participamos. Tomara.
FRS: Quando dezembro se aproxima sempre começamos a fazer resoluções para o ano seguinte. Quais os planos da Helga para 2015?
Vital: A banda não tem nem 2 anos de vida, então a lista de coisas pra fazer é enorme! Basicamente fazer bastante show pra divulgar nosso EP, continuar fazendo música nova, descolar mais parcerias (temos o apoio da Brechó discos da Bahia e também da marca de camisetas Reverb, entre outros amigos que ajudaram até aqui), enfim... quando se quer fazer um lance direito, sempre tem muita coisa pra fazer. É um trabalho diário.
FRS: Espaço livre para deixar mensagem aos fãs e futuros seguidores da Helga.
Vital: Baixem nosso EP em http://helgaoficial.bandcamp.com, curtam nossa pagem em www.facebook.com/helgaoficial e apareçam nos shows!
- 10:18
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Há pouco tempo Pitty lançou seu novo álbum, "SETEVIDAS" (Deck). Enquanto roda o país divulgando o novo trabalho, ela lança o clipe do segundo single, "Serpente". O vídeo foi dirigido por Charly Coombes, ex-tecladista do Supergrass, e que tem trabalhado em diversos clipes de sua nova banda, Charly Coombes and The New Breed.
Filmado em duas locações diferentes no estado de São Paulo, o vídeo traz as ideias de mutação e transformação passadas na letra de "Serpente". Pitty, sua banda, formada por Martin Mendonça (guitarra), Duda Machado (bateria), Gui Almeida (baixo) e Paulo Kishimoto (teclado), e amigos interpretam membros de uma seita durante um ritual.
Veja o resultado:
- 14:56
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Fãs do grupo californiano se reúnem para celebrar o amor pela banda e aniversário do vocalista Anthony Kiedis
Texto: Bianca Silva; Fotos: Paulo
É absolutamente comum ver fãs compartilhando uma foto para registrar o aniversario do ídolo. Porem, já imaginou celebrar o aniversario dele de verdade? Esse fato aconteceu no sábado 01/11 no Rio de Janeiro, mais precisamente no bairro da Lapa. Fãs de todo o Brasil se reuniram para comemorar o aniversario do vocalista da banda Californiana Red Hot Chili Peppers e compartilhar o amor pela banda.
A festa estava incrível, com uma decoração especial para receber os mais de 200 fãs de todos os cantos do Brasil, que incluía chapeuzinho, balões e um Anthony Kiedis em tamanho real. A banda Pepperone animou a noite com um setlist de 36 musicas, como: Party On Your Pussy, Scar Tissue, Don’t Forget me, Give it away, Annie wants a baby, Soul to Squeeze, Desecretion Smile, dentre outros sucessos.
Um dos pontos mais altos da festa com certeza foi a participação de um fã ilustre da banda, o Russo, para quem não conhece sua historia está ai o vídeo:
Ele foi convidado por um dos membros da Pepperone, Marcelo para participar da festa:
Posso dizer com toda certeza que ele foi uma das pessoas que mais animou a festa, pulou e cantou o tempo todo. Além disso rolou sorteio de vários brindes. Então, só tenho a dizer que a noite foi mais que especial, poder curtir esse momento com pessoas que compartilham o mesmo amor e carinho pelos Peppers foi incrível, quem tiver interesse em participar da festa, basta curtir a pagina da Red Hot Chili Party no facebook, lá você encontra todas as informações sobre local, ingresso.
- 08:34
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Foto: Rodnei Rosa (Ruído Produções) |
Fotos: Rodnei Rosa (Ruído Produções)
Eu conheci o One Ok Rock há pouco mais de um ano, apesar da banda já ter quase 10 anos de carreira. Por sorte, a passadinha deles pela América do Sul foi divulgada bem na época em que eu mais estava ouvindo, então não pensei duas vezes antes de comprar o ingresso! O que me deixou mais feliz é que graças ao deus do Jrock não teria essa palhaçada de pista VIP, como no the GazettE e no X Japan. Nesses shows eu não havia conseguido comprar o VIP e fiquei bem atrás, então era questão de honra ficar perto da grade desta vez. No fim das contas, valeu a pena todo o empurra-empurra e o esforço.
O show aconteceu domingo (02/11) no Cine Jóia, localizado no bairro da Liberdade, em São Paulo. Ponto super positivo para a casa, que abriu as portas religiosamente às 18h em ponto, como planejado. O show estava previsto para as 20h e também foi pontual, dando tempo mais que suficiente para as quase 1500 pessoas se acomodarem. Eu consegui ficar bem perto do palco, mas muita gente preferiu ficar mais atrás onde tinha um barzinho ou no mezanino, que estava liberado também.
Faltando alguns minutos para as 20h, as paredes por trás do palco foram preenchidas com projeções do nome da banda e o primeiro a aparecer foi Tomoya, o baterista. Logo o baixista Ryota e o líder, Toru (o guitarrista japa mais gato da face da Terra) se juntaram no palco para uma Intro instrumental, que deixou o público eufórico e ansioso pela entrada do vocalista Taka, puro carisma e simpatia.
Foto: Rodnei Rosa (Ruído Produções) |
Assim que ele subiu ao palco a banda emendou no comecinho de Deeper Deeper, mas eu perdi as palminhas da introdução porque o empurra-empurra estava bem violento no começo. Consegui me recompor para curtir a sequência sem pausa de Nothing Helps e Re:make, uma das minhas preferidas. Cara, como a presença de palco deles é FODA! Eu só tinha olhos pro Taka (a propósito as tatuagens dele são incríveis) e pro Toru, que além de lindo também é muito cheio de energia! Ele pulava, subia nos retornos, girava, andava pelo palco e cantava as músicas o tempo todo. Aliás, o Taka também é bastante performático, e eu levei um susto quando ele arremessou o microfone super alto e deu um salto pra pegar ele no ar! Ô loco! Eles sabem como deixar o público empolgadasso o tempo todo.
Foto: Rodnei Rosa (Ruído Produções) |
Antes de anunciar Clock Strikes, uma das mais esperadas da noite, o Taka saudou os fãs brasileiros com seu inglês surpreendentemente bom. Ele agradeceu, falou “Love you, guys!” e disse que na próxima turnê voltariam pra cá com certeza. “I promise!” - será? Então depois da música ele saiu do palco, dando espaço para uma pequena Jam Session, que particularmente nem achei nada de mais.
Foto: Rodnei Rosa (Ruído Produções) |
Foto: Rodnei Rosa (Ruído Produções) |
Foto: Rodnei Rosa (Ruído Produções) |
O Taka voltou ao palco com a Mighty Long Fall, que eu fiquei surpresa por ter curtido muito, pois ela não estava entre as minhas favoritas. Pra falar a verdade eu reclamei bastante quando vi que ela e a Decision estavam na setlist, ao invés de ONION e Ending Story, que infelizmente não foram tocadas. Mas como era de se esperar, eles mandaram super bem e até me fizeram gostar mais delas, assim como a Be the Light , que foi bem emocionante.
Então rolou a Stuck in the Middle, música inédita que está sendo tocada durante toda a turnê. Eu fiquei muito impressionada com a potência da voz do Taka e em como ela é ainda mais bonita ao vivo. Principalmente na música seguinte, NO SCARED que eu já curtia e que em matéria de empolgação foi com certeza um dos destaques do show.
Foto: Rodnei Rosa (Ruído Produções) |
Depois dela, o Taka anunciou a última música, que seria a super obrigatória The Beginning. Mas todo mundo já sabia que ela não era a última de verdade. Como os setlists do Chile e da Argentina foram iguais, já estávamos esperando Wherever You Are no encore. Isso estava desagradando muita gente por sinal, inclusive eu, que acho a música chatinha. Mas no dia anterior, o meu amigo Ricardo, que tem uma boca daquelas, disse: “Ah, vocês vão ver, no fim das contas vai acontecer alguma coisa muito foda que vai deixar o encore legal”. Dito e feito! Assim que o Taka e o Toru (com um violão <3) voltaram ao palco, um fã aleatório tacou um chapéu no palco, que por sorte o Taka pegou no ar. O guri tinha colocado o celular dentro, e muita gente achou que ele estava pedindo outra música. Alguns gritavam pra eles tocarem Liar ou Kanzen Kankaku Dreamer. Mas o Taka não entendeu o que estava escrito e desceu até a grade pra falar com o cara. Logo depois entendemos o que ele queria: pedir a namorada em casamento no palco. O guri subiu primeiro, cumprimendou os caras, e o Taka chamou a menina lá pra cima. Ela era era nisei, e foi engraçado que ele tentou falar algo em japonês, e quando ela não entendeu ele disse: “What the fuck? But you look like japanese!”.
Foto: Rodnei Rosa (Ruído Produções) |
Em seguida foi bem fofo, o cara fez uma declaração de amor pra ela, com o microfone, ela chorou muito, o Taka ficou filmando os dois e depois gritou “SHE SAID YES!!”. Nesse meio tempo, uma garota subiu no ombro de alguém, só de sutiã, e o Taka disse “Ah, bota essa gostosa aqui no palco também!” (mentira, não foi isso que ele disse XD). Mas foi meio aleatório e acho que a garota quebrou um pouco o clima romântico do momento, além dela nem saber cantar a música direito. Mas o casal estava cantando juntinho, e foi super fofo.
No fim, o Tomoya e o Ryota voltaram ao palco com uma bandeira do Brasil que os fãs assinaram, como de praxe. Em resumo, a banda conseguiu fazer um show FODA mesmo com uma setlist curta e meio cagada (faltou tanta coisa boa dos álbuns mais recentes!), e valeu super a pena. Os brasileiros BR BR HUE HUE imortalizaram com o melhor final de show da turnê, com certeza! Espero que esses LINDOS cumpram a promessa e venham pra cá na próxima. ♥
Foto: Rodnei Rosa (Ruído Produções) |
SETLIST:
Intro Jam (sem vocal)
Deeper Deeper
Nothing Helps
Re:make
Clock Strikes
Jam Session (sem vocal)
Mighty Long Fall
Be the light
Decision
Stuck in the Middle
NO SCARED
The Beginning
ENCORE:
Wherever you are
__________________________________________________________________
A designer desse site resolveu sair de seu covil encantado dos unicórnios pra postar esta resenha feita pela nossa queridissima colab. Lizie (essê dois eteeeeernoo)! Ela também tem um blog que fala sobre suas viagens, e as doideiras pra assistir shows de suas bandas do "kokoro" (♥)! Vocês podem saber mais sobre ela aqui www.mariamochileira.wordpress.com! Não esqueçam de comentar o que acharam logo abaixo :)!!!!
Fotos cedidas por: Rodnei Rosa (Ruído Produções)
- 19:01
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Boa quase-meia-noite à todos os nossos mocinhos e mocinhas do roque que estavam morrendo de vontade de me matar porque eu não apareci até agora! Mas já cheguei! Precisam ficar bravinhos(a) comigo não, viu?
E o nosso clipe escolhido da semana éééééééééééééé....
- 17:54
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Entenda porque Jake Bugg é um dos artistas mais importantes da atualidade e porque você deve assisti-lo em Novembro
Por: Ingrid Natalie (@ingridnatalie)
Maus línguas sempre dizem que o rock está carente de artistas de peso e que não possui tanta relevância como em outras décadas. Todo esse discurso é puramente dor de cotovelo. Um dos músicos que representa essa forte do rock atual chama-se Jake Edwin Kennedy ou mais conhecido por Jake Bugg.
O músico prodígio de 20 anos nasceu em Nottingham, Inglaterra e desde muito jovem mostrou vocação para música. Ele começou a dedilhar as seis cordas do violão aos 12 anos por influência de seu tio Mark. Bugg se dedicou a estudo de tecnologia musical no colégio Clifton, mas largou a escola aos 16 anos. Após sair do colégio, continuou compondo e tocando suas próprias músicas, influenciadas por The Beatles, Layne Staley, Johnny Cash, Oasis, Donovan, The Everly Brothers e Jimi Hendrix.
Se você pensa que ele fez uma escolha errada, está redondamente enganado. No ano de 2011, a BBC convidou Bugg para se apresentar na etapa de "novos talentos" no Festival de Glastonbury, na época ele tinha apenas 17 anos. A performance chamou atenção da gravadora Mercury Records que fechou contrato com o jovem artista.
Em 2012 Jake lançou seu primeiro álbum de estúdio, auto-intitulado Jake Bugg. Os acordes folks da guitarra e a pitada country rock fizeram ele receber o título de "novo Bob Dylan", críticos elogiaram sua simplicidade e seu vocal maduro. Em questão de dias o álbum alcançou a primeira posição nas paradas do Reino Unido e da Escócia. Nos Estados Unidos, o álbum alcançou a 75.ª posição na Billboard 200, vendendo pouco mais de seis mil cópias em sua primeira semana.
2013 foi um ano importante para Jake Bugg. O lançamento do segundo álbum, "Shangri La", selou completamente o prestígio dele na indústria da música ao inserir seis singles nas paradas, como “What Doesn’t Kill You”, "Slumville Sunrise", e o mais recente “There’s a Beast and We All Feed It”, que colocam suas habilidades como músico ainda mais em evidência.
Ufa! Mas, a história ainda não termina por aqui. Esse ano o músico esteve no Brasil durante o festival Lollapalooza Brasil no dia 05 de Abril. A passagem por terras tupiniquins foi tão produtiva que render um EP, lançado em outubro, intitulado "Napster Brazil EP". O registro exibe as músicas "Lightning Bolt" e "Trouble Town", ambas do primeiro álbum, e "There’s A Beast And We All Feed It" e "Slumville Sunrise", do mais recente trabalho. Você pode ouvir 30 segundos de cada faixa nesse link: http://br.napster.com/artist/jake-bugg/album/napster-brazil-ep
Se você pensa que ele fez uma escolha errada, está redondamente enganado. No ano de 2011, a BBC convidou Bugg para se apresentar na etapa de "novos talentos" no Festival de Glastonbury, na época ele tinha apenas 17 anos. A performance chamou atenção da gravadora Mercury Records que fechou contrato com o jovem artista.
Em 2012 Jake lançou seu primeiro álbum de estúdio, auto-intitulado Jake Bugg. Os acordes folks da guitarra e a pitada country rock fizeram ele receber o título de "novo Bob Dylan", críticos elogiaram sua simplicidade e seu vocal maduro. Em questão de dias o álbum alcançou a primeira posição nas paradas do Reino Unido e da Escócia. Nos Estados Unidos, o álbum alcançou a 75.ª posição na Billboard 200, vendendo pouco mais de seis mil cópias em sua primeira semana.
2013 foi um ano importante para Jake Bugg. O lançamento do segundo álbum, "Shangri La", selou completamente o prestígio dele na indústria da música ao inserir seis singles nas paradas, como “What Doesn’t Kill You”, "Slumville Sunrise", e o mais recente “There’s a Beast and We All Feed It”, que colocam suas habilidades como músico ainda mais em evidência.
Ufa! Mas, a história ainda não termina por aqui. Esse ano o músico esteve no Brasil durante o festival Lollapalooza Brasil no dia 05 de Abril. A passagem por terras tupiniquins foi tão produtiva que render um EP, lançado em outubro, intitulado "Napster Brazil EP". O registro exibe as músicas "Lightning Bolt" e "Trouble Town", ambas do primeiro álbum, e "There’s A Beast And We All Feed It" e "Slumville Sunrise", do mais recente trabalho. Você pode ouvir 30 segundos de cada faixa nesse link: http://br.napster.com/artist/jake-bugg/album/napster-brazil-ep
Sem tempo de deixar os fãs com saudade, Jake Bugg está de malas prontas para o Brasil novamente. O músico retorna para três shows em novembro. Em Porto Alegre, no dia 25, no Pepsi On Stage, no dia 27 no Citibank Hall, em São Paulo e finaliza sua passagem pelo país no dia 28, no Rio de Janeiro, também na casa de shows Citibank Hall. Ingressos podem ser adquiridos pela internet no site: www.ticketsforfun.com.br
Em outubro ele apresentou duas músicas novas durante show na Motorpoint Arena Cardiff, em Gales. As canções se chamam "Hold On" e "Down The Avenue". Veja os vídeos abaixo:
Em outubro ele apresentou duas músicas novas durante show na Motorpoint Arena Cardiff, em Gales. As canções se chamam "Hold On" e "Down The Avenue". Veja os vídeos abaixo:
- 15:01
- 0 Comentários
Faith No More prepara novo álbum com lançamento previsto para Abril de 2015 |
Por: Ingrid Natalie (@ingridnatalie)
Não sei quanto vocês, mas essa humilde redatora está muito ansiosa por 2015. Diversas bandas importantes anunciaram o lançamento de novos discos de inéditas para o ano que vêm, e particularmente Faith No More tem me deixado bastante curiosa em relação do que está por vir. O grupo liderado por Mike Patton volta ao estúdio após 18 anos o lançamento do último trabalho.
Em entrevista a revista Revolver, o baixista Bill Gould revelou que o sucessor de "Album Of the Year" (1997) possui influencias de Link Wray, Cramps, Siouxsie and the Banshees e um pouco de black metal. O primeiro single oficial chama-se "Motherfucker" e será lançado em um vinil de 7 polegadas durante o Record Store Day na Black Friday do dia 28 de novembro. No entanto, esse bolachão será de edição limitada de 5,000 cópias!
Bill Gould se encarregou da produção do novo trabalho, que será lançado em seu próprio selo, Reclamation Records, e distribuído pela gravadora do vocalista Mike Patton, Ipecac Recordings.
Mike Bordin (bateria) e Bill Gould (baixo) discutindo detalhes da gravação |
Como a maioria tudo Faith No More tem feito, o novo álbum está previsto para chegar nas prateleiras em abril 2015 - seguirá própria assinatura singular do grupo, independentemente do que fãs e críticos podem querer ou não quer que ele seja. "Vai ser muito diferente do que qualquer outra coisa lá fora, mas isso é a questão", afirma Gould. "É uma combinação do que nós não ouvimos no mundo exterior e o que sentimos que falta nas outras bandas. E, no final, ele vai parecer como Faith No More. "
Fonte: Revolver Magazine
- 15:04
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E o clipe escolhido de hoje, pra ir direto ao ponto porque fiquei sem assunto escrever aqui, vindo diretamente da nossa jukebox mágica ééééééééééééé........
- 18:20
- 0 Comentários